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La force des choses
6.7.08
 
From Zambezi to Limpopo, may leaders be exemplary
Mas o general Constantine Chiwenga, comandante militar do Zimbabwe, respondeu ao presidente que a escolha não era só dele.

Os dados obtidos pelo Post tornam claro que os militares, que perderiam fortuna e influencia se Mugabe deixasse o poder, não estavam prontos a perder simplesmente porque os eleitores tinham assinalado com uma cruz o nome de Tsvangirai nos boletins de voto.
“Um pedaço de papel não pode governar um país” disse a 4 de Abril ao Politburo do partido, Solomon Mujuru, um antigo comandante da guerrilha que já foi comandante do exército.

Craig Timbert, Publico/Washigton Post - 6/7/08

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Comments:
De Ian Smith a Mugabe. Há países com azar.
 
Mas o regime de Ian Smith foi pressionado pela própria Africa do Sul (ainda no apharteid, se não erro) a negociar a transição com Mugabe e Nkomo. Agora a Africa do Sul democratica tem pejo em fazê-lo, numa atitude completamente diferente e só explicável por cumplicidade.
O Zimbabwe é um país frágil, fácilmente pressionável, porque quase tudo lhe vem, ou vai, da Africa do Sul e de Moçambique. Houvesse vontade...
 
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