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La force des choses
30.4.06
 
33-34: Em nome do Sá!

Rio Ave 1 Sporting 3
Nani 17'
Liedson 20'
(Danielson) 56'

Alegrias 49 Dores 24
Liedson 15
Deivid 6
Nani 4
Moutinho, Tonel 3
Rogério, Sá Pinto, Carlos Martins, Koke 2
Loureiro, Douala, Beto, Romagnoli, Caneira, Tello, João Alves 1

Liga Betandwin.com :)
1º Porto 78 pts
2º Sporting 69 pts
3º Benfica 67 pts

 
6. Argentina: quatrième victoire consécutive pour Loeb

Rally Argentina

Auteur d'une fantastique course au volant de sa Citroën Xsara WRC toujours aussi compétitive, Sébastien Loeb signe son deuxième succès sur terre cette saison après celui décroché au Mexique.
Une nouvelle performance qui lui permet d'inscrire sa quatrième victoire de la saison et la vingt-quatrième de sa carrière !


01. Rally Automobile Monte Carlo (MC)/ Grönholm (Ford Focus)
02. Uddeholm Swedish Rally (S)/ Grönholm (Ford Focus)

03. Corona Rally México (MEX)/
Loeb* (Citroen Xsara)
04. Rally RACC Catalunya Costa Daurada (E)/ Loeb* (Citroen Xsara)
05. Tour de Corse (F)/ Loeb* (Citroen Xsara)
06. Rally Argentina (RA)/ Loeb* (Citroen Xsara)
*world champion

Mai 18-21 Rally d’Italia Sardegna (I)
 
3. Istanbul motoGP: Macho fa il Bis!

A bela moto 71 com que o recém chegado Chris Vermeulen, aproveitando a chuva nos treinos, deu a "pole" à equipe Rizzla Suzuki.

Vincitore del primo Gran Premio di Turchia l'anno scorso,
Marco Melandri (Honda 33) ha ripetuto quest'impresa,
imponendosi nuovamente questo pomeriggio,
al termine di una corsa scatenata, incerta fino al traguardo.


motogp.com


FIM World Racing Championship 2006
1.Gran Premio de Espana (Jerez) - Capirossi (Ducati)
2.Grand Prémio do Quatar (Losail) - Rossi (Yamaha)
3.Grand Prémio da Turquia (Istanbul) - Melandri (Honda)

Maio 14 – Grand Prémio da China (Shangai)



29.4.06
 
Waclaw Wantuch

One of the deepest pleasures in life is looking.


Simply looking...
28.4.06
 
Fashion

Yuri Dojc

What spirit is so empty and blind,
that it cannot recognize the fact that the foot is more noble than the shoe,
and skin more beautifull than the garment with wich it is clothed?

27.4.06
 
Para uma ideia de Europa : Os Habsburgos

A Espanha e a Austria representadas pelas duas cabeças da àguia;
uma olhando o Ocidente, a outra o Oriente.


No século XVI as duas situações em que os homens mais reflectiram acerca do que significa ser europeu são a turca e a americana.

No século XVII torna-se importante um terceiro factor, a do conflito politico no interior da própria Europa (guerra dos Trinta Anos)
A oposição a monarcas poderosos e ambiciosos (o Sacro Império) toma a forma de uma acusação de que estes tentam dominar a Europa.

Por volta de 1550 um italiano descreveu Carlos V como “futurus… totius Europae dominus” (futuro senhor da Europa).

Os planos para a união dos estados da Europa tornaram-se menos orientados contra os turcos e mais contra os Habsburgos.
Exemplos são “Le Grand Dessein” de Sully e o plano proposto pelo monge francês Emeric Crucé no seu livro "Le Nouveau Cynée".

Peter Burke, O Mundo como teatro, Difel 1992


 
Para uma ideia de Europa: Os descobrimentos

The conquest of Paradise

Se o primeiro contexto, em que as pessoas se tornaram conscientes de si mesmas, enquanto europeus, foi o de serem invadidas, o segundo foi o de serem invasões de outras culturas; por outras palavras, o da descoberta e da exploração.

Colombo e Vasco da Gama ajudaram o Grão-turco a criar, nos europeus, a consciência de si próprios.

A Europa definia-se por contraste, não apenas com o Império Otomano, mas também com a Índia, a China, o Peru e o Brasil.

