Sejam bem vindos então ao Jogo dos Vivos
O seu objectivo é viver até morrer, tendo o jogador possibilidade de prolongar ou reduzir o seu tempo de estadia.
Aqui poderão experienciar a felicidade e a infelicidade, a dor e o prazer, o acordar e o adormecer, entre tantas outras coisas.
Esperamos que se divirtam e que aproveitem ao máximo o que o Jogo tem para vos oferecer.
Para Ecoar
Há 33 anos
28 de Setembro 1974 barricadas à entrada de Lisboa contra a "Maioria Silenciosa" (C.M.Odivelas)
Uma manhã despertámos e o sonho (para alguns o pesadelo…) era do lado de cá.
...
Tentávamos cegamente ver no meio de tanta súbita luz com os olhos cheios ainda de escuridão (...)
E o nosso coração corria desabaladamente, tropeçando, à frente da nossa razão, completamente aturdida no meio da formidável “overdose” de contraditória e convulsa realidade.
...
Em breve (na verdade, logo no dia seguinte) os corvos tinham caído sobre nós, separando-nos uns dos outros e de nós mesmos.
A ferida exalante que por um momento se abrira entre passado e futuro fechou-se e dela ficou apenas uma cicatriz macerada.
...
“Hasta esa puta, la esperanza”, depressa se entregou aos que falaram mais alto e aos que ofereceram mais.
E do mesmo modo como tínhamos rejuvenescido, envelhecemos todos de um dia para o outro.
Manuel António Pina – Visão 26/04/07
The circuit... gorgeous!
Dailymotion
A Ferrari é a única equipa do mundo que participou em todos os "Grand Prix" desde o início do campeonato, tendo quase um quarto das vitórias (23%), com o record de "pole positions" e de Mundiais.
E a Shell decidiu investir um balúrdio neste anúncio (The Circuit), aproveitando assim comemoração dos 60 anos da Escuderia no dia 19 de Abril deste ano.
Os dois minutos criados por Antoine Bardou Jacquet (Partizan) custaram 3.9 milhões de dólares.
É uma cavalgada fantástica no tempo e no espaço, de Roma até Mónaco, passando pelo Pacífico e pelas Américas, onde vemos a evolução dos Ferrari de formula;
Começamos numa velha estrada dos anos 50 percorrida num Ferrari 500, com um piloto de capacete branco (evocação do velho Farina? ou Villoresi?) que passa ao lado do Coliseu;
Seguimos pelos anos 60, para atravessar Nova Iorque… talvez no 312 de Chris Amon (o capacete lembra-o) com aquele inesquecível emaranhado de escapes pintados de branco.
Chegamos a Hong Kong (e Macau?) já no belo 312 B de 1971, guiado pela evocação de Jacky Ickx (o capacete de novo);
Finalmente entra-se no calor carioca, pela avenida Atlântica fora… o F399 (?) de Irvine (?), que depois de umas voltinhas em Monte Carlo, vai até à bomba da Shell meter o V-Power do anúncio.
Isto é música para os meus ouvidos… sério, ouçam o barulho dos diversos motores.
Encontrei o meu amor à espreita...
Os primeiros minutos em branco.
A primeira noite.
Sentido mudança, e aqui vou eu...
Um primeiro passo!
Dos impulsos democráticos
Desde de 1974, quando um grupo de oficiais do Exército derrubou o regime autoritário que governava Portugal havia quarenta anos, dezenas de países libertaram-se também dos seus próprios regimes autoritários, começando pela Europa do Sul, passando pela América Latina em inícios da década de 80, pela Europa do Leste com a queda da União Soviética em 1989 e, de certa forma, fazendo-se sentir ainda hoje em África e no Médio Oriente.
O golpe militar de 25 de Abril foi o começo do que Huntington afirmou ter sido um “worldwide movement to democracy”.
A transição portuguesa teve a particularidade de assumir proporções ibéricas, europeias e internacionais, representando o começo do que Huntington veio a denominar a “terceira vaga”* democrática, não havendo modelos disponíveis para a inspirar, e muito poucos para a influenciar.
Daí ser um caso paradigmático frequentemente usado em análises comparativas no tema da transição democrática.
As suas consequências mais directas foram os efeitos na transição espanhola, onde a ruptura Pactada se tornou no oposto da ruptura por Golpe do caso português.
O exemplo negativo do alvoroço português, que evidenciou os riscos de violência que poderiam decorrer, incluindo divisões nas Forças Armadas, pode ter contribuído para o recorrer à consolidação de estratégias de moderação por parte dos militares e do Partido Comunista espanhol, bem como para o papel central que o Rei Juan Carlos acabou por ter durante o decorrer do processo.
