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La force des choses
30.6.12
 
Montes Claros
Graças ao amigo Ângelo Pinto da Fonseca, vou recebendo de vez em quando, notícias do passado. Esta veio do jornal Motor nº 393, de 10 de Junho de 1971. Um ano depois do acidente do meu pai, sobre o qual já escrevi o seguinte "O último acidente em Montes Claros 1970, sempre me pareceu resultante de uma falha de concentração; aos 44 anos de idade estava cansado, com a vida dispersa por outras preocupações, que já não se compadeciam com o correr por "hobby", em carros tão exigentes como os formula Ford."... Hoje, o meu pai revisitou-me, para confirmar o que eu pensava, num artigo que eu nunca tinha lido.


 
Talvez a grande maioria dos leitores de “Motor” já tenha esquecido o meu ultimo acidente de Montes Claros. Por mim, como facilmente se perceberá não poderei esquecer, mas tenho fortes duvidas quanto ao interesse que outros podem ter, uma vez que a “ocorrência” faz parte do passado. É talvez esta a principal razão que me tem levado a não dizer muito embora reconheça elementos de valor que talvez não se perdesse nada que fossem do conhecimento, sobretudo, de quem corre e gosta do desporto automóvel.
Tem-se posto o problema de, a quem cabem as responsabilidades, se a mim, ao carro ou à pista!
É do conhecimento geral que jamais procurei esquivar-me, muito antes pelo contrario, a qualquer responsabilidade, que me tivesse cabido em qualquer da tristemente já longa série de acidentes que me têm acontecido. Sempre procurei – e acho saudável – colocar as culpas nos devidos lugares, mesmo correndo o risco de ser totalmente o culpado. Desta vez o acidente foi o mais grave de todos e a longa recuperação permitiu, mesmo com poucos dados, uma analise que tenho aprofundado na medida do que me é possível.
Sei que o acidente ocorreu no circuito de Montes Claros na curva que assinala tristemente o acidente de Floriano Gonzalez, ocasião em que um português bem dedicado ao automobilismo, perdeu um dos membros e mais recentemente um amigo e companheiro de pouco tempo, mas que não esquece, perdeu a vida: Tim Cash.
Não tenho bem a certeza se foi à terceira ou quarta volta dos treinos de fórmula Ford – estamos próximo de um ano depois – que, numa das curvas que melhor julgava conhecer, o acidente inesperadamente aconteceu.
Para melhor compreensão de quem se interessa, talvez seja o momento de esclarecer das minhas condições físicas e até psíquicas. Correr é uma coisa grave, que só se pode fazer por gosto mas consciente dos perigos que envolve. Creio que os conhecia! Mas havia coisas que nunca tinha dado conta. Correr envolve “querer ganhar” mesmo que se diga que é só para “fazer o gosto ao dedo”, subconscientemente continuamos a querer ganhar e a fazer o melhor que sabemos, portanto sobre a linha que separa a segurança da insegurança. Isto acontecia-me e eu não sabia, podia jurar que apenas me queria divertir.
Pelo menos psiquicamente, estava cansado devido a imensos afazeres e preocupações de outra vida que não é desportiva. Mas queria correr. Isto hoje parece-me um erro tremendo, só pode correr com certa garantia de segurança quem estiver livre de todas as preocupações para se preocupar apenas e só com a corrida em si. Isto já chega e creio que é total!
Tinha resolvido esquecer as minhas preocupações dois ou três dias antes para poder dedicar-me completamente à corrida. É fácil dizer mas difícil acontecer. No dia dos treinos estava francamente optimista e verdadeiramente confiante em que me iria divertir. O Imp estava sólido e seguro embora não tivesse os 110 HP que eu desejava, em virtude da árvore de cames ter partido o “berço” de tuches especiais mas dispunha de uma outra capaz de 95/97 HP segura.
No final dos treinos do Imp, tive o primeiro aborrecimento, muito embora tivese feito um tempo razoável para o carro. O termo dos treinos apareceu prematuramente, antes que tivesse tido possibilidade de “puxar a fundo”. No entanto o “tempo” obtido colocava-me a cerca de 1 segundo do melhor Cooper, o que francamente me divertia.
Por outro lado, a nossa camarada Maria do Céu tinha problemas com o meu antigo formula V na medida em que se queixava da falta de estabilidade e insegurança. Experimentei-o, e de facto era verdade, a frente saltitava demasiado e parecia não ser um problema de pressão nos pneus, mas sim amortecedores, o que complicava as coisas, uma vez que não era possível ensaiar. Os treinos estavam no final e aconselhei-a a correr mesmo assim, com a devida atenção e cuidado aumentados.
O fórmula Ford apareceu-me como um brinquedo, ao volante do qual ainda não tinha conduzido nem um metro. Tinha dado duas voltas no carro do Filipe, em Alvalade! Quando me sentei e conduzi, as primeiras centenas de metros fiquei maravilhado, o carro estava muito próximo do meu ideal. Desde a direcção, caixa, posição de conduzir, tudo me parecia com a minha medida. O motor tinha suportado especiais cuidados e tinha sido rodado num carro normal, estando portanto pronto. Havia um ponto de dúvida: os raports de caixa! Não eram adequados. Eu já sabia, mas não havia outros, tratava-se portanto de saber como aqueles deveriam ser utilizados!
Foi assim, e depois de duas voltas – outras? – para aquecer o motor, um pouco abruptamente e procurando defender-me do que me tinha acontecido no Imp, isto é, não deixar acabar o treino sem saber o que era capaz de fazer, que já depois de ter entrado na curva do Gonzalez e estando à vista da saída, enquanto seguia pelo meio da pista, tendo outro condutor à minha esquerda – creio ser Santos Mendonça – e ainda outro à minha direita, esse já ultrapassado, que não me recordo quem fosse, resolvi acelerar a fundo para verificar até onde podia “ir” a “terceira”!
Existe um lapso de tempo entre eu meter o pé no fundo, dar frente ao carro para facilitar a saída e o ter olhado o quadro de rotações – 5.000 me terceira, ou seja, 120 por hora – e o sentir-me na areia que havia na saída da curva, junto das arvores.
Fatalmente é muito pouco tempo, mas apercebo-me dum abandono instantâneo, após o qual, e com pavor, verifico que, com aquela velocidade e aquele ângulo de direcção, ou derrapo e “bato” nas arvores, ou não derrapo mas “bato” na mesma, portanto sem solução. Recordo ter optado por desviar a frente suavemente e aceitar o bater na arvore de frente!
Hoje, sei que consegui desviar mas não o suficiente para que a roda posterior não tocasse os sacos ou a própria base da árvore, situação suficiente para projectar o carro pelo ar num desvio de traseira para a própria pista, mas batendo com a parte frontal e direita na próxima arvore que embora não sendo tão grande como a primeira, foi suficiente para que eu ainda sinta dores.
Portanto, culpado, sem duvida, mas, até que ponto?... Deixar por um lapso de tempo ainda que pequeno de ter a totalidade da atenção na pista. Teria sido a preocupação do conta-rotações?... Do problema da caixa?... É verdade que havia areia anormal naquele local devido ao despiste anterior, com derrame de óleo, de outro carro, no entanto eu sabia à priori que não devia pisar a areia! Também sabia que havia arvores e portanto do risco de lhes tocar. Não me trevo portanto a dizer que cabe à areia a responsabilidade do acidente ou mesmo à falta de “rails”, muito embora se não houvesse areia, acredito não ter batido, ou se houvesse “rails” talvez não tivesse havido hospital.
Como conclusão talvez valha a pena atender às corridas com o grau de atenção que elas merecem, e creio que são implacáveis, todos poderão ter absoluta certeza, é muito desagradável uma recuperação de pernas partidas…
BAPTISTA DOS SANTOS

