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La force des choses
30.9.06
 
Wafa Sultan: when God Is a monster...
Clickthe image
Wafa Sultan é uma psicóloga americana de origem síria.
Em Fevereiro de 2006, na Al Jazeera, disse isto da intocável Montanha.
Lembra-me Oriana Fallaci que quase sózinha, também tentou demolir o monstro.
Diferentemente delas, acredito no Deus único do Livro (que não é castigo, mas sim Amor), diferentemente de Sultan acredito na tese de Huntigton, mas em muitos outros pontos concordamos, nomeadamente no respeito que é devido aos outros, no respeito pela razão, e na condenação da barbárie fundamentalista (seja islâmica, cristã ou hebraica);
e inclino-me perante a coragem de ambas... vai muito além de rasteiras cobardias... como a minha aqui sentado.


29.9.06
 
Images of God

Norma Jeane 1926-62 I'm going to be a great movie star some day

The sun will always shine on you
You turn my ocean deepest blue
I never hide my thoughts from you
You're my deepest blue

Am I dreaming now
Walking on the moon
And I don't know how to read you baby
Every time I try to move closer

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28.9.06
 

mondrian bis

27.9.06
 
Teorias da conspiração

Passeando no Abrupto encontramos um link que põe a nu a diferença entre a realidade e a opinião, por maioritária que seja, e ainda um texto do leitor José Carlos Santos, que com brilhante simplicidade, expõe a fragilidade imanente das inúmeras teorias da conspiração sobre o Nine Eleven. Não resisti a postar uma parte aqui, nem que seja para não esquecer...

"Com efeito, o que é que se pode pensar do entusiasmo que cada nova explicação suscita, quando elas se contradizem entre si?
Consideremos por exemplo, a reacção de George W. Bush no próprio dia dos atentados.


As pessoas que viram as imagens do presidente americano filmadas nesse dia numa escola (...) manifestam-se geralmente impressionadas com a impressão que ele transmitiu nessa altura de ser uma pessoa totalmente ultrapassada pelos acontecimentos. Mas ao mesmo tempo é bastante popular a teoria de que os atentados foram perpetrados pelo próprio governo americano!
Ou seja, o homem é simultaneamente o orquestrador do golpe e fica claramente sem saber o que fazer quando este ocorre!

Outra contradição que me impressiona neste assunto consiste em constatar que muitas pessoas defendem que o governo americano negoceie com a Al-Qaeda e defendem ao mesmo tempo que foi esse mesmo governo que levou a cabo os atentados. Mas então, se a Al-Qaeda trabalha para o governo americano, o que é que pretendem? Que aquele governo negoceie consigo próprio?"


As teorias da conspiração equivalem aquilo que Comte designava por "estado metafísico" onde os factos se interpretavam em função de causas ocultas;
As teorias da conspiração são o oposto das teorias positivas em que os factos resultam de outros factos mediante relações universais e permanentes, por isso refutáveis quando falham;
Os factos aventados nas teorias de conspiração são irrefutáveis por natureza, porque derivam de factos particulares, variáveis até à contradição, sendo para cúmulo as próprias contradições utilizadas como "prova" da excelência dos conspiradores na camuflagem da realidade.
Como diz o autor a certo passo (ler a engraçada história das moscas) "Minhas amiguinhas, a argumentação de cada uma de vós é destruida pela das restantes",... para isto, também já não há pachorra, lol

 
Bilhete postal

Recordação das férias no Algarve; as miúdas de 1906
26.9.06
 
Paixões volantes


Piquet 1985 Brasil

25.9.06
 
Da competência de expressão
CourrierInternational
O Vaticano disse nesta sexta-feira (22) que o Papa vai se reunir com embaixadores muçulmanos no Vaticano e líderes islâmicos italianos na segunda-feira (25) para tentar acalmar os ânimos.
São os comportamentos e discursos dos actores públicos ocidentais, depois de potenciados pela comunicação social, que servem de lenha para os incêndios islâmicos;
Mas são só a lenha, porque o braço que selecciona a frase e depois lança na fogueira é sempre islâmico.