Peter Burke, O Mundo como teatro - 1992


26.4.06
 
Para a ideia de Europa: Os Otomanos

Greek Warrior Defending Hellas - Benaki Museum Museum, Athens

Em primeiro lugar temos a ameaça turca

Os invasores eram tão temíveis para os Ocidentais como os hunos ou os mongóis tinham sido, mas existiu uma diferença importante, a ameaça turca durou mais tempo…

Os turcos estiveram na eminência de tomar Viena na década de 1570. Sabemos agora que a expansão turca se deteve neste ponto, mas os europeus do século XVII continuaram a recear o Império Otomano, especialmente em 1680, quando os turcos cercaram Viena uma vez mais…

Dessa forma a Europa definia-se por oposição ao turco.
Os turcos eram infiéis portanto europeu significava cristão.
Os turcos eram governados por um déspota, mas a Europa (como sublinhou Maquiavel) era uma região de monarquias e repúblicas limitadas.

Os turcos eram vistos como bárbaros, enquanto os europeus definiam a sua forma de viver como Civilização”.

Peter Burke, O Mundo como teatro


25.4.06
 
Amor ao Povo

Estes amam o Povo, mas não desejariam, por interesse do próprio amor, que saísse do passo em que se encontra;
Vêem-se generosos e sensíveis quando se debruçam sobre a classe inferior e traduzem, na linguagem adamada, o que dela julgam perceber;
É muito interessante o animal que examinam, mas que não tente o animal libertar-se da sua condição;
Estragaria todo o quadro, toda a equilibrada posição;
Em nome da estratégia e de tudo o resto convém que se mantenha.

Há também os que adoram o Povo e combatem por ele mas pouco mais o julgam do que um meio;
A meta a atingir é o domínio do mesmo Povo por que parecem sacrificar-se;
Bate-lhes no peito um coração de altos senhores;
Se vieram parar a este lado da batalha foi porque os acidentes os repeliram das trincheiras opostas ou aqui viram maneira mais segura de satisfazer o vão desejo de mandar;
Nestes não encontraremos a frase preciosa, a afectada sensibilidade, o retoque literário;
Preferem o estilo de barricada,
Mas como nos outros, é o som oco do tambor retórico o ultimo que se ouve.

Só um grupo reduzido defende o Povo e o deseja elevar sem ter por ele nenhuma espécie de paixão;
Interessa-nos o Povo porque nele se apresenta um feixe de problemas que solicitam a inteligência e a vontade;
Um problema de justiça económica, um problema de justiça politica, um problema de equilíbrio social, um problema de ascensão à cultura, e de ascensão o mais rápida possível, da massa enorme até hoje tão abandonada e desprezada;
Logo que eles se resolvam terminarão cuidados e interesses;
Como se apaga o cálculo que serviu para revelar um valor;

Temos por ideal construir e firmar o reino do bem;
Se houve benefício para o Povo, só veio por acréscimo;
Não é essa, de modo algum a nossa última tenção.

Agostinho da Silva

24.4.06
 
Stop starring at me!

WoosterCollective

Can't find something to do?
Aren't you even gonna kiss me?


23.4.06
 
32 - 34: saltem dragões, saltem à vossa vitória!

Iroso Mar de inflada juba,
Doidas naus erram,
Enxárcias rangem, desemperram,
E o Vento ergue mais a sua tuba!

Oh naufrágio...
Não estamos a jogar nada!
A barca de Alvalade já mete àgua...
Até na defesa soam os ecos da frágua!

Sporting 0 Naval 0

Alegrias 46 Dores 23
Liedson 14
Deivid 6
Nani 4
Moutinho, Tonel 3
Rogério, Sá Pinto, Carlos Martins, Koke 2
Luis Loureiro, Douala, Beto, Romagnoli, Caneira, Tello, joão Alves 1


Liga Betandwin.com :((
1º. Porto 75 pts
2º Sporting 66 pts
3º Benfica 64 pts


 
Tiago

TudosobreRodas

A vida está a correr mal ao Tiago.
A melhoria de meios, do Jordan EJ15 para o Midland M16, e o aumento orçamental para o dobro (a Jordan andava abaixo da linha de água, claro), colocou a espectativa dele (e nossa) mais alta.

Mas comparando resultados, que é o que conta, temos até agora (2005 entre parentesis):
1. Bahrain treinos (17º) 19º - corrida (10º) 17º
2. Sepang treinos (18º) 17º - corrida (12º) 13º
3. Melbourne treinos (14º) 20º - corrida (16º) Abandono
4. Imola (18º) 19º - corrida (13º) 16º

E se compararmos as melhores volta de corrida com as do Tiago (a distancia real para a concorrencia), temos:

1. Bahrain
(1.32.408 Rosberg) Monteiro + 3.532
2. Sepang (1.34.803 Alonso) Monteiro + 4.707

3. Melbourne
(1.26.045 Raikonnen) Monteiro + 3.642
4.Imola (1.24.569 Alonso) Monteiro + 2.591

Esta diferença para o mais rápido andava em média em 2005 nos 3.8 segundos; agora passou para 3.6 segundos; duas décimas a menos é mesmo muito pouco.

