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La force des choses
26.2.08
 
From high mountains
Nun feiern wir, vereinten Siegs gewiss,
Das Fest der Feste:
Freund Zarathustra kam, der Gast der Gaste!
Nun lacht die Welt, der grause Vorhang riss,
Die Hochzeit kam fur Licht und Finsterniss.....
Sure of our victory, we celebrate
The feast of feasts:
Friend Zarathustra came, the guest of guests!
The world now laughs, rent are the drapes of fright,
The wedding is at hand of dark and light.....
Sils Maria 1885

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25.2.08
 
Amor fati
Não quero fazer guerra ao que é feio.
Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores.
Que minha única negação seja, desviar o olhar!
E de todo em todo e tudo somado: um dia quero ser apenas alguém que diz sim.





Tudo é morrer e esquecimento da morte…

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22.2.08
 
Campos

Há sem dúvida quem ame o infinito
Há sem dúvida quem deseje o impossível
Há sem duvida quem não queira nada
Três tipos de idealistas e eu nenhum deles
Porque eu amo infinitamente o finito
Porque eu desejo impossivelmente o possível
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser
Ou até se não puder ser…

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12.2.08
 
Gedanken uber Nietzsche – resposta ao Luís
Peço desculpa pela demora, com a idade o tempo torna-se um recurso escasso, não é só porque diminui em sentido lato, mas também porque aumenta o tempo de resposta cerebral, lol… Deus te preserve da velhice!
Bom, é verdade Luís, além de Bergson, tenho também um interesse especial por Nietzsche, é como um amor antigo… mas o gosto transformou-se em desgosto.

Quando novo, Nietzsche atraiu-me mais que qualquer outro (com uma excepção no velho Sócrates); Desde cedo eu senti aversão aos grandes sistemas complexos, completos e muito reluzentes de “verdade”, como as filosofias de Kant e de Hegel. Além das dificuldades de compreensão (nunca é demais repetir, sou bem limitado) parecia-me que a filosofia não podia aproximar-se do mundo à maneira da Ciência, numa forma conceptual.

Nietzsche deu-me isso, atraiu-me o seu anti-racionalismo poético, o quebrar do poder da filosofia abstracta – apesar dessa ruptura ter começado, de facto, com Schopenhauer. Atraiu-me também o amor à vida que nele, contrastante com a frieza conceptual dos grandes sistemas anteriores. A partir da Genealogia da Moral – e depois no Ecce Homo, onde se auto-revela – surge muito forte o repúdio do cristianismo. Senti, com desgosto, um implacável afastamento da minha própria noção de vida.
Graças a Deus, logo em seguida, encontro Bergson… tornou-se-me evidente que a filosofia da vida, podia seguir um rumo diferente. Apesar de me parecer clara, a influencia de Nietzche, para mim Die schenkende Tugend está muito mais representada na filosofia de Bergson do que na do anterior: A Humanidade não é um simples meio para o Super-homem, é o objecto do Amor de Deus.

Gostava de ser curto, mas com Nietzsche é difícil… Confirmo que, sim, temos interpretações diferentes. Mas aplico-me a referência mesma do mestre (na Genealogia da Moral) a Lutero (na Dieta de Worms): “Eis-me aqui, não posso fazer de outra maneira; ao menos tenho a coragem do meu julgamento”
Primeiro que tudo, sei que Friedrich Nietzsche não era um proto-nazi, e que abominava os totalitarismos (amando a liberdade), que abominava os nacionalismos e militarismos (em particular, da Alemanha), e os mitos racistas, como é o anti-semitismo (admirava mesmo o povo judeu e os profetas de Israel).
Devo também dizer, que sei perfeitamente que a sua obra - editada desordenadamente, muitas vezes, mal traduzida e incompleta, a isso se prestava - foi manipulada e falseada, em particular pela irmã, de forma a caucionar a ideologia Nazi. Nietzsche com toda a probabilidade nunca aceitaria apoiar essa gente, e por muito menos afastou-se de Wagner.
Finalmente, quando dizes “é imperioso conhecer bem o léxico de um filósofo antes de nos apressarmos em juízos”, faz-me a justiça de não me julgar tão simples; com a desvantagem de não saber alemão, claro que tive que buscar ajuda (por sinal muito favorável ao filósofo), para reler a obra. Como já disse o Eduardo Lourenço, a filosofia de Nietzsche é de uma equivocidade irremediável; cada conceito encerra em si uma multiplicidade de significados que, na prática, chegam a subverter o princípio da identidade.
Mas não é disso que falo. De todo!

A minha condenação de Nietzsche não é política, é moral; o que digo - acompanhando o próprio - é que há uma incompatibilidade irremediável entre o cristianismo e Nietzsche; a moral cristã é altero-centrica e a proposta por Nietzsche é ego-centrica; daqui e também da separação das tipologias morais em fortes e fracos, derivou o gérmen dos horrores totalitários, e não só (mantenho que o existencialismo ateu também bebe desse veneno, mas é outra história).

