O Bezerro de Ouro
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Foi primeiro, o veículo, o selo, a senha que permitiu aos irmãos conjurados conhecerem-se entre si, associarem-se e guardarem segredo sobre a conspiração que os levou a matar o pai.
Depois foi a pátria dos sem-pátria.
Mais tarde, a riqueza das nações.
E, com o tempo, transformou-se num excitante.
O dinheiro é uma relação cultural primordial e indeclinável e não apenas uma relação inorgânica oposta à Natureza e possível de suprimir por um acto de pura vontade.
O dinheiro é, finalmente, a nostalgia da idade do ouro.
É, talvez, o seu aspecto mais melancólico.
Mas – esse é o problema – o dinheiro não compra a imortalidade.
Victor Cunha Rego, DN/ Os dias de amanhã 1993-99
Etiquetas: cunha rego, dinheiro, economia, sociologia
Não venho aqui dar lições de moral
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Ao que parece, o encerramento do congresso dos jovens socialistas, ontem no Porto, deu para o nosso primeiro-ministro entrar numa de progressista, a picar a nova Manuela do PSD: “Não venho aqui dar lições de moral. Muito menos venho aqui para vos dizer que o principal objectivo da família é a procriação”
Depois, o Huntington é que exagera…
Talvez porque eu venha de um tempo em que a malta se estava cagando para o casamento, juntavam-se os trapinhos e pronto. O casamento era um costume burguês, eivado de preconceito religioso, verdadeira canga ao pescoço. Daí a instituição, primeiro do divórcio, depois da separação de bens, agora o fim do divórcio litigioso, sempre... da liberdade.
Sou católico e aceito as uniões do mesmo sexo. Considero é o casamento como uma instituição de raiz religiosa e
Em nome da igualdade?
Mas já viram no que se metem?
Será que a razão vai voltar alguma vez às cabeças, e que deixaremos de acreditar no que nos dizem, para passar a acreditar no que nós mesmos vemos?
Etiquetas: meiguices, sexo, sociologia
10. Grosser Preis Von Deutschland
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Aquilo que parecia destinado a ser uma corrida sem história, irrompeu num grande espectáculo após o estoiro de Glock. A McLaren manteve Hamilton em pista quando todos foram à box e teve sorte.
Arduamente, muito arduamente, o inglês conseguiu hoje em Hockenheim, a quarta vitória do ano.
O filho do grande Piquet, que veio do fundo do pelotão, também teve a sua tarde de glória, subindo ao segundo lugar do podium.
Parece que a formula um renasceu, e eu espero, do coração, que o sonho de Lewis Hamilton - falhado no primeiro ano de F1, por um mísero ponto - se concretize esta época.
Austrália - Hamilton (Mc Laren/Mercedes)
Malásia - Raikonnen (Ferrari)
Barhein - Massa (Ferrari)
Espanha - Raikonnen (Ferrari)
Turquia - Massa (Ferrari)
Monaco - Hamilton (Mc Laren/Mercedes)
Canada – Kubica (Sauber/BMW)
França – Massa (Ferrari)
Inglaterra – Hamilton (Mc Laren/Mercedes)
Alemanha – Hamilton (Mc Laren/Mercedes)
Hungria (3 Ago)
Etiquetas: automóveis, corridas, formula um, hamilton
Visita de cortesia
Navego no calor indolente, dividido em tensões viciosas: não trabalhar e estar (ecologicamente) quieto. Para não espremer a mioleira, de si débil, fui-me a visitar um notável marketeer, em tempos conúbio daqui de casa, em busca de coisas mais giras.
Assim, pude apreender este belo resumo de estratégias, na nobre arte de encantar serpentes.
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Etiquetas: blogs, ernesto, marketing
1940 Adlertag: o dia da àguia
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Após longas discussões o almirante Raeder, comandante da marinha alemã, conseguiu convencer Hitler, dos risco tremendo que é atravessar o canal, com navios cheios de tropas, e a não prosseguir com a Operação Seelowe sem primeiro derrotar a RAF, conseguindo a supremacia aérea.
Estes argumentos da marinha, aliados à habitual fanfarronice de Goering - já enganou Hitler em Dunquerque e outras, bem mais graves, se seguirão certamente - levaram à directiva nº 17: destruição da aviação inglesa.