A impressão que se tem é que, enquanto o Midland sobe um degrau, a concorrencia sobe as escadas a dois e dois.
E ou as coisas melhoram, ou uma época medíocre poderá revelar-se mortal para as aspirações do português.
O mundo da fórmula um é uma selva que funciona segundo a lei do mais forte, e depois não há fundo de desemprego.


 
4. Imola: Avete visto quanto e' difficile vincere?


For much of the second half of the race the pair were separated by barely half a second.
But however much the Spanish world champion wanted to find a way past, Schumacher’s dogged defence of his position proved impregnable.
(formulaOne.com)

O mestre deu a lição ao discípulo;
Hoje houve corrida, na pista fétiche da Ferrari, onde há anos, na vitória do agora veterano, morreu o grande Silva.
Quero mais corridas assim!
Sei que isto não interessa nada, mas a mim faz-me vibrar até às infimas cartilagens...

01. Gulf Air Bahrain Grand Prix (Sakhir) - Alonso (Renault)
02. Petronas Malaysia Grand Prix (Kuala Lumpur) - Fisichella (Renault)
03. Fosters Australia Grand Prix (Melbourne) -
Alonso (Renault)
04. Grand Premio Fosters di San Marino (Imola) - Schumacher (Ferrari)

05. Mai 07
Grand Prix of Europe (Nurburgring)


 
66th pole for Schumacher

FormulaOne.com

Michael Schumacher and Ferrari gave their fans what they wanted in qualifying for the San Marino Grand Prix at Imola this afternoon, taking pole position and thus breaking the record he held jointly with the late Ayrton Senna.

Era um bocado foleiro e bastante pró parvo; enriqueceu, amadureceu... agora é só foleiro.
Mas ninguém ganhou tantos Mundiais (7 à frente dos 5 de Fangio), Grand Prix (84 à frente dos 51 de Prost) ou Poles (66 à frente das 65 de Senna e das 33 do meu querido Clark).
É de se lhe tirar o chapéu; ele é o maior piloto de sempre e vai dar muito trabalhinho a ultrapassar.
22.4.06
 
A minha velhinha preferida


Elizabeth II fez ontem 80 anos e 53 de reinado (lembro-me mal da coroação em Westminster).
Ao contrário das parvoíces da moda, em voga quando da morte de Diana, vejo nesta mulher conservadora, uma conhecedora da História, com um agudo sentido de estado, daí as acusações de impiedade,
Churchill também se impressionava com a personalidade da jovem Elizabeth: "I shall certainly advise my successor to do his homework before his audience."

Lembro em especial a protecção que deu a Portugal em 1961, na invasão de Goa, demonstrando ser uma amiga de Portugal (terá mesmo pedido a Neru para não humilhar os prisioneiros portugueses).

Quem pensa que abdicará no primogénito, não conhece a lógica da monarquia;
Um rei não abdica, ele próprio é um símbolo permanente do Estado, nem morre, porque a Coroa tem sempre a um sucessor;
E os ingleses gozam mais ou menos discretamente, mas não passam sem os rituais da Coroa.
So God save the Queen

 
E o eterno se fez efémero

David Hockney

Entro no Hiper e vejo um homem sentado a uma banca de livros.
O rosto afável, o cabelo de neve enquadrando uns óculos pequenos arredondados, fizeram-me reconhecê-lo.
Atónito, reconheço o escritor no meio daquele ambiente de consumo, distribuindo autógrafos a quem leve o ultimo romance.

O que me chocou (mais uma vez...) foi esta estranha caracteristica deste tempo, a fusão do efémero com o eterno, por acaso (?) o nome do romance que autografou.
É que, estava ali apenas um dos "meus" romancistas, um dos respeitados Escritores desta terra... e tava ali... no mundo das "Margaridas", à espera da tal pergunta: O que é que tem para vender?
21.4.06
 
Talking in english?... stay cool man

ParqueExpo

A Expo 98 ... não "recuperou" um milímetro de Lisboa Oriental.
Como era de prever, produziu uma espécie de "ilha" para uma classe média melancólica e um ersatz* de parque, meio desértico, que vai servindo à falta de melhor. (vpv in Público 21/04/06)

*Ersatz is a German word literally meaning substitute or replacement. While the term in English is often taken to mean that the substitution is of something unsatisfactory or inferior, the "substitution" or "replacement" may not necessarily be inferior in German context.(
Wikipedia)
 
Que tal uma ideia interessante?...