Quando dizes que “Nietzsche reconhece a nossa condição de escravos mas tem os olhos postos na nossa condição de mestres” e que “na sua visão, é possível que todos se tornem mestres e ninguém escravo”, acho que és mais do que benevolente, estás a contrariar o mestre; é aqui que reitero o erro dele e é este o pomo discórdia.
Não estarei, talvez, a ver as coisas correctamente, como dizes.
Mas estou bem acompanhado… as palavras que disse, são quase textualmente as de Bergson (foi quem me chamou a atenção)… vai mesmo em francês “(…) ce dimorphisme ne separe pas les hommes en deux catégories irreductibles, les uns naissant chefs et les autres sujets.
L’erreur de Nietzsche fut croire à une separation de ce genre: d’un coté les «esclaves», de l’autre les «maitres». La vérite est que le dimorphisme fait le plus souvent de chacun de nous, en meme temps un chef qui a l’instint de commander et un sujet qui est prêt à obeir, encore que la seconde tendance l’emporte au point d’être la seule apparente chez la plupart des hommes.” Les deux sources, Bergson, PUF 1976, p. 296

A essência do Ser é a vontade de poder, isto é, na forma simples, uma polaridade essencial de ser mais;mas que pode ser positiva ou ser negativa. Na genealogia moral, essa antítese conduz à oposição “fraco-forte”, que se traduz por um lado no tipo gregário, passivo, defensivo, vulgar, em oposição a um segundo tipo (aqui reside o dimorfismo) solitário, activo, agressivo, nobre. Nas palavras do mestre: Os fortes aspiram a separar-se e os fracos a unir-se, se os primeiros se reúnem é para uma acção agressiva comum, que repugna muito à consciência de cada um; pelo contrário, os últimos unem-se pelo prazer que encontram em unir-se; porque isso satisfaz o seu instinto, assim como irrita o instinto dos fortes.” (Genealogia a Moral)

Mantenho, com Bergson, que para Nietzsche, esse antagonismo é profundo e inultrapassável. Mais, que para Nietzsche, isso deve ser interpretado, não como uma antítese para se resolver numa síntese, mas como separação que divide e distingue; “Para que os enfermos não contagiem a sua doença aos sãos, é preciso fazer uma rigorosa separação… deverão os sãos ser médicos dos fracos?... Não, porque não saberiam este ofício, e porque o elemento superior não deve rebaixar-se até ser instrumento do inferior. Os fortes devem defender-se; a sua importância é maior; são eles a garantia do futuro, os responsáveis da humanidade. O que eles podem e devem fazer, nunca o deverá nem poderá um doente; mas eles tão pouco o poderiam fazer, se fossem médicos, consoladores, ou salvadores de doentes!” (Genealogia a Moral)

Uma selecção natural á maneira de Darwin…
Por isso não podemos confundir isto com a oposição hegeliana (anterior) entre mestre e escravo, essa sim dialéctica e admitindo funcionar com reciprocidade nas relações entre os dois conjuntos (biunivocamente). Nos seguidores hegelianos da asa esquerda, o conceito de “dominante” refere-se apenas ao grupo que controla o poder, mas esse pode mudar.
Não é assim para Nietzsche, aí os que seriam “naturalmente” dominantes não o são hoje; de facto estão escravizados pelo número massivo dos verdadeiros escravos. A oposição nietzscheana baseia-se numa clivagem, numa ruptura na humanidade, que Nietzsche nem deseja reduzir, mas pelo contrário acentuar (e libertar os “naturalmente” nobres): “Os doentes são o maior perigo da humanidade; (…) Os desgraçados, os vencidos, os impotentes, os fracos são os que minam a vida e envenenam e destroem a nossa confiança. Como escapar a este olhar triste e concentrado dos homens incompletos? Este olhar é um suspiro que diz: “Ah! Se eu pudesse ser outro! Mas não há esperança: sou o que sou; como poderia libertar-me de mim próprio? Estou cansado de mim próprio!...” (Genealogia a Moral)

O antagonismo entre os fortes e os fracos deve ser forçado ao limite, para que no futuro possa surgir de um lado, nitidamente separado, o rebanho da normalidade, da uniformização, do gregário, e do outro uma a elite de homens elevados, nobres, excepcionais, dominando a massa inferior; é dessa elite que irá aparecer um ser novo, cuja diferença para o homem, é como a que existe entre o homem e o animal. O homem é a ponte entre o animal e o super-homem e isto é evolucionismo puro…
A ascensão na filosofia de Nietzsche é em direcção ao super-homem, que representa a ultrapassagem do homem. Ergue-o no tempo futuro, forte, independente, nobre, com uma única regra moral para si mesmo, na armadura da dureza, livre da brandura degenerada da moral cristã. Mas… e porque devemos nós esforçar-mo-nos para a vinda de tal ser, porquê sacrificar milhões de homens a um egoísta numa escala colossal… por muito nobre que possa ser?
A essência do conceito de moral não implica uma relação, a biunívocidade? Pode-se chamar moral à entrega a si mesmo? Haverá mesmo uma moral solipsista? Para quê, se o super-homem irá viver solitário esplendor futuro?