1.11.11
 
Festum Omnium Sanctorum

The vampire diaries - Dance with Damon por artemis20

‎... lights among them, enkindled, and the dark shade of courage bowed still with the wrongs of Aegisthus. Trees die & the dream remains (Ezra Pound in Cantos)

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7.7.11
 
O esquecimento da Vida e a sua evocação patética… na angústia!
Deve-se ao génio de Kierkegaard o ter ligado, logo à partida, o conceito de angústia* ao conceito de possibilidade ou de poder. A favor de tal conexão está não só o facto de ser uma tonalidade afectiva fundamental – ao mesmo nível que o Sofrer ou o Fruir, ou ainda, para nos cingirmos ao quadro kierkegaardiano, do Desespero – que se encontra no centro da problemática filosófica, mas é também o pathos em geral, que obtém nesta, um lugar que jamais tinha ocupado. E uma tal precedência reconhecida à Afectividade, de modo algum a isola. Ligada ao poder, a Afectividade é interpretada como o princípio da acção, de modo que esta não pode mais ser compreendida sem a sua motivação real que, precisamente, é uma motivação afectiva. Mais, a Afectividade não fornece apenas à acção, a sua verdadeira motivação, ela constitui a sua essência, e isto porque constitui a essência da realidade. Relacionando angústia e possibilidade (potência), Kierkegaard convidava Michel Henri a pôr à prova a sua própria tese, segundo a qual é a Afectividade transcendental que constitui a possibilidade interior de toda a força concebível, de todo o poder.