 
Yuri Dojc


No foreign sky protected us,
No stranger's wing shielded our face.
We stand as witnesses to the common lot,
survivors of that time, that place. (Anna Akhmatova)



20.4.06
 
Vanitas

Yuri Dojc

Se em pó todos nos havemos de tornar, porque nos gabamos de um corpo efemeramente belo e perdemos tanto tempo a enfeitar o que não é senão aparição "água que escorre"?

João Benard da Costa
(in Público 16/4/06)


 
Sexual harassment

ía eu calmamente clickando plo sitemeter, quando me salta esta gente toda blog adentro.
But babes:
You don't have to be rich, to be my girl!
You don't have to be cool,
to rule my world...

and Mr Big,... a pretty little obsession, isn't it? :)
19.4.06
 
A Europa terá existido?

No repertório medieval de conceitos que exprimem identidade de grupo, o termo Europa tinha um lugar relativamente secundário.

A partir dos finais do século XV, contudo, começou a ser encarado de forma mais séria.
Quando o Papa Pio II, já mencionado como um dos semifinalistas para o título de “primeiro europeu”, ouviu a notícia de que os turcos tinham tomado Constantinopla (1453), observou: "agora fomos realmente atacados na Europa", ou seja, em casa…

Desta vez contudo, o termo Europa não caiu em desuso tão rapidamente como antes, e a partir do século XV, já não é possível contar pelos dedos as vezes que a palavra ocorre…

As histórias da Europa começam a ser escritas, a começar pela História dell’Europa do florentino Pierfrancesco Giambullari, impressa em 1566.

Peter Burke, O Mundo como Teatro, 1992


 
A Europa terá existido?

Nos textos gregos antigos, Europa aparece não apenas como um nome de um dos três continentes conhecidos mas, também esporadicamente, como Hellas, utilizado na distinção entre nós e eles, sendo eles os asiáticos, os bárbaros ou os persas.

Na peça “Os Persas”, Esquilo apresentou a guerra entre a Grécia e a Pérsia como um conflito entre a Europa e a Ásia.

Em Esquilo e Heródoto também a expressão de um contraste que viria a fazer uma longa carreira, o contraste entre o Oriente despótico e o Ocidente amante da liberdade; a noção ocidental do despotismo oriental.

Peter Burke, O Mundo como Teatro, 1992


18.4.06
 
Tempo

Yuri Dojc

Ouço o tempo, segundo por segundo,
Urdir a lenta eternidade. Enquanto

Fátima ao pó de estrelas sitibundo

Lança a misericórdia do seu manto.


Teu nome é uma lembrança tão antiga,
Que não tem som nem cor, e eu, miserando,
Não sei mais como o ouvir nem como o diga.


Falta a morte chegar… Ela me espia
Neste instante talvez, mal suspeitando
Que já morri quando o que eu fui morria.

Manuel Bandeira, Noturno do Morro do Encanto


17.4.06
 
A Europa terá existido?

O que é esta entidade a que chamamos Europa?
Uma massa territorial, mas uma massa territorial sem fronteiras naturais, oferecendo amplo espaço para desentendimentos sobre quais os territórios a incluir ou a excluir.
A Europa nunca foi uma entidade económica ou política, seja qual for o futuro que a espera.
A massa territorial nunca teve uma cultura comum, distinta da de outras partes do Mundo.
Nem sequer o Cristianismo conseguiu desempenhar completamente esse papel, um vez que, mesmo na Idade Média, se encontravam cristãos fora da Europa e muçulmanos na Andaluzia, na Bósnia e noutros lugares.

A Europa é mais uma ideia do que um lugar.

Peter Burke, O Mundo como Teatro: estudos de antropologia histórica, Lisboa, Difel, 1992
16.4.06
 
31- 34: Ai :/

MaisFutebol
Amadora 0 Sporting 0

Alegrias 46 Dores 23
Liedson 14
Deivid 6
Nani 4
Moutinho, Tonel 3
Rogério, Sá Pinto, Carlos Martins, Koke 2
Luis Loureiro, Douala, Beto, Romagnoli, Caneira, Tello, joão Alves 1


Liga Betandwin.com :(
1º. Porto 72 pts
2º. Sporting 65 pts
3º. Benfica 63 pts


 
Querido Agostinho

ThePassionoftheChrist

Querido Agostinho, agradeço-te a paciência com que me ouviste a mais de dois mil anos de distância.
Foste amável comigo, mas pretendes seguir por ti o caminho para o Pai.
No entanto queres compreender da mesma maneira que Euclides, teu mestre, compreendia a Geometria dele.
Por vezes, há até quem chame ao Pai, o Grande Geómetra;
Desengana-te porém irmão... Ele não é um geómetra e a Sua Verdade nunca será demonstrada à maneira de Euclides, teu mestre.