No último sábado (Público 23/IX/06) o historiador Rui Tavares denigre com entusiasmo um lenhador eventual (Ratzinger), mas nem uma palavra de critica às mãos que lançam a lenha na fogueira (o clero islâmico).
Demarcando-se bem do representante de Cristo na Terra, mesmo depois de ter traduzido o discurso do Papa; mesmo depois de reconhecer que “Ratzinger tem mais problemas com os ocidentais modernos do que com os muçulmanos”; mesmo depois de perceber que aquilo que o texto defendia era a aliança entre a razão e a fé (um outro “paleólogo”, de nome Henri Bergson, chamou-lhe intuição) contra a razão pura e a fé fanática; mesmo depois disto, o historiador resume-se a atacar o toro de lenha, e esquece os braços que o lançam na fogueira, como o do “Mufti” turco, por exemplo.
Porque, explica o historiador, “a questão não é tanto a de saber se eles (políticos e religiosos) têm direito à liberdade de expressão (a resposta é sim) mas muito mais a de saber se estão a fazer bem o seu trabalho. E aí a resposta é não, como o próprio Vaticano implicitamente admitiu nos seus pedidos de desculpas”.

Ou seja, se o Bento se espalha, mesmo que mal entendido, tem que pedir desculpa ao Islão, e mesmo assim o historiador, despede-o por incompetência e má fé… mas nem uma palavrinha aos grandes aiatolas incendiários, Fadlallah do Libano, Khatami do Irão, Al-Qaradawi ou Madhi Akef do Egipto, só para dar alguns.
Aí já não interessa, trata-se de “outros”… e o problema de Rui Tavares é aqui, com a “verdade velha” do Ratzinger.

Não interessa que, a partir de agora, qualquer discurso público de qualquer ocidental relevante, terá que ser medido de tal forma que, qualquer frase retirada do texto seja completamente insípida, incolor, inodora, e inócua relativamente à Montanha.
Mesmo que se destine a afirmar o contrário quando reinserida no texto.
Porque a Montanha é muito alta e está acima da mera racionalidade.
A Montanha é intocável.
Não será essa história relevante para o historiador?

24.9.06
 
Three years ago...the winter of our discontent
Yuri Dojc
o insulto está directamente relacionado com a inteligência e a segurança, e as palavras "filho de uma cadela" só ferem quem não estiver seguro acerca da mãe.
(John Steinbeck, The winter of our discontent)

Timóteo há três anos que nos deste isto a ler...

e ainda cá andas homem :)
Parabéns!
23.9.06
 
Equinox




22.9.06
 

Tu não enganas ninguém,
Pois a quem te desejar
Vemos que danas;
Se te querem qual te vêem,
Se se querem enganar
Ninguém enganas.
E se esta tão clara fé
Te aclara teus enganos,
Desengana;
Sobejamente mal vê
Quem com tantos desenganos
Se engana.
Nada te pode estimar
Quem bem quiser estimar-te
E conhecer-te;
Que, em te perder o ganhar,
O mais seguro ganhar-te
É perde-te.
Luis Vaz, carta escrita de Ceuta

21.9.06
 

La femme que j'aime, la pluie ne tombe pas sur elle.

20.9.06
 
Images of God

Françoise 1942-67

Je me retourne sur les ombres du passé et mon âme pleure...

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19.9.06
 
Dear Prudence:



"Corifeu - A Prudência é, em muito, a base da felicidade. E, no que é devido aos Deuses, não se pode cometer qualquer deslize. Não! As palavras de altivez, ditadas pelo orgulho, acarretam, para os orgulhosos, os mais rudes golpes. Com os anos se aprende a ser prudente."

-Antígona, Sófocles
18.9.06
 

Mondrian

17.9.06
 
Já não há pachorra irmãos...


Je suis désolé, lo siento, ik ben droevig, sono spiacente, perdóname...
I don't wanna hear, I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before


Bento XVI é um intelectual e não é parvo.
No dia 12, numa universidade alemã, citou a erudita “sétima controvérsia”, que opôs o imperador bizantino Manuel II “Paleólogo” a um sábio persa, em 1391, quando o Islão turco ameçava Constatinopla (aí o paralelo histórico).


A inteligente citação do Paleólogo vai direita ao âmago do fundamentalismo: “Mostra-me pois o que Maomé trouxe de novo. E não encontrarás senão coisas más e desumanas, como o direito de defender pela espada a Fé que prega”.
O imperador explica então que se “Deus não ama o sangue”, e a difusão da religião pela violência será sempre contrária à natureza de Deus.
Afirma que para convencer uma alma e a conduzir à Fé, não necessitamos do braço, nem de armas, nem de ameaças; basta-nos de falar bem e pensar com justiça, porque Deus se está para além da razão, nunca a exclui.
Mas o argumento decisivo contra a conversão forçada é este: “agir de forma não razoável e violenta é contrário à natureza de Deus”; será agir contra Deus em seu nome,... uma blasfémia.