* Le concept de l’angoisse, trad. K. Ferlov e J. Gateau, Paris, Galimard

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6.6.11
 
Reflexão pós eleitoral
Dizia em tempos um velho, que a democracia (representativa, e não a “directa”, ou “verdadeira”, ou o que mais inventem) é a pior forma de governo, mas só se exceptuarmos todas as outras que, de tempos a tempos, se têm tentado.
Aos que, pelo resultado eleitoral de ontem, exibem uma enorme aversão, perguntaria: porque não vos conforta uma clara vontade maioritária? é só quando dá jeito?...
No entanto, há algo que até os adversários deste sistema político – e todos o são, quando não respeitam, quando desvalorizam a vontade expressa da maioria – terão de reconhecer: esta é a única forma não violenta de garantir mudança! Alguns nunca mais sairiam de cena, se não fosse assim.
Apesar das dúvidas existenciais das elites, os eleitores portugueses já mostraram que não são parvos. A leitura marxista da sociedade é minoritária (PCP mais BE sempre abaixo dos 20%), e a maioria do eleitorado PS (apesar da conversa “de esquerda”) aceita a economia de mercado, porque é aí que radica a verdadeira diferença entre esquerda e direita, tal como em Portugal é percebida. Contudo, os eleitores portugueses são generosos e prudentes. Generosos, porque num sistema feito para não gerar maiorias absolutas, até as têm concedido. Prudentes, porque existe uma diáfana sensatez nas suas decisões: a recusa da visão marxista em 1976, que deu força a Soares (opção pela Europa), e a Sá Carneiro em 79; o castigo do PS em 83 (PRD) e 87 (Cavaco); o castigo final do cavaquismo em 99 (Guterres); o castigo do esvaído Guterrismo em 2002; o castigo do PSD de Durão e Santana em 2005 (Sócrates); … e agora!
Há alternância política (dizer que é tudo o mesmo, não passa de miopia de maus perdedor), há escolhas das quais os verdadeiros responsáveis, para o bem e para o mal, são os eleitores; e os meus amigos não se revêem neste país? Para onde querem ir? Os BRIC emergentes? A bruta Alemanha ou a estafada América? São estes mais à esquerda? Ou Cuba (já nem falando no Norte da Coreia)? Afinal estamos a falar de quê?... Não será da não-aceitação das escolhas alheias, da expressão de um preconceito pouco democrático, da mania de que a “razão” (a nossa) devia vir na maioria? É que não vem! Da maioria não vem a “nossa” verdade, vem sim, e não é pouco, a legitimidade do poder político.
Legitimidade! … é isso a Democracia, e ou se aceita ou não.

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15.4.11
 
Como diria Keynes
Os mercados podem continuar irracionais por muito mais tempo do que você e eu nos podemos manter solventes.

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12.4.11
 
A resposta 4


Portanto, num primeiro patamar de resposta à crise está a necessidade de consciencializar e criar modelos económicos e empresariais que favoreçam o comportamento ético – via formação e consciencialização dos gestores e via fiscalização das suas acções – é uma necessidade de sempre, que por algumas décadas foi relativizada face aos ganhos (mais ou menos lícitos) que a acção não responsável permitiu obter. Uma necessidade de sempre e global, onde Portugal não é excepção.


O segundo patamar de resposta situa-se ao nível da actuação específica sobre a economia de forma a potenciar o seu desenvolvimento de forma sustentada tirando partido das oportunidades que se abrem no período pós-crise que se começa a preparar.

