15.7.08
1940 Adlertag: o dia da àguia
Nestes dias de guerra, a Alemanha a ocidente, a União Soviética no leste, dominam o espírito da Europa. O novo governo fascista da Roménia optou por se juntar, no início de Julho, ao Eixo Roma-Berlim. Do outro lado, a URSS de Stalin anexou os estados bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia).
Após longas discussões o almirante Raeder, comandante da marinha alemã, conseguiu convencer Hitler, dos risco tremendo que é atravessar o canal, com navios cheios de tropas, e a não prosseguir com a Operação Seelowe sem primeiro derrotar a RAF, conseguindo a supremacia aérea.
Estes argumentos da marinha, aliados à habitual fanfarronice de Goering - já enganou Hitler em Dunquerque e outras, bem mais graves, se seguirão certamente - levaram à directiva nº 17: destruição da aviação inglesa.
Frente a frente estão 600 caças Hurricane e menos de cem modernos Spitfire ingleses contra as impressionantes frotas aéreas da Luftwaffe: 1.200 bombardeiros Heinkel 111 e Dornier 17, mais de 1.000 caças Me 109 e Me 110.
O mau tempo atrasou a ofensiva aérea até há poucos dias. Mas desde do dia 13 (o dia da àguia), que vagas de bombardeiros e caças alemães se lançam ao ataque sobre as costas do canal e o sudoeste da Grã-Bretanha.
Hoje realizou-se o maior ataque aéreo de sempre sobre a Inglaterra. 1.800 aviões alemães em cinco vagas, sobre uma frente de 500 milhas. Pela parte britânica entraram em combate 22 esquadrilhas. Perdas de 76 aviões alemães contra 34 britânicos.
Recomeçou a guerra, agora pelo ar…
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