Frente a frente estão 600 caças Hurricane e menos de cem modernos Spitfire ingleses contra as impressionantes frotas aéreas da Luftwaffe: 1.200 bombardeiros Heinkel 111 e Dornier 17, mais de 1.000 caças Me 109 e Me 110.
O mau tempo atrasou a ofensiva aérea até há poucos dias. Mas desde do dia 13 (o dia da àguia), que vagas de bombardeiros e caças alemães se lançam ao ataque sobre as costas do canal e o sudoeste da Grã-Bretanha.
Hoje realizou-se o maior ataque aéreo de sempre sobre a Inglaterra. 1.800 aviões alemães em cinco vagas, sobre uma frente de 500 milhas. Pela parte britânica entraram em combate 22 esquadrilhas. Perdas de 76 aviões alemães contra 34 britânicos.
Recomeçou a guerra, agora pelo ar…
Etiquetas: guerra, história, ww2
Pó, lama e neve... e gente, muita!
Descobri este vídeo aqui. Brilhante reportório das sensações dos rallies - metal rangente e escapes a cuspir fogo, numa rural confusão - do início da década de oitenta. Vê-se pelos carros, de que os Lancia Rally e Stratos (do saudoso Munari) são exemplo. Os sítios variam desde as florestais britânicas do RAC, passando pelas neves do Monte, até às classificativas portuguesas.
Onde a tourada for maior será quase sempre Portugal, com destaque para Sintra - cujas famosas noites loucas, sempre me pareceram o equivalente português das noites do Turini, lol
Etiquetas: automóveis, corridas, rally
Azedo
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Foi por isto que votei Alegre, apenas e só, um homem íntegro sem jogo escondido (não votaria nele para primeiro ministro). Sócrates tentou aplicar uma política dura, de reformas, e eu apoiei-o; por isso votei nele.
Agora, após a "lua-de-mel", após a “cooperação estratégica”, chegámos aqui:
O actual Presidente da República não diz nada por acaso. E não foi por acaso que escolheu o dia seguinte à entrevista do primeiro-ministro à RTP para falar de obras públicas (…) Mais tarde, alertou para a “difícil situação” do país e para o facto de o “endividamento poder atingir situações insustentáveis”.Como se não bastasse, ontem o semanário "Sol" noticiava que o Chefe de Estado pediu há dois meses informações ao primeiro-ministro sobre os estudos financeiros das novas concessões rodoviárias e até agora não obteve qualquer resposta.Cavaco tem muitas reservas sobre as obras, que também têm sido o cavalo-de-batalha de Ferreira Leite desde que foi eleita líder do PSD, enquanto o Governo insiste diariamente na realização dessas obras, o que faz adivinhar dias ainda difíceis nas relações dos inquilinos de Belém e São Bento.
Talvez até discorde de algumas obras, como o TGV, mas já no caso do aeroporto acho-o essencial, até porque a maior parte do investimento é privado, até porque são obras para se fazerem ao longo de anos e não de repente.
Mas, por muito que discorde dos planos do governo, a questão situa-se noutro plano; quem é que é governo? A quem são assacadas responsabilidades pelo que é ou não realizado neste país? …
Mais: “Cavaco Silva entende que uma das suas principais funções como Presidente da República é cumprir o seu dever de fiscalização e acha que, em matéria de obras públicas, o Governo não lhe está a fornecer os dados”; sendo que a principal instância de fiscalização do executivo, entre eleições, é o parlamento, não o presidente.
Está a acontecer: Cavaco, o político hábil, presidente; Ferreira Leite, cavaquista, é candidata a primeiro-ministro; É uma questão do Poder e como sempre... quem tem poder, exerce-o. Veremos...
From Zambezi to Limpopo, may leaders be exemplary
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Os dados obtidos pelo Post tornam claro que os militares, que perderiam fortuna e influencia se Mugabe deixasse o poder, não estavam prontos a perder simplesmente porque os eleitores tinham assinalado com uma cruz o nome de Tsvangirai nos boletins de voto.
“Um pedaço de papel não pode governar um país” disse a 4 de Abril ao Politburo do partido, Solomon Mujuru, um antigo comandante da guerrilha que já foi comandante do exército.
Craig Timbert, Publico/Washigton Post - 6/7/08
Etiquetas: áfrica, mugabe, politica