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10.4.11
 
Da avaliação de Passos Coelho

Há uma reacção a Passos Coelho que me indigna. Não acreditam nele com o argumento de que “eles são todos iguais”. Recordo-me que, quando da vitória de António Guterres sobre os Cavaquistas em 1995, não eram todos iguais. Guterres era a salvação, qual cavaleiro imaculado – ainda hoje tem de se gramar o Vangelis na Conquista do Paraíso. Depois veio o pântano – justiça lhe seja feita, Guterres percebeu, demitiu-se. Mas com o medo da “direita”; de novo “eles ficaram todos iguais”. Depois, com a emigração de Durão Barroso, o pântano seguinte favoreceu José Sócrates; e de novo levámos com Vangelis, o Paraíso e a esperança… Só que, à semelhança de Guterres, o segundo mandato de Sócrates foi calamitoso, com a agravante do carácter. Para bem pior. Este, nem se engana, nem desiste. Temos então eleições e de novo vem a arenga do “eles são todos iguais”. Sim, os homens são todos iguais, nenhum é santo, mas acontece que Passos Coelho tem direito ao benefício da dúvida. E Sócrates não. O Partido Socialista, José Sócrates incluído, é governo há muito tempo. Passos Coelho não.


Esta mania da “esquerda boazinha” quando ganha, e do “eles são todos iguais” quando a dita perde, é para mim um complexo dos idos de Abril. Um complexo profundo que diz que o mundo se divide em duas classes, os pobres que são todos trabalhadores e bons, e os ricos que são todos exploradores e maus; um complexo que conjuga modelos económicos do século XIX – a luta imperiosa contra o “capital”, a visão conflituante da empresa – com mitos keynesianos à mistura; que faz do endividamento e do investimento público a panaceia que cura todos os males, mesmo que males maiores sejam evidentes, como a expropriação pelos impostos sobre quem trabalha, e o crescente desemprego. Nesta cultura antiliberal, anticoncorrencial, o estado a tudo provê, os empresários são inimigos, e “eles”, os políticos são todos iguais. Mesmo quando nunca governaram. Porque são da classe má. Até o Nobre que há pouco era bom (meio soarista, mas bom) passa agora a mau quando se ergue pelo lado errado. Não temos direito a opinião, não há respeito pela escolha, só um lado é bom e o outro é sempre mal. Se um da direita mente é porque é mentiroso, claro. Se Sócrates mente, as escutas são ilegais, alguém bufou, etc. Tudo é importante, menos o facto de um primeiro-ministro ser mentiroso… até porque mentir, todos mentem não é? Por isso, agora que a “esquerda” socialista deu o berro, “eles, ficaram todos iguais”. Outra vez… E meus amigos, não temos vergonha do preconceito, que nos torna tão injustos? Não existe maior dogmatismo do que o daqueles que se dizem de “esquerda”, quando presos a modelos económicos arcaicos e retóricas ideológicas hoje irrealistas. Por isso é que não sou de esquerda.

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7.4.11
 
A resposta 3

Ainda no plano dos valores, situa-se a questão nuclear do empreendedorismo, frequentemente formulada de forma errónea. A capacidade de empreender, como capacidade de realização, é uma característica essencial de todas as sociedades capitalistas. Mas é sobretudo uma acção, e não uma declaração de vontade. É o resultado de um quadro cultural em que se nasce e cresce, e não o resultado de mera despesa pública, nem de programas técnico-burocráticos. Assim haverá que prestar atenção a três aspectos essenciais: - A transformação cultural de conjunto que se verifica nas sociedades europeias; - A valorização social dos empresários; - O estabelecimento de uma consciência de responsabilidade social, por parte dos empresários instalados

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4.4.11
 
A resposta 2

No plano dos valores situam-se questões muito repetidas e mediatizadas, mas raramente compreendidas nos seus elementos fundamentais. O tema da ética nas empresas, muito questionado na sequência dos sucessivos escândalos que a crise global veio trazer a publico, é na verdade uma questão constante nas sociedades humanas organizadas. E na economia coloca-se sob três perspectivas: nos comportamentos; nas estruturas; nos resultados.

A necessidade de consciencializar e criar modelos económicos e empresariais que favoreçam o comportamento ético – via formação e consciencialização dos gestores e via fiscalização das suas acções – é uma necessidade de sempre, que por algumas décadas foi relativizada face aos ganhos (mais ou menos lícitos) que a acção irresponsável permitiu obter. Uma necessidade de sempre e global, onde Portugal não é excepção.

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2.4.11
 
A resposta

Em primeiro lugar cumpre sublinhar que a resposta historicamente relevante a esta década de definhamento continuado e consistente, não está tanto na classe política detentora do poder formal, mas igualmente dependente de uma tomada de consciência da sociedade, dos cidadãos, em termos dos valores, atitudes e dos padrões de comportamento que pautam as acções quotidianas. Torna-se urgente propor de novo aos portugueses questões nucleares como a ideia de Pátria (como valor-charneira), o sentido de Estado e a responsabilidade de cidadania, como bases insubstituíveis da atitude face ao futuro.