Quanto ao efeito da moral egoísta na humanidade, peço auxílio a um filósofo que penso (este sim) comungamos ambos: “É fácil ver que o recurso a técnicas (de aviltamento) só é possível num mundo onde os valores universais são calcados aos pés; (…) esses mesmos valores no seu âmbito referencial, isto é, enquanto conferem á existência humana – a toda a existência humana – a sua dignidade própria. De passagem direi que neste caso é impossível não imputar a Nietzsche alguma responsabilidade, pelo menos indirecta, nos horrores de que fomos e somos testemunhas.
(…) Para além do bem e do mal ele quis instaurar um bem superior. Isso não impede – ou ele não viu ou erradamente julgou poder pô-lo de parte – que no nível da experiência, o para além se transforma num para aquém e (…) a transcendência se resolve em transdescendencia. Pense-se o que se pensar finalmente da oposição entre a moral dos senhores e a dos escravos, e admitindo que ela possa ter sentido aceitável, é evidente que introduzida na História, a distinção só podia degradar-se e levar ás piores aberrações.” (Gabriel Marcel, Os homens contra o homem)

Nietzsche estava possuído de um ideal para os homens, não estava contente com o homem tal como ele é, na sua pequenez e miséria. Honra lhe seja feita por isso!
Era um idealista por temperamento e até era religioso, embora… ateu.
No entanto, na minha perspectiva, falseou a posição e a meta do homem.
A sua filosofia, apesar de todos os protestos em contrário, parece-me radicalmente pessimista.
Apenas aceitando o sofrimento da vida, mas reconhecendo o apelo divino, pode a Humanidade saltar para fora do Niilismo – que Nietzsche tanto abominava – e retomar o verdadeiro caminho da ascensão da vida. Para Deus.
Porque o homem procedendo do Criador, estará destinado a voltar para ele, não a negá-lo para se tornar Deus; Aí tens em Nietzsche, o pecado original.
O Super-homem para se erguer, fá-lo necessáriamente sobre o abater e amesquinhar do humano. Ao contrário de Jesus.

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10.2.08
 
Ao Luis...
Dizes: “Que o povo alemão tenha seguido gente tão estúpida é o que me continua a deixar perplexo”…

E não vês a influência de Nietzche?
O erro fundamental foi, acreditar, e fazer acreditar, que há uma divisão na Humanidade; de um lado “mestres” e do outro “escravos”.
Porque não é verdade, na realidade cada um de nós é simultaneamente chefe com o instinto de comandar e sujeito prestes a obedecer; ainda que a segunda tendência seja a mais aparente nas massas humanas.
Mas a História mostra com frequencia, modestos cidadãos, humildes e obedientes, que um belo dia se levantam com a pretensão de conduzirem homens; é o que vemos em todas as revoluções.

Até à década de trinta, e durante a ascensão do Nazismo, as modas filosóficas andavam muito nessas bandas; era fácil, aliando o anti-semitismo europeu antigo, fazer passar a ideia de que há raças fortes, puras e outras degeneradas, fracas, inversoras dos valores para sobreviverem (note-se que a filosofia do super-homem não era, em si, racista) pois o seu carácter negativo era constitutivo e imutável. Tinham de ser seleccionados...
E de seguida fácil também é estatuir, como negativa a moral dos fracos, em particular a piedade cristã, e como positiva a moral afirmativa, irracional mas estética, a dos fortes (no fundo, a cruedade); e assim justificar agir mal, porque já não é mal, mas um embuste dos fracos.
Repare-se também, como parecem emergir do filme dois paralelos, um entre esta multidão e a que vociferava a Pilatos “crucificai-o! crucificai-o!”; e outro entre o criminoso inveterado e o propagado carácter "imutável" dos judeus.

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Fiorano matina... na corte do campeão do mundo... só cromos!...

