22.7.08
O Bezerro de Ouro
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Foi primeiro, o veículo, o selo, a senha que permitiu aos irmãos conjurados conhecerem-se entre si, associarem-se e guardarem segredo sobre a conspiração que os levou a matar o pai.
Depois foi a pátria dos sem-pátria.
Mais tarde, a riqueza das nações.
E, com o tempo, transformou-se num excitante.
O dinheiro é uma relação cultural primordial e indeclinável e não apenas uma relação inorgânica oposta à Natureza e possível de suprimir por um acto de pura vontade.
O dinheiro é, finalmente, a nostalgia da idade do ouro.
É, talvez, o seu aspecto mais melancólico.
Mas – esse é o problema – o dinheiro não compra a imortalidade.
Victor Cunha Rego, DN/ Os dias de amanhã 1993-99
Etiquetas: cunha rego, dinheiro, economia, sociologia
Comments:
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E então a fortuna que a Igreja amassou?..vem sendo como o dinheiro que o diablo amassou. A igreja católica é um cúmulo de erros !
A protestante, a presbiteriana, a bautista...etc todas estão cheias de erros. Mas Deus sabe porque estas coisas existem.
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