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23.3.11
 
Querem um Plano de estabilidade e crescimento?

OK, digo-vos um. Então, é assim:
- Onde encontrarem facilitismo ponham exigência
- Onde encontrarem vulgaridade ponham excelência
- Onde encontrarem moleza ponham dureza
- Onde encontrarem golpada ponham seriedade
- Onde encontrarem videirismo ponham honra
- Onde encontrarem ignorância ponham conhecimento
- Onde encontrarem aldrabice ponham honestidade
- Onde encontrarem mandriice ponham trabalho

Para a construção do futuro, tudo se joga nos valores, nas atitudes, nos padrões de comportamento, cujos efeitos moldam depois toda a realidade económica.

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Esta peça de teatro acaba aqui
Lendo alguns socialistas que prezo (e não falo do surrealismo político com que nos brindou o Pedro Silva Pereira do fim) sente-se, num ressentimento ofendido, o anúncio do caos pós-socrático. Peço-lhes um pouco menos de despeito, e um pouco... mais de justiça. Todos sabemos que a situação portuguesa não melhora com isto. Ninguém acredita nisso. O empobrecimento, o desemprego, a falta de dinheiro, só vão ampliar-se a curto e médio prazo. Mas o que eu espero realmente, é o fim do embuste permanente, da mentira como sistema político. Só isso... que não é pouco. Se Sócrates tivesse um pingo de vergonha, já teria pedido desculpa a Manuela Ferreira Leite, por a ter acusado de pessimismo em 2009. E se alguma vez quisermos sair desta pobreza, aí sim, acredito que só há um caminho: verdade e trabalho. É nesse referencial duro, mas decente, que radica a verdadeira estabilidade e o verdadeiro crescimento.

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25.12.10
 
Consoada no Fuças

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10.12.10
 
Real Racers

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7.12.10
 
Like tears in the rain

I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate. All those moments will be lost in time... like tears in the rain.

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6.12.10
 
Camera Obscura

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4.12.10
 
Nadir Afonso

A experiência ensina-nos que indivíduos de raças e meios diferentes, praticando a composição dos espaços e dos tempos, na procura da representação dos objectos da natureza, adquirem em relação às formas, tanto espaciais como rítmicas, uma sensibilidade específica, uma precisão de consenso susceptível de atingir rigor matemático.

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2.12.10
 
Ernâni Rodrigues Lopes (1942-2010)
A crise financeira na Europa pode vir a durar mais de uma década, afirma o economista Ernâni Lopes, fazendo uma comparação com a grande depressão norte-americana dos anos 30: Não creio que possa dar-se uma repetição sobreposta, mas podemos é pensar que vai haver um reajustamento completo do sistema económico europeu, no quadro da recomposição de poder e riqueza à escala mundial e isso não se faz em poucos anos.

Uma estratégia proposta a Portugal:
Reduzir o endividamento, aumentar a produtividade e as exportações, apostar em áreas estratégicas como o turismo, o hipercluster da economia do mar, no ambiente e em serviços de valor acrescentado é o caminho a seguir. Estreitar relações com mercados como Europa, Brasil e África é também uma questão importante.

Manifesto ao economista o apreço pelo que aprendi, ao homem a simpatia e o pesar pela sua partida.

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25.11.10
 
PROTESTO

Por tudo isto, mesmo em crise, o protesto sindical é uma manifestação de forças que equilibra e impede os desequilíbrios. Por tudo isto, a greve geral tem uma componente de resposta ao medo e à prepotência que, não contribuindo para “combater” a crise, impede que no seu decurso haja uma perda completa da dignidade pessoal de quem trabalha. Um trabalhador, que vê o seu rendimento drasticamente diminuído, pode até achar que não há outro remédio, – e muitos dos que vão fazer greve sabem que é assim, - mas nem por isso perde a vontade de protestar, bem pelo contrário. Não só entende que não teve “culpa”, como quer mostrar que ainda pode tomar uma atitude contra alguma coisa que pensa ser “injusta”.
Este post do Abrupto parece-me uma boa análise do significado da greve e da função do Sindicalismo. Para mais num tempo em que, os mesmos que destruíram milhões, vêm argumentar com eventuais os prejuízos provocados pela greve, em que, os mesmos que aceitam a irracionalidade dos "mercados" argumentam com a irracionalidade das greves. Não percebem que há sempre uma linha para lá da qual as pessoas partem a loiça, doa a quem doer, mesmo que aos próprios.