O Pai apenas se pode mostrar, ver-se, e foi ao que vim:
Primeiro, vim afirmar que Aquele que É vos Ama;
Depois, vim dar-vos a certeza de que, apesar de tudo, o Amor supera o Ódio;
E principalmente, vim para instaurar a Vida no próprio coração da Morte.

Mas está bem, Agostinho, se queres complicar o que é simples, explicarei as vezes que forem necessárias; tu e eu sabemos que um dia, como o nosso Sol, o próprio Universo morrerá, mas até lá há muito tempo, a Humanidade ainda tem milhões de anos para a sua Cristificação.

A questão fundamental, meu irmão, é esta: o Todo existe antes das partes; podes inverter os termos, mas com os raciocínios de Euclides, teu mestre, nunca lá chegarás; terás sempre de confiar em Mim, mas principalmente no teu coração.
Pensa Agostinho, tudo se resume a isto: a Eternidade existe antes do Tempo.

Pretendes que é indigno do Pai, admitir que tu, Seu filho, não te podes salvar por ti próprio.
Como queiras irmão, nunca quis causar-te problemas, estarei contigo sempre que precisares de Mim.
Amo-te

15.4.06
 
Pois bem galileu...

Pois bem, Galileu: outra raça e outro século me deram existência;
Desde moço trilhei uma vereda diferente, a cada passo mais larga e mais plana;
O meu ideal na vida, o norte distante mas seguro a que rumei foi sempre o de incluir, o de compreender o que de novo me aparecia na frente, não o de me salvar pondo de parte um qualquer elemento da minha humanidade.

Não é o meu lugar no paraíso que me interessa, mas a construção de um paraíso em que possam caber todos os homens e os seres que marcham sob a guia do homem e os que prendeu a natureza e os que se nos afiguram insensíveis e mortos.
Decerto me hei-de salvar, mas só no dia em que puder, estreitamente ligados, abraçar num mesmo pensamento o teu sacrifício na cruz e as figuras que Euclides, meu mestre, desenhava na areia;
...
Para muitos serás o Salvador, para mim foste mais um problema;
Por isso mesmo, e só por isso, terás contribuído para que um dia me vejas a teu lado entre os coros divinos;
A tua vinda junto de mim não foi inútil;
Mas diria indigno da grandeza do Deus que te enviou poder supor que serias, mais que um incitamento a que por mim próprio me salve e tome no Céu o lugar que me cabe.

( adapatado de Agostinho da Silva, A eleição de Apolónio)

14.4.06
 
Com o coração nas mãos

G.Carol Bomer "Dead Lock Adam's Rite"
The bars suggest the separation and cruelty common in our fallen world.
Only the Second Adam can break down this separation and bring unity between warring parties.
He broke the barrier of the dividing wall.

O crucifixo redentor só existiu porque, antes disso, houve um dia em que Deus fez com que o “outro” mundo deixasse de ser aterrador;
E nos permitiu, ao mesmo tempo que seguimos a Ciência e a iluminação da Cosmogonia, afastarmo-nos do Vazio.

Mas nós, raramente aproveitamos a ocasião para mudar, para não sermos apenas um acidente.
Porventura, mergulhados nos oportunismos da vida, nem sequer temos um simples gesto de solidariedade pessoal, concreto, para com os abandonados.

Um dia, sem dúvida, o Homem será definido pelo pensamento ético.
Um dia, o Homem será definido pelo amor ao próximo.
Um dia, a História libertar-se-á do passado opressor.
Um dia…

Mas nem essa profecia evangélica é mais importante do que esta outra: a vinda de Jesus pode acontecer a qualquer momento e a qualquer de nós desde que estejamos dispostos a recebê-lo com o coração nas mãos.

(adaptado de Victor Cunha Rego, Os dias de amanhã 1999)


13.4.06
 
Pânicos uterinos

Edita Marelic The Frightened Stations Gathering

Feelings of fear have got in to my brain, am I dying or am I insane?

Ando pouco dado a cadeias blogistas, mas sendo um pedido da Cris...

Para já, pânicos "uterinos", não são lá muito fáceis, não tenho :)
Sou um valente medroso (ou vice versa); medos, tenho sempre, no entanto, por vezes a minha coragem ultrapassa-me, e ri-se da cobardia.
Tão inseguro eu era, que acabei por me estar nas tintas, perdi medos plo caminho... "que se lixe" e "logo se vê" são meus lemas.

