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La force des choses
6.6.11
 
Reflexão pós eleitoral
Dizia em tempos um velho, que a democracia (representativa, e não a “directa”, ou “verdadeira”, ou o que mais inventem) é a pior forma de governo, mas só se exceptuarmos todas as outras que, de tempos a tempos, se têm tentado.
Aos que, pelo resultado eleitoral de ontem, exibem uma enorme aversão, perguntaria: porque não vos conforta uma clara vontade maioritária? é só quando dá jeito?...
No entanto, há algo que até os adversários deste sistema político – e todos o são, quando não respeitam, quando desvalorizam a vontade expressa da maioria – terão de reconhecer: esta é a única forma não violenta de garantir mudança! Alguns nunca mais sairiam de cena, se não fosse assim.
Apesar das dúvidas existenciais das elites, os eleitores portugueses já mostraram que não são parvos. A leitura marxista da sociedade é minoritária (PCP mais BE sempre abaixo dos 20%), e a maioria do eleitorado PS (apesar da conversa “de esquerda”) aceita a economia de mercado, porque é aí que radica a verdadeira diferença entre esquerda e direita, tal como em Portugal é percebida. Contudo, os eleitores portugueses são generosos e prudentes. Generosos, porque num sistema feito para não gerar maiorias absolutas, até as têm concedido. Prudentes, porque existe uma diáfana sensatez nas suas decisões: a recusa da visão marxista em 1976, que deu força a Soares (opção pela Europa), e a Sá Carneiro em 79; o castigo do PS em 83 (PRD) e 87 (Cavaco); o castigo final do cavaquismo em 99 (Guterres); o castigo do esvaído Guterrismo em 2002; o castigo do PSD de Durão e Santana em 2005 (Sócrates); … e agora!
Há alternância política (dizer que é tudo o mesmo, não passa de miopia de maus perdedor), há escolhas das quais os verdadeiros responsáveis, para o bem e para o mal, são os eleitores; e os meus amigos não se revêem neste país? Para onde querem ir? Os BRIC emergentes? A bruta Alemanha ou a estafada América? São estes mais à esquerda? Ou Cuba (já nem falando no Norte da Coreia)? Afinal estamos a falar de quê?... Não será da não-aceitação das escolhas alheias, da expressão de um preconceito pouco democrático, da mania de que a “razão” (a nossa) devia vir na maioria? É que não vem! Da maioria não vem a “nossa” verdade, vem sim, e não é pouco, a legitimidade do poder político.
Legitimidade! … é isso a Democracia, e ou se aceita ou não.

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