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24.11.10
 
Irlanda
A Irlanda não construiu pesadas infra-estruturas com os fundos comunitários, daquelas que endividam as gerações futuras, como aconteceu com as parcerias público-privadas (PPP) em Portugal. A Irlanda não enganou as instituições da União com estatísticas falsas, para contornar a dura disciplina do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), que é a bíblia da Zona Euro, como ocorreu com o anterior governo grego. Não consta que exista uma tradição de corrupção na administração pública nem que o mercado de trabalho seja "rígido", num país que se orgulhava da "flexibilidade" da sua legislação laboral.
É caso para perguntar quais serão os sermões que o FMI e o furtivo Fundo Europeu de Estabilização Financeira irão pregar ao antigo tigre celta? Todas as receitas neoliberais estão em prática já há muito, em Dublin. Não há país mais aberto ao investimento externo do que a Irlanda. O problema irlandês resume-se à brutal bancarrota de um sistema bancário totalmente permeável ao exterior, e por isso contaminado com os produtos tóxicos do “subprime” norte-americano.
A Irlanda vai ser resgatada para salvar os credores internacionais, para evitar os riscos de "contágio sistémico". A tragédia da Irlanda é que aqueles que estão no lugar de dar as lições são os que as deveriam receber. O povo irlandês vai pagar a irresponsabilidade política dos que aboliram todas as regulações prudenciais, e a ganância de uma minoria inimputável para quem a desmesura é o único limite. (Viriato Soromenho Marques in DN 24-11-10)

Não acompanho certos pormenores da exposição. Não aceito a demonização do “Capitalismo” como fonte do mal (ainda por cima sem se sustentar alternativa). Ao próprio termo, desconsidero-o, na minha pequena opinião apenas existe a Economia, como forma de gestão de recursos, que são sempre escassos, com maior ou menor intervenção do Estado. O resto, são preconceitos. Não aceito o termo “neoliberal”, com água no bico, pois o Liberalismo, neste caso económico, nada tem de "neo", data da crítica ao Mercantilismo do séc. XVI. Leia-se menos Marx (se é que o leram) e mais Hayek. Também não compro essa mentira vendida pelos governos, de que o Estado é capaz de resolver todos os problemas humanos. Não é! Na verdade, penso que a causa das crises económicas, como a do “subprime”, reside muito mais nas formas desonestas de ganhar dinheiro (os magos das finanças), do que na aspiração legítima da livre iniciativa, a única capaz de criar riqueza, que se possa redistribuir.
Mas isto são pormenores, dentro do contexto de crise. No essencial, acompanho a exposição do Prof. Soromenho Marques quanto à Irlanda. O único pecado deles, ao contrário de outros, não foi um governo liberal, foi um sector financeiro, privado, que insensatamente investiu tudo na grande falácia do “subprime”. De facto, pode perguntar-se aos gurus da economia: e agora, que mais?

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20.11.10
 
Nós
A selecção é a equipa de todos nós. E será tanto mais de todos quanto mais ganhar. Mas poderia ser de outra forma?
Afinal é sempre melhor estar do lado dos vencedores, o que nos permite dizer com orgulho “nós ganhámos”. Nós. Nós, os que não jogámos. Nós, os mesmos que dizemos, quando se perde “não jogaram nada”. Mas quem é que não joga? “Eles”. Os que não ganham. Os outros. Que não nós.
Nietzsche advertira que a História é sempre escrita pelos vencedores.
(Paulo Teixeira Pinto in A Bola 19-11-10)

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19.11.10
 
Un nouveau band a part

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14.11.10
 
Aaron Copland






Quando era puto, ao ouvir isto sentia sempre um arrepio na espinha.
Cheirava a um amanhecer do Novo Mundo...

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11.11.10
 
Ambrosio... sento un leggero languorino...

la mia non è proprio fame... è più voglia di qualcosa di buono...

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9.11.10
 
Como arranjar um marido rico
Saiu numa edição do Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo). Uma jovem mulher enviou um e-mail para o jornal a pedir dicas sobre "como arranjar um marido rico". Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da rapariga, foi a resposta do editor do jornal que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.

E-mail da rapariga: "Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Há algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas? Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West. Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente. Então, o que é que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correcta? Como chego ao nível dela?" (Raphaella S.)

