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La force des choses
30.12.09
 
Master David Levine (1926 – 2009)

For more than four decades, David Levine has pierced the public image of America’s presidents and politicians with a fistful of sharpened pen nibs and gallons of India ink carefully tinctured with carbolic.

"Politicians should be jumped on as often as possible" he once told Time Magazine.
Levine pounced where many feared to tread.

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29.12.09
 
Ar de Portugal

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28.12.09
 
Teerão 2009
coragem persa

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27.12.09
 
A NA TAL

Por uma vez...
deixarmos de ser mongos em Lisboa.

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21.12.09
 
Scenes of childish nature... Banksy!
O Bristol Museum surpreendeu neste verão, com uma exposição da controversa “street art”. Bansky e a sua “crew”, vistos por muitos como vândalos, despejaram o seu humor subversivo pelas salas da vetusta instituição; provocaram filas de espera de quatro horas aos 400.000 visitantes, que durante sete semanas foram atraídos pela “arte degenerada” do século XXI… gosto!

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18.12.09
 
Materialismo Histórico
Funda-se no Historicismo hegeliano, mas o aspecto prático dos factores económicos, vão diferenciá-lo bastante. Marx procura a explicação do desenvolvimento humano nos processos económicos, que considera o motor da História, sendo os outros elementos sociais como a filosofia, a religião ou a cultura, apenas aspectos da “super estrutura ideológica” – o material determina o imaterial; “Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas ao contrário, é o ser social que determina a sua consciência”

A história de todas as sociedades até aos nossos dias é a história da luta de classes. Opressores e oprimidos, em oposição constante, mantiveram lutas que terminaram sempre, ou por uma transformação revolucionária de toda a sociedade, ou pela desaparição das duas classes em luta. A luta de classes exprime as contradições entre elas, gerando revoluções cíclicas e novas realidades sociais. A estratificação social e o desenvolvimento histórico são determinados essencialmente pela economia, isto é, pelas relações de produção (conjunto de relações materiais entre os homens, de que é exemplo modelar a propriedade). Segundo o princípio dialéctico, cada forma social gera contradições internas que se resolvem pela revolução.
A acumulação é o objectivo da economia do capital, fundada sobre a moeda que, dissimulando o carácter social do trabalho, facilita a referida acumulação, ao contrário da economia de troca. Nalguns pontos, como o a abolição da propriedade privada, Marx concorda com os socialistas utópicos, mas contra eles defende a necessidade de desenvolvimento, para que a mecânica interna do capitalismo, aumente as desigualdades, permitindo o advento do Comunismo (uma Teleologia politica).

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17.12.09
 
Historicismo
Designa uma forma de abordagem dos fenómenos e das culturas humanas.
De acordo com Ernst Troeltsch, o termo remete a uma "historicização fundamental de todo o pensamento acerca dos seres humanos, da sua cultura e dos seus valores"
O historicismo constitui a base de uma visão de mundo tipicamente moderna e ocidental. Fundamenta-se na noção de que as configurações do mundo humano, num dado momento, são sempre o resultado de processos históricos de formação, os quais são passíveis de ser mentalmente reconstruídos, e portanto, compreendidos. Trata-se de uma abordagem das ciências sociais, que pressupõe que a previsão histórica é o seu objectivo primordial, e que pressupõe igualmente que este objectivo é atingível ao “descobrir os padrões e as leis que estão subjacentes à evolução da história” (Karl Popper)

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16.12.09
 
Friedrich Hegel (1770-1831)
Concebeu, entre outras ideias, uma forma de pensar e uma filosofia da História. "A Dialéctica pretende ser a essência do pensamento e da realidade: chamamos dialéctica ao movimento racional superior, no qual termos aparentemente separados passam de uns para outros espontaneamente, pela própria essência daquilo que são, eliminando assim a hipótese da sua separação" (Hegel, Ciência da lógica)