A duração é um bocado indigesta para quem não gosta disto, mas para um tiffosi é qualquer coisa como passar uma manhã em Alcochete a ver o treino do meu querido Sporting :)
Numa segunda feira do mês passado, é um dia de trabalho como em qualquer empresa, sendo que nesta, o negócio é produção de velocidade "tout court".
Como se trata dos primeiros passos do novo carro para 2008, apresenta-se a fina flor, só para cheirar, e podemos ver acompanhando Kimi, o presidente Montezemolo, o Jean Todt, Massa e até para o fim aparece o velho Schumi.
Também observamos o luxo de meios, que nem na McLaren se atinge, a começar por ter à disposição uma pista privada e a acabar no cuidado com que tudo é tratado; por exemplo, aquele pormenor da zona coberta para sair para a pista, que me faz lembrar o terminal das ambulâncias em Santa Maria, lol

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8.2.08
 

O que há em mim é sobretudo cansaço

Não disto nem daquilo

Nem sequer de tudo ou de nada

Cansaço assim mesmo, ele mesmo

Cansaço


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7.2.08
 
Padre António Vieira (1608-1697)
Todos os homens prometem a Deus o dia de amanhã,
e quase todos dão ao demónio o dia de hoje.

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5.2.08
 
Manara Bis

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4.2.08
 
Manara
"vá, ânimo! ninguém quer molhar o bico?"

Entro na modesta tabacaria de bairro, e dou de caras com isto.
Tive que pagar também uma revista qualquer (já nem sei qual) que vinha apensa, tirando partido das minhas fraquezas, mas "noblesse oblige" já dizia o outro.

Que vergonha! - solta escandalizada a senhora do balcão - não o imaginava a comprar revistas pornográficas...
Pois pois - respondo-lhe eu sem me dar ao trabalho de explicar a diferença entre pornografia e erotismo - só que esta é a melhor do mundo... e não se esqueça de me guardar a do mês que vem ;)

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3.2.08
 
Formula one linguini

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Da ética dos votos de pesar

O deputado Alberto Martins considerou ontem que um voto de pesar pela morte do rei de Portugal seria um “voto contra a República”. Põe-se-me a questão: porquê? terá a República mandando os assassinos, ou aceita tais processos políticos?
Contudo no dizer do grão-mestre da Maçonaria António Reis, esta é “injustamente acusada” - e o Partido Republicano, ainda mais, pois houve mesmo monárquicos implicados - da autoria do regicídio. O próprio ex-grão mestre Magalhães Lima, condenou o acto ao tempo. Como poderia ser então “um voto contra a república”?
Por outro lado, o deputado
Fernando Rosas negou o mesmo voto por rejeitar uma “posição oficial sobre o Regicídio”. Lembrei-me logo de uma outra, diferente, “posição oficial” aquando do falecimento do Dr. Álvaro Cunhal. E da, apesar de tudo, diferente posição do PSD ao tempo.

Até aceito que se abstenham, concordo com o ministro da Defesa ao impedir a presença oficial das Forças Armadas. Mas como alguns socialistas não compreendo um voto contra e menos ainda que a República - e o Partido Socialista não é dono da República - se sinta atingida pela memória de um dos, até há pouco, mais injustiçados chefes de estado portugueses. Junto-me, por uma vez, ás palavras do famigerado VPV: “Comemorar o assassinato de um homem talentoso e bem-intencionado, prisioneiro do seu tempo e de uma velha história, não devia provocar a intolerância e a estupidez da esquerda"

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2.2.08
 
Singing in the rain (Japan 2007)


It started as possibly the worst race of the season, in treacherous wet conditions, but ended as arguably the best (...) Robert Kubica and Felipe Massa rubbed wheels, pushed each wide and passed and repassed in a spirited sprint to the line for sixth reminiscent of Dijon 1979 and the battle between Gilles Villeneuve and Rene Arnoux.
Massa got the verdict by a hair...

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1.2.08
 
Regicídio
Morreu por causa das suas qualidades, não por causa dos seus defeitos

Rui Ramos, D. Carlos, Circulo de Leitores 2006

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Moldamos e somos moldados pelas circunstâncias
Quando eu era menino, a política que me rodeava eram as histórias de Mussolini e de Hitler – os bons – as histórias de Stalin – o grande mau – e os pequenos maus que eram os vários que pululavam à volta das democracias europeias.
A Monarquia era para os meus mais próximos a panaceia que iria resolver de imediato todos os problemas da política portuguesa e a história da nossa desgraça tinha começado precisamente no dia 5 de Outubro de 1910. Afonso Costa era a mais recente incarnação do Diabo e, por graça de Deus e milagre directo da virgem de Fátima, no dia 28 de Maio de 1926 as forças do Bem tinham tomado conta dos destinos eternos da grei nacional.
Ao lado, em Espanha, desencadeara-se uma nova cruzada do Bem contra o Mal e, entre orações em que fervorosamente me empenhava para forçar a vitória, ia-me dando conta da sua eficácia num extenso mapa da Península onde me assinalavam, com bandeirinhas de ouro e sangue, o avanço constante das forças do Bem.

António Alçada Baptista

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