Para um bizantino educado pela filosofia greco-romana o argumento é uma evidência.
O problema é que para uma religião fundamentalista, como é a maioria muçulmana actual (e também grupos cristãos e judeus), Deus é absolutamente transcendente e a sua vontade não está ligada a nenhuma das nossas categorias intelectuais, nem mesmo à da racionalidade.


O problema não é de ignorância ou irrazoabilidade do Ocidente ou do Papa; é sim de obscurantismo religioso fanatizado e manipulado por sacerdotes, únicos autorizados a interpretar Deus e o Livro (por isto que o Estado deve ser laico).
O "diálogo ecuménico" transformou-se numa conversa de surdos e o resto são estórinhas… já não há pachorra irmãos.

16.9.06
 
Das voltas da História
"A história que o livro de Alcides Sakala relata, para além do seu testemunho pessoal único, é a história da História como armadilha. Nada parecia estar no seu “sítio” e, no entanto, nada estava fora do sítio. O mundo pós-guerra fria apanhara nos interstícios da sua mudança homens, organizações, países. A UNITA e a figura épica de Savimbi, eram e são um dos casos mais exemplares do que é ser-se apanhado pelas voltas da história."

Gostei de ler no Abrupto a referencia a um livro - vou lê-lo - sobre os ultimos dias da UNITA.
São palavras emocinadas - "Eu conheci a maioria dos personagens deste livro, a começar pelo Alcides Sakala" - como serão as do próprio livro.
Para quem seguiu toda a história de Angola desde a independencia, e as cambalhotas dos seus actores, este testemunho expõe a crueza de todo o processo histórico, que não só julga, mas também executa.
15.9.06
 
Oriana
CorrieredellaSera
...
Perché quello è un Mostro intelligente, informato, cari miei.
Un Mostro che (a nostre spese) ha studiato nelle università, nei collegi rinomati, nelle scuole di lusso.
Un Mostro che non s' intende soltanto di dinamica, chimica, fisica, di aerei e treni e metropolitane: s' intende anche di Arte.
...
Ma non possiamo scappare o alzare bandiera bianca.
Possiamo soltanto affrontare il Mostro con onore, coraggio, e ricordare quel che Churchill disse agli inglesi quando scese in guerra contro il nazismo di Hitler.
Disse: «Verseremo lacrime e sangue».
Oh, sì: pure noi verseremo lacrime e sangue.
Siamo in guerra: vogliamo mettercelo in testa, sì o no?!?
E in guerra si piange, si muore. Punto e basta.

Oriana Fallaci, Firenze 29 giugno 1929 / 15 settembre 2006

Em tempo:
Após a noticia que me motivou o post, vim a ler aqui (vão lá ver, aconselho) o testemunho da IO sobre esta mulher, que me pôs novamente a tremer por dentro.
Estive pra espetar com ela na minha galeria de divas, as "images of God", mas... não; Oriana não exercia sobre mim uma mera atracção física, era muito mais, era uma profunda admiração por uma pessoa que "por causa da verdade, de que não abdicou" acabou, como dizes, "odiada por uns e por outros".
Li dela “Um Homem”, e foi por aí começou o feitiço.
É isso IO, é isso... concorde-se ou não "sabia escrever e tinha uma personalidade marcante".
 
O Sagrado Choque
CorrieredellaSera

La conversione mediante violenza è cosa irragionevole contraria alla natura di Dio.
Dio agisce con logos.
E logos significa assieme ragione e parola.
La guerra santa è contro Dio.
(Benedetto XVI, Università di Regensburg, Germania 13 /09/06)

È un discorso molto provocatorio, ostile e pregiudiziale.
Se un uomo di religione o uno scienziato critica la storia di una religione o i membri di quella religione, possiamo discuterne.
Ma quando si mette lingua sulle cose sacre, sul Libro sacro e sul suo Profeta, questo è segno di arroganza, di ostilità e dà luogo a una maldicenza che attizza la lotta di religione
Aspettiamo che il Papa ritiri le sue parole e chieda scusa all'islam
(Ali Bardakoglu «Gran Muftì» di Turchia)

Parole pericolose, non le pronuncerebbe neanche un bambino delle scuole elementari perché sa che fomenterebbero il terrorismo.
Si sapeva che questo Papa è schierato con il sionismo mondiale.
Al Jazira

Bentinho... já tás à pega... vê-se logo que és ocidental e arrogante.
Não se pode caricaturar a "Coisa", nem falar na "Coisa", nem olhar para a "Coisa"... porque a "Coisa" tem um forte sentido territorial e ofende-se práticamente pela mera pronuncia do nome.
Façamos então como o macaquinho, tapa-se tudo o que é buraco, e em especial trava-se a lingua que é blasfema.