Significa isto que, toda a tese contem já em si mesma a sua antítese, e ambas serão suprimidas através de um processo designado por síntese. É devido a esta ideia, que os fenómenos históricos não são para Hegel, aparições fortuitas, mas fases necessárias no desenvolvimento de um organismo enriquecido.
A sua filosofia da história repousa no princípio de que a razão domina o mundo, e de que a Historia Universal se desenrola sob um signo racional: "O fim da Historia Universal é pois que o Espírito Universal chegue ao conhecimento daquilo que verdadeiramente é, e faça desse conhecimento um objecto, o realize num mundo concretamente presente, e o exprima com objectividade" (Hegel, Filosofia da História)

Os actores da História são apenas os administradores do Espírito Universal. Do teísmo idealista ao ateísmo materialista – donde a separação entre hegelianismos de direita e de esquerda – este último grande sistema filosófico do século XIX, veio a influenciar todas as ciências humanas do século XX.

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15.12.09
 
Vasco Pulido Valente
No dia em que nasci, 21 de Novembro de 1941, Hitler ocupava quase toda a Europa e o exército alemão estava a alguns quilómetros de Moscovo. Franco tinha liquidado a República e Salazar mandava em Portugal. Ainda me lembro, distintamente, de ouvir a voz do Führer (ou de Goebbels?) na telefonia e das senhas de racionamento. Quando cresci, a guerra continuava viva na pobreza geral, nos livros, nos jornais, nas conversas da família. Sou, em primeiro lugar, um filho desse tempo. (…)
Nunca perdi a memória ou os sinais desse princípio, que foi, por assim dizer, a minha introdução ao mundo. A Guerra-fria veio complicar as coisas. Em Portugal, a existência da ditadura impunha, na prática, a escolha de um único lado. Não se podia ser contra os comunistas pela razão primitiva e óbvia de que o regime perseguia e prendia os comunistas. Não houve ninguém, ou quase ninguém, com um resto de consciência moral, que, numa altura ou noutra, não caísse neste buraco: o buraco sem fundo do "Anti-fascismo". Sair dele era mais difícil e muitos só saíram muito depois do 25 de Abril.
Por mim, gastei esforçadamente uma dúzia de anos no trabalho inglório de varrer a tralha política e teórica da minha cabeça. É uma parte da minha vida que se estragou e que não volta. Sou um filho da Guerra-fria. (…)
Na minha última encarnação sou, prosaicamente, um filho da democracia falhada. Como escreveu o homem, a velhice é um naufrágio. Comigo, um naufrágio que às vezes não acho exclusivamente pessoal. Mas são com certeza momentos de megalomania. A verdade é que já não pertenço a esta história. O meu interesse é forçado, a minha presença é, pelo menos para mim, gratuita.
Mas, por enquanto, não há remédio senão persistir.


(Auto-retrato no Público, 21.04.2007)

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11.12.09
 
O Fado
O povo emudece; negam-lhe a palavra, fechando-lhe as Cortes, não o consultam, nem se conta já com ele. Com quem se conta é com a aristocracia palaciana, com uma nobreza cortesã, que cada vez se separa mais do povo pelos interesses e pelos sentimentos, e que, de classe, tende a transformar-se em casta. Essa aristocracia, como um embaraço na circulação do corpo social, impede a elevação natural de um elemento novo, elemento essencialmente moderno, a classe média, e contraria assim todos os progressos ligados a essa elevação. Por isso decai também a vida económica: a produção decresce, a agricultura recua, estagna-se o comércio, deperecem uma por uma as industrias nacionais; a riqueza, uma riqueza faustosa e estéril, concentra-se em alguns pontos excepcionais, enquanto a miséria se alarga pelo resto do país (…) Nunca povo algum absorveu tantos tesouros, ficando ao mesmo tempo tão pobre!

Pronunciado na noite de 27 de Maio de 1871, na sala do Casino Lisbonense, por um gajo chamado Antero de Quental. Não é que concorde, ou discorde, completamente - mas não creio que vivamos hoje desgraça maior, pelo contrário; creio no entanto evidenciar uma visão de decadência nacional, permanente no discurso das nossas diversas oposições desde o século XVIII. Há traços deste nosso fado que nunca mais mudam. Impressiona-me...