Mas procurando nos reconditos baús de mim mesmo, encontrei estas fobias:

1. Tenho muito medo do Lado Negro: as paixões do macaco nú, os coletes de forças das intolerancias que nos apertam e apertam no espaço-tempo, prendendo-nos a grilhetas de morte.

2. Tenho medo da Dor Lenta; que me seca os olhos, me fura os tímpanos, me estrangula a voz e no fim me invadirá os neurónios... para sempre.

3. Peixe! odeio...não gosto do sabor, não gosto do cheiro... e isso inclui todos os tipos de lesmas, moluscos, batráquios, mariscos, etc.... tudo se situa, pra mim na categoria do peixe (gosto é de cheirar os ventos do mar)

4. Ataques... os ataques do Futebol Clube do Porto (até tremo); e já agora, também gemo de raiva quando, depois de marcarem, começam a atirar bolas pra fora...

5. Finalmente, tenho medo (parafraseando o celta) que um céu escuro me caia na a cabeça e uma nuvem triste me consuma.

E agora, lamento muito mas não passo, as cadeias morrem aqui como as batidas das ondas se esvaiem na praia.


 
Paixões volantes: os IMP


O Hilman IMP foi concebido na década de 50, por Tim Fry e Michael Parkes (engenheiro e piloto na Ferrari) para a Rootes, sendo produzido apartir de 1963 numa fábrica própria em Linwood na Escócia. Fabricaram-se 500.000 unidades até 1976.
Tratou-se da resposta Rootes ao sucesso do Mini da British Motor Corporation (BMC), concebido por Alec Issigonis, com tudo à frente (motor e tracção).
Os engenheiros da Rootes (subsidiária da Chrysler americana) inspirando-se no Corvair, apostaram num mini com tudo atrás.
Para isso compraram os direitos do Coventry Clímax (o pequeno motor de sucesso na fórmula um dos anos sessenta).
O resultado foi uma maravilha técnica (pioneira na época) de quatro cilindros num bloco em liga de alumínio (75%) com árvore de cames à cabeça, colocada na traseira com uma inclinação de 45º, e pesando apenas 77 kg (todo o conjunto motor).

O modelo inicial de 750cc com 55 cv, foi posteriormente aumentado para 998cc – práticamente um litro, que dava a bonita imagem de quatro equilibradas câmaras de 250cc em linha – e a versão de corrida chegava aos 110/ 115 cv às 8.500 rpm (ou mais um bocadito, ehehe).
Infelizmente, os Cooper entretanto passaram de 1.100cc para 1.300cc, tornando-se mais potentes e muito difíceis de bater.


Icy 1966 week end in Brands Hatch; na frente o Fraser Imp de Ray Calcutt e em quarto o Nathan IMPudence de Roger Nathan (na foto) em guerra com os Cooper S de Ian McDougal (Broadspeed) e Alan Harvey (Autocadia)


 
O Costin Nathan GT 1967
Frank Costin desenhou o chassis e a carrosserie, Roger Nathan preparou o motor Hillman IMP em que era especializado.
O mais notável na carrosserie era a monocoque central construida em madeira, o que dava uma rigidez e leveza semelhantes ao alumínio, mas por um preço muito inferior.
As duas pontas (frente e traseira) compunham-se estruturas tubulares de aluminio, sustentando a suspensão, travões e o motor em posição central. A aerodinâmica era também muito bem tratada.
Nathan forneceu o motor de 998cc, com duplos carburadores Webber, debitando 100 cv (100 cv/litro era excelente na época).
O pequeno protótipo, pesando menos de 400Kg, apareceu em 1966 nas corridas de Brands Hatch; correu seis vezes nesse ano resultando cinco vitórias e um segundo; práticamente imbatível na classe.
A primeira versão era aberta (spyder) e construiu-se depois uma com capota (denominada GT) para Roger Nathan correr as 24 Horas de Le Mans 1967.
Até à separação os dois sócios construiram 6 spyders e 6 GT; depois Nathan produziu mais 18 GT, nunca conseguindo a homologação em Grande Turismo.

Um belo Costin-Nathan GT restaurado pela Equipe Europe que correu a Le Mans Classic em 2002;
O extraordinário motor do Imp merecia um carro de corrida assim.