Ah... e pede lá desculpa ó Bento:
a guerra santa é a guerra mais querida de Deus.
a conversão pela violencia é o que há de mais natural e racional no Universo.
a violencia é o próprio amor de Deus em acção.
e no fim vamos todos pró Céu à bolina das "civilizações".

só uma coisa me confunde; assim, a Cruzada... não vem do Crescente?

14.9.06
 
Images of God

Anouk 1932
Ils se rencontrent un dimanche soir au pensionnat de leur enfant.
Madame a raté son train, comme d’habitude.
Monsieur lui propose de la déposer à Paris.
Ils se reverront le dimanche suivant.
Doucement ils apprendront à se connaître.
Ils deviendront d’abord amis, puis bon amis.
(Un homme et une femme)


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13.9.06
 
Nach... Luz

Empecé a bailar por envidia.
Me moría de envidia cuando él bailaba, cuando toda la gente le miraba.
Se sentaba en su mesa, recuperaba su copa, con aquella mirada de distancia, sin fijarse en nadie.

Envidiaba el modo en que le miraban las mujeres.
Envidiaba esa tranquilidad, esa seguridad sobre todo.

Nach, um blog cosmopolita, com grandes janelões por onde jorra luz da Ibéria.


 
Estamos fortes
CorrieredellaSera
Comincia l'aventura in Champions:
Passo falso dei nerazzurri con lo Sporting per 1-0


Estamos fortes... um grande treinador, um grande golo e cheira-me a um ano do leão.
Mas, sinceramente, desejo o melhor aos que amanhã jogam por Portugal.

12.9.06
 
Opportunity nine eleven


Today's terror attacks were major atrocities...that this was a horrendous crime is not in doubt.
The primary victims, as usual, were working people: janitors, secretaries, firemen, etc.
It is likely to be a crushing blow to Palestinians and other poor and oppressed people.
It is also likely to lead to harsh security controls, with many ramifications for undermining civil liberties and internal freedom...
In short, the crime is a gift to the hard jingoist right, those who hope to use force to control their domains...
The prospects ahead are even more ominous than they appeared to be before the latest atrocities.
(Noam Chomsky, September 11th, 2001)


Through the tears of sadness, I see an opportunity.
(George W. Bush, September 14, 2001)

11.9.06
 
Choque e Pavor
Impactos, a fornalha, a espera mortal... o trovejar do colapso...
Um silêncio pesando, opaco... o grande Silêncio.


Os ciclos da História raramente coincidem com o calendário.
O século XVIII morreu de facto em 1789, quando a Grande Revolução pariu o Homem do século XIX;
O século XIX morreu naquele Verão de 1914, quando a Grande Guerra irrompeu pelo Mundo;
E naquele dia de Setembro, há cinco anos, terminou realmente o séculoXX.

Apartir dali ficámos todos cegos... e reféns daquela Obscuridade que cobriu a grande cidade, neste dia de Setembro, há cinco anos:

"estamos em guerra, não sei com quem... mas estamos em guerra" ouvi eu ontem na televisão.
 
Três aninhos a guiar-nos...


"The future is so bright I gotta wear shades" no doubt José :)
and with a little help from your guidance, too.
dá-me ideia que que foi num dia assim que chegaste ao estranho mundo dos blogues.
parabéns... perplexos com estes 3 aninhos no Éter

7.9.06
 

“His voice lost itself in the calm of the evening. The long shadows of the forest had slipped downhill while we talked, had gone far beyond the ruined hovel, beyond the symbolic row of stakes. All this was in the gloom, while we down there were yet in the sunshine, and the stretch of the river abreast of the clearing glittered in a still and dazzling splendour, with a murky and overshadowed bend above and below. Not a living soul was seen on the shore. The bushes did not rustle."

Heart of Darkness, Joseph Conrad

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