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Nada se salva (neste mundo, lol)
Sob este animador título, Púlido Valente tem o talento de em poucas palavras sintetizar o essencial:
Num país que se habituou à autoridade irremovível de um “chefe”, e que não vive bem com a negociação e o compromisso, a incerteza e as dificuldades de um parlamentarismo de facto, como ele hoje existe, tornam o Presidente, que é o único ponto fixo do sistema, no árbitro das facções. (no Púbicozinho de hoje)

Em 1908, o rei Carlos – note-se que o presidente, em Portugal, é uma forma substituta do rei, o poder moderador – percebeu que o sistema político estava num pântano – significando os partidos – e dissolveu o parlamento, colocando João Franco em ditadura administrativa – uma brincadeira, comparando com as ditaduras seguintes da I República ao Estado Novo. O que o rei queria, aproveitando a normalização orçamental já conseguida, seria promover um novo partido que ganhasse as eleições, marcadas para Abril desse ano, induzindo talvez um novo rotativismo (por exemplo, com Teixeira de Sousa) que normalizasse também a política e o parlamento. Os dos velhos partidos odiaram esta ideia; o destino matou-o. Depois foi o que se viu…
Noutro contexto, julgo ser algo parecido o que hoje querem os que governam. Desejam que o presidente ponha a oposição na ordem – traduzindo, que dissolva – e os da oposição, aspirando ao que quer que seja que lixe o governo, até ao abuso do poder presidencial, que noutras circunstancias achariam intolerável. Creio ser nesse sentido que VPV escreve “faça o que faça, o que fizer é mau para ele e compromete a hipótese de um segundo mandato”.

Volto à minha de sempre, o senhor presidente tem é que estar quieto – honesto e independentemente de projectos de reeleição – os partidos e o governo que aprendam, que se habituem, mesmo que custe, a entenderem-se. E quando pedirem – quando o governo se reconhecer impotente – então que intervenha. Mas atenção! Em primeiro lugar há mais possibilidades antes da dissolução (depois não se queixem), e em segundo lugar, senhores do PS, não é liquido que os cidadãos lhes dêem outra maioria, como aconteceu em tempos com Cavaco. Por mim, que votei socialista pela segunda vez, não voltarei a dar o benefício da dúvida. E sou um português mérdio, mais que mérdio… acreditem.

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Palhaços no Parlamento
O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, disse hoje acreditar que os envolvidos quarta-feira “numa troca de palavras mais acesa” se irão “auto-moderar”: Conheço pessoalmente os dois que ontem estiveram envolvidos numa troca de palavras mais acesa, sei que são pessoas responsáveis, correctas e que se irão auto-moderar, tenho a certeza disso.
Creio que a República está (outra vez) a ficar velha...

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7.12.09
 
Corrupção
Vem agora o senhor presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção (que coisa aberrante), e do Tribunal de Contas, Oliveira Martins (que prezo) dizer-nos que "o combate à corrupção começa no cidadão comum". E eu concordo, mas acrescentaria que a corrupção não deve ser vista como uma anormalidade, mas como uma questão de ética. Parece-me que, aquilo que pomposamente se desiga por "corrupção" não é mais do que o simples imperativo de ser honesto. Repito, a corrupção não é um complexo conceito teórico, é muito simplesmente falta de honestidade.
E já agora, direi que não acredito na honestidade do cidadão comum - pensamos sempre nos outros, raramente nos vemos a nós - nem creio que possamos extinguir o fenómeno, porque onde há poder, haverá fatalmente corrupção.
Podemos sim controlar a coisa, primeiro com a coragem de exigir decência, em vez de aceitar as fidelidades cúmplices (como costumamos fazer entre nós) e sobretudo reduzindo a pobreza. Porque talvez seja a pobreza o mais forte multiplicador da corrupção.

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6.12.09
 
não há drama, tudo é intriga e trama

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5.12.09
 
é tarde para ser pessimista

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