Tal como o irmão Mike Costin dera o nome "Cos" para o projecto com Keith Duckworth, o motor Cosworth, Frank Costin (1920-95) deu o seu para o nome Marcos e em seguida para o Costin-Nathan de 1965.
Costin era uma autoridade em aerodinâmica, tendo desenhado planadores (em madeira) para a Havilland durante a II guerra mundial.
Depois da guerra fez as carrosseries de vários Lotus (o Elite por exemplo) com Colin Chapman, antes de começar a produzir o Marcos.


Roger Nathan
(1943-...) criou fama como piloto correndo em Inglaterra com o Lotus Elite nos anos 60; depois foi um dos melhores preparadores de Hillman IMP, continuando a correr com sucesso na formula junior (um Elva comprado a Ecclestone em 1963) e nos "saloon cars" com IMP.

Em 1965 com Frank Costin criou o Costin-Nathan.

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12.4.06
 
Marão, 6 de Julho de 1969

Partida para as 6 horas de Vila Real sob um calor abrasador.
Na primeira fila, da esquerda para a direita, o Lola T70 de Michael de Udy/ Frank Gardner, o Porsche 908 de David Piper/ Chris Craft (que vencerá) e o Ford GT40 do Luís Fernandes/ Carlos Santos.

Atrás deles estavam, entre outros, Teddy Pillete num Alfa 33, Filipe Nogueira, Nogueira Pinto, e Araujo Cabral nos Porsche Carrera 6.

Desde o acidente de Montes Claros, no verão anterior, que não sentia um carro de competição, e agora sentava-me no Costin-Nathan, aquele que sempre sonhara experimentar.
O barulho era ensurdecedor (parecia que o carro se estava a partir) e o calor torrava, mas todo o mal estar desapareceu na descida da Timpeira (de perder o fôlego!).
Com a concentração, os tempos foram caindo a cada passagem, renovando a confiança às mãos suadas no volante.

No fim, um bom crono, colocou o pequeno protótipo à frente dos potentes Porsche 911 de Grande Turismo.


No jantar de sábado o John abusou do excelente vinho (uma paixão, dizia ele), e na manhã da prova a dor de cabeça não ajudava nada.
O transtorno era tal, que engoliu primeiro o alka seltzer antes de beder a àgua.
Foi no entanto ele quem partiu, para largar o volante na volta seguinte;

Depois, cerca de meia hora de voo no levíssimo carrito de madeira (só 300 kg) empurrado pelo motor 1000 do IMP.
Em seguida, sem travões (vinham-se degradando), imobilizámo-nos para o resto da prova, tentando recuperar a frágil mecânica.

Já para o final, o John ainda voltou à pista só para cruzar a meta sobre rodas.

Mas todos os minutos e segundos ao volante daquela maravilha azul - a forma afilada lembrava-me uma miniatura do Bluebird de Sir Campbell - ficaram gravados no espírito em fogo, tão ardente como foi essa tarde entre as montanhas do Marão.
(imagens do Carlos Gilbert, encontradas aqui, para minha surpresa)
11.4.06
 
A revolta dos "escravos"

SytiNet

Diante dos empregos miseráveis e do desemprego endémico, que vai esvaindo a Europa, não faltam as propostas de remédios:

- Dizem-nos, por exemplo, para baixar salários (mas ninguém diz quanto...); e a precaridade significa isso mesmo.

- Dizem-nos, por exemplo, para reduzir o tempo de trabalho.
Mas a redução compromete o futuro (como a antecipação da idade de reforma) porque a questão é de aumentar a produtividade, e não de dividir o tempo de trabalho.
E pergunto-me como manter o consumo, necessário à produção interna, com a redução dos rendimentos? mais défice público?

- Dizem-nos outros também, que a solução para combater o desemprego seria aceitar o aumento da inflação. Mas uma expansão da massa monetária para combater o ónus do livre cambismo, não é ilusão?
Os problemas actuais não são completamente diferentes dos da grande depressão dos anos trinta?

Paradoxalmente, a politica cega que se pretende liberal, ao recorrer a estes pseudo remédios, leva-nos para medidas cada vez mais dirigistas.
Os partidários do neo-liberalismo tornaram-se hoje tão cegos e dogmáticos, como eram antigamente os economistas comunistas.

Como na antiga União Soviética, são sempre as gerações jovens as mais sacrificadas; já pagam os custos dos velhos (a famigerada solidariedade entre gerações, com a garantia de não a terem) e agora passavam a ser mão de obra barata em empregos precários, para preservar velhos ricos instalados.
Velhos que os conduziram a uma alameda de promessas, que se tornou estreita, e quando olhamos para trás, vemos um beco sem saída... não há saida!
Pois ao menos que partam a loiça!

Nada muda o futuro inexorável que nos construiram, porque os rendimentos dos europeus vão baixar e muito; mas ao menos por hoje, caiu na rua a arrogancia dos "senhores".