Resposta do editor do jornal: "Li a sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa... Posto isto, considero os factos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio. Eis o porquê: deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas há um problema. Com toda a certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar. Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre depreciação e eu sou um activo que rende dividendos. Você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre a aumentar!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco!
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada. Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (comprar e manter), que é para o que você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar consigo (que é um 'buy and hold'), não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é, namorar. Já a ponderar e, para me certificar do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão-somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio... podemos marcar?"
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)

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Let's stop the world

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8.11.10
 
Love grows cold, blood, tears and gold, won't make it any better

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7.11.10
 
A Flock of Seagulls 1984


The more you love the more you go away
Don’t ever give your heart to a stranger
Don’t ever think that you can go on
You’ll put your heart in mortal danger
Turn around and love is gone

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6.11.10
 
É a iniciativa
Fazendo eco daquilo que muitos consideramos ser o cerne da questão económica portuguesa, um socialista que prezo (e gostaria de ver suceder a José Sócrates) publicou o seguinte texto na edição do Expresso de 2 de Outubro :
O nosso principal problema é, insisto, o fraco crescimento da nossa economia. Segundo dados da Comissão Europeia, o nosso PIB potencial (que mede o potencial da capacidade produtiva do país a médio e longo prazo) diminuiu na última década para cerca de 1%. Um valor muito baixo. Ora, sem um robusto crescimento económico não há riqueza, nem criação de empregos ao nível do que necessitamos.
A nossa principal prioridade só pode ser uma: o crescimento económico. O país não aguenta mais uma década de fraco crescimento. Nem é justo que as novas gerações possam continuar a ser sobrecarregadas com mais encargos decorrentes dos estilos de vida actuais. Para a concretização desta prioridade devem ser mobilizadas as energias e a inteligência dos portugueses. É esta a herança que temos a obrigação de transmitir às futuras gerações.

Apesar do investimento ser agora impossível (e devo dizer que discordei dos não reprodutivos investimentos socráticos) e da moda obrigatória ser a da poupança “salazarenga”, pedi a um ilustre defunto John Maynard Keynes (um teórico “capitalista”, tão acarinhado pela esquerda), que desse resposta ao deputado socialista:
É a iniciativa empresarial que constrói e melhora os haveres do mundo. Se a iniciativa for livre, a riqueza acumular-se-à, aconteça o que acontecer à poupança. E se a iniciativa estiver adormecida, a riqueza diminui independentemente da poupança.

Quando os pessimistas, sejam os marxistas que agoiram ao “capitalismo” o destino de uma depressão catastrófica, sejam os ecologistas que ameaçam as economias de mercado (como se as “outras”, tivessem sido ecológica) com o sufoco nos seus próprios resíduos, ou sejam até do outro lado da barricada, os liberais temendo que o planeamento estatal nos leve para caminhos de servidão, todos eles esquecem sempre que o essencial da empresa é o espírito de iniciativa.
Num país administrativista, educado nos encostos ao “rei”, em que toda a iniciativa é afogada em regras e mais regras que ninguém cumpre, e no medo da desprotecção e dos “neo-liberalismos”, valia a pena pensar nisto. O Simplex de Sócrates, mesmo sem ter o sucesso almejado, vai na direcção certa, mas é preciso muito mais, é a própria cultura, a cultura da inveja ao sucesso e do culto pela proibição (que depois também fomenta os “arranjinhos”) que tem de mudar. Penso eu de que…

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25.10.10
 
Quem será o campeão do mundo? (2)
A 62ª edição do Campeonato Mundial de Condutores transformou-se numa das mais competitivas provas, desde há muito tempo, fazendo jus às expectativas iniciais. Não apenas o campeonato está em aberto a duas corridas do fim (nisso, repete o recente 2008) como ainda existem 4 pilotos com possibilidades de conquistar o título. Mas o principal interesse foi a competição durante a prova, com alternâncias sucessivas na liderança, o que é manifesto no gráfico junto.
Contudo, após o GP da Coreia do Sul, creio que os fados pendem já, inexoravelmente, para Fernando Alonso. Webber cometeu um erro decisivo na chuva de Yeongam, penso eu. A distância entre os três primeiros é curta e Mark Webber, em segundo a 11 pontos (contando cada vitória 25) até dispõe do melhor carro para Interlagos. Só que, mesmo ganhando (somando 245 pts) a Fernando Alonso bastará o segundo lugar (somando 249 pts) para se manter na frente. E para os outros, Hamilton ou Vettel, a situação é ainda mais difícil, claro. Portanto, ou Webber vence as duas próximas corridas, ou muito provavelmente Alonso, que está forte nesta ponta final, será o próximo campeão do mundo, no seu 3º título.