10.4.06
 
Vantagens Comparativas: a aplicação errada de uma teoria verdadeira

O Princípio da Vantagem Comparativa postula que um país pode beneficiar com o comércio mesmo que seja mais eficiente do que os outros na produção; Cada país beneficiará com a especialização na exportação dos bens que produz com um custo relativamente menor;
Inversamente, cada país beneficiará se importar os bens que produz com um custo relativamente maior;

O comércio beneficia todos os países.
É este princípio que fundamenta a Organização Mundial do Comércio (OMC/WTO) e o quebrar das barreiras no Comércio Internacional.

Acontece que Maurice Allais recebeu o Prémio Nobel de 1988 precisamente por desenvolver esta Teoria das Vantagens Comparativas. E é ele próprio quem denuncia a aplicação errada pela OMC.

Diz Allais que a teoria - inicialmente apresentada por Ricardo em 1817 na obra “On the Principles of Political Economy” – não permite concluir que o livre-cambio generalizado à escala mundial seja positivo, porque:


a) O modelo teórico assenta numa hipótese: a estrutura dos custos comparados (funções de produção) não varia ao longo do tempo.
É assim nos recursos naturais – por exemplo, a vantagem comparativa dos países produtores de petróleo em relação à Europa manter-se-á no futuro previsível – mas no domínio tecnológico as vantagens não são constantes.
Por isso, o desaparecimento de competências de produção – como os têxteis ou a construção naval – pode vir a revelar-se uma desvantagem futura.

b) Mesmo quando existem vantagens comparativas de carácter permanente, pode ser prejudicial investir em especializações para politicas liberais.
O liberalismo comercial teria levado ao desaparecimento da agricultura europeia devido às vantagens comparativas permanentes dos Estados Unidos, Austrália ou Argentina.
Mas tal foi considerado indesejável sociológicamente e politicamente, por comprometer a independência da UE em bens alimentares (daí a famigerada Politica Agrícola Comum).

c) O Liberalismo negligencia completamente os custos de transição, e os custos psicológicos (importantes na economia) provocados por falências e desemprego.

d) A observação empírica como a análise teórica, mostram que as vantagens obtidas pela melhoria da produtividade, sob pressão da concorrência externa, são geralmente sobrestimadas.

e) A liberalização do comércio não pode funcionar eficazmente em condições instáveis; exige um quadro institucional (económico e politico) comum e estável.
Os países do terceiro mundo, não cumprindo regras sociais e ambientais a que se obrigam as empresas nos países desenvolvidos, estão a praticar de facto concorrência desleal; é a questão do”free trade” versus “fair trade”.

f) A política de globalização da OMC, aceite pela União Europeia, só tem sentido para conjuntos regionais (ou grupos de países) com desenvolvimento económico semelhante, senão alguns vão morrer do remédio.

Allais pensa que a desregulamentação do comércio foi longe demais e demasiado rápida, estando aí a raiz do problema económico europeu.
Não discordando das vantagens do Comércio Internacional, para o chamado terceiro mundo, afirma contudo que
nenhum país pode sacrificar a sua Liberdade, a sua Cultura e Direitos Humanos por um acréscimo do rendimento nacional.
9.4.06
 
5. Olé Sébastian!

Autosport

01. Rally Automobile Monte Carlo (MC)/ Grönholm (Ford Focus)
02. Uddeholm Swedish Rally (S)/ Grönholm (Ford Focus)

03. Corona Rally México (MEX)/
Loeb* (Citroen Xsara)
04. Rally RACC Catalunya Costa Daurada (E)/ Loeb* (Citroen Xsara)
05. Tour de Corse (F)/ Loeb* (Citroen Xsara)
*world champion

06. Abr 28-30 Rally Argentina (RA)
8.4.06
 
30/34 - foi à moda do Porto...

MaisFutebol

Sporting
0 Porto 1
É com as tripas reviradas à moda do Porto,
que dou os parabéns ao FCP Campeão Nacional 2006


Alegrias 46 Dores 23
Liedson 14
Deivid 6
Nani 4
Moutinho, Tonel 3
Rogério, Sá Pinto, Carlos Martins, Koke 2
Luis Loureiro, Douala, Beto, Romagnoli, Caneira, Tello, joão Alves 1


Liga Betandwin.com :(
1º. Porto 69 pts
2º. Sporting 64 pts
3º. Benfica 59 pts


 
Antelevisão

FCP

E então, como é que é?
Agora você acredita em macumba?
Acreditar eu não acredito, mas também não abuso...

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