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21.10.10
 
Please allow me to introduce myself

my name is Two-Thousand-Eleven... and I'm looking forward to meet you!
(Emanuele Usul Apuzzo)

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7.10.10
 
Quem será o campeão do mundo em 2010?

A quatro (ou três, que a Coreia do Norte não é certa) corridas do fim do mundial de Formula Um – Suzuka, Coreia, Interlagos e Abu Dabhi – não só está em duvida o vencedor, como existem 5 pilotos em 3 teams capazes da vitória. Já nem recordo uma situação tão competitiva no campeonato do mundo.
Tentando ver mais além, o que não está fácil, temos cinco pilotos:
- Webber (202 pts) com 5 poles e 4 vitórias; como pontos fortes o melhor carro, talvez o mais adequado em Suzuka e Interlagos, com um avanço pontual (11 pontos para o 2º) o que lhe dá alguma margem de erro; como pontos fracos, diria que vem a perder a rapidez e a superioridade que ostentou a meio da época.
- Alonso (191 pts) com 2 poles e 4 vitórias; como pontos fortes a experiencia de bicampeão, à qual alia desde a Alemanha, uma rapidez e competitividade inegáveis; tem um ponto fraco, que pode custar-lhe uma corrida, esgotou os motores de substituição, e se precisar de outro baixa 10 posições na grelha de partida.
- Hamilton (182 pts) com 1 pole e 3 vitórias; tem como ponto forte a rapidez e, teoricamente, o melhor carro para Abu Dabhi, a ultima prova; como fraquezas exibe resultados muito irregulares, e alguma facilidade em cometer erros crassos para um campeão.
- Vettel (181 pts) com 7 poles e 2 vitórias; tem como força o melhor carro, e uma rapidez superior, só raramente igualada pelos rivais (Alonso nas últimas duas corridas); o seu ponto mais fraco, será talvez alguma precipitação sob pressão, mas na ultima corrida já se mostrou um melhor estratega.
- Button (177 pts) nenhuma pole e 2 vitórias; terá como força a experiencia de ser campeão em título, mas falta-lhe alguma rapidez e regularidade, em especial nos ultimos resultados.

Dos pilotos com que simpatizo, Button, não me parece que tenha capacidade actualmente, mas quanto a Mark Webber, esse sim. Vettel tem carro e rapidez, Hamilton tem rapidez mas não tem carro; ambos cometem erros grosseiros, e não me parecem terem a visão estratégica de campeão. Já Alonso, não sendo da minha simpatia, reconheço-o como um grande lutador, determinado, que foi capaz de ajudar a Ferrari a superar-se, ficando muito rápido nas duas últimas provas e colocando-se como o homem a bater. O espanhol tem estofo de um grande campeão e neste momento penso que é o mais provável sucessor de Button. Webber, que guia como os melhores, apesar de estar na frente, vai ter de se mostrar superior ao tremendo Alonso. Se for capaz, será dele o Mundial, mas uma coisa é certa, ganhará quem errar menos. E nem Webber tem muita margem de erro, porque os próximos vencedores virão provavelmente deste grupo, e com 25 pontos por vitória, quem se poupar será ultrapassado, dada a proximidade entre o primeiro e o quinto (precisamente 25 pontos). Quem quiser ser campeão vai mesmo ter de atacar e ganhar as próximas corridas.

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ETCC Zandvoort (1972)

Mass/Larrousse (Ford Capri RS 2.6 n.2),
Glemser/Soler-Roig (Ford Capri RS 2.6 n.1),
Hezemans/Beltoise (BMW CS 2.8 n.11)

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Expresso no Expresso 5
Mas no fundo, a questão é outra, e é, precisamente, de “ciência politica”… a qual nunca pode deixar de dizer duas coisas essenciais:
a) A primeira é que a politica não é tudo, mas tudo é político; principalmente, o que parece ou pretende não sê-lo.
b) A segunda é que, sem cairmos na aplicação simplista da afirmação do filósofo Alain – se alguém me diz que não é de esquerda nem de direita, já sei que é de direita – as noções de esquerda e direita continuam a ser realidades fulcrais distintivas e estruturantes das sociedades contemporâneas, e vale a pena traduzir modernamente uma e outra. Mas não, numa implícita e inconsciente homenagem do vício (direita) à virtude (esquerda), negar as respectivas diferenças teóricas e práticas…
(Fernando dos Santos Neves)

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