Uma análise sucinta da transição espanhola verificará o papel moderador do Rei, e em especial do inovador primeiro-ministro Adolfo Suarez, apesar de originário do regime franquista.
Existe hoje um consenso de que, a transição espanhola é também um caso paradigmático para o estudo das novas transições de regimes autoritários para a democracia, por ter inaugurando um modelo inédito caracterizado pelo controlo das elites sobre o processo durante o seu desenvolvimento.
* Huntington distinguiu três vagas democráticas, a primeira a partir de 1828 quando os Estados Unidos introduziram o voto secreto, a segunda iniciada com a segunda guerra mundial de curta duração, e a terceira com a revolução portuguesa de carácter global; mas considerando que as revoluções americana (1776) e francesa (1789) do século XVIII são verdadeiramente a primeira vaga (e talvez a mais significativa ruptura), mesmo não se conformando ao conceito actual de Democracia, eu falaria em quatro vagas.
A Transição
Porque foi uma revolução inesperada, porque substituiu um longo período de ditadura, porque a experiência anterior de democracia foi muito precária, porque era tão pouca a informação de que dispunham os governantes em relação às atitudes politicas básicas das massas e finalmente, porque demorou tanto a consolidar um consenso sobre as regras de uma competição democrática, temos razões para pensar que em Portugal a opinião publica – em sentido estrito – teve um papel de importancia menor na condução e determinação da mudança de regime, e que os valores democráticos não puderam fornecer uma base segura sobre a qual se apoiassem instituições estáveis.
A transição portuguesa para a Democracia teve ainda características relevantes, porque exemplificou os problemas que uma transição feita por militares da baixa hierarquia (capitães) podia trazer.
Esse factor levou à existência de sucessivos governos provisórios e a um processo constitucional fortemente condicionado por pressões não democráticas.
O resultado foi a criação de domínios de poder “sob reserva” (a tutela do MFA sobre a constituição de 1976) que atrasaram, enquanto existiram, a institucionalização da democracia.
Há dias da vida em que me sinto como um condenado vivendo uma reclusão.
Na vida, como na bola, quem não marca... sofre.
E na hora de investir, passa a bola a quem sabe, diz ali o Ronaldo na TV
Do ponto a meio caminho
RalphGibson1961
Sei que a expressão “chegar a um acordo, a um compromisso” tem uma reputação terrível nos circuitos idealistas europeus, especialmente entre gente jovem.
O acordo é concebido como falta de integridade, falta de directriz moral, falta de consistência, falta de honestidade.
O compromisso empesta, comprometer-se a chegar a um acordo é desonesto.
Não no meu vocabulário.
No meu mundo, a expressão “chegar a um acordo, a um compromisso” é sinónimo de vida. E onde há vida há compromissos estabelecidos.
O contrário de comprometer-me a chegar a um acordo não é integridade, o contrário de comprometer-me a chegar a um acordo não é idealismo, o contrário de comprometer-me a chegar a um acordo não é determinação.
O contrário de comprometer-me a chegar a um acordo é fanatismo e morte.
(…)
E quando digo acordo não quero dizer capitulação, não quero dizer dar a outra face ao rival ou a um inimigo (…), quero dizer procurar encontrar-me com o outro em algum ponto a meio do caminho.
E não há acordos felizes: um acordo feliz é uma contradição.
Amos Oz, Contra o fanatismo, Público-ASA 2007
Do Fanatismo
A essência do fanatismo reside no desejo de obrigar os outros a mudar.
Nessa tendência tão comum de melhorar o vizinho, de corrigir a esposa, de fazer o filho engenheiro ou de endireitar o irmão, em vez de deixá-los ser.
O fanático é uma das mais generosas criaturas.
O fanático é um grande altruísta.
Está mais interessado nos outros do que em si próprio.
Quer salvar a nossa alma, redimir-nos.
Livrar-nos do pecado, do erro, do tabaco, da nossa fé ou da nossa carência de fé. Quer melhorar os nossos hábitos alimentares, ou curar-nos do alcoolismo e do hábito de votar.
O fanático morre de amores pelo outro.
Das duas uma: ou nos deita os braços ao pescoço porque nos ama de verdade, ou se atira à nossa garganta em caso de sermos irrecuperáveis.
Amos Oz – Contra o fanatismo, Ed. Asa/ Público 2007 (bem recomendado pelo Luis)
Um Tiger Woods na formula um
“Todos aqueles anos investidos no karting ficaram pagos naquela curva” disse o pai de depois de o ver ultrapassar o campeão do mundo nas primeiras curvas de Melbourne.
18 Mar - GP Austrália: 3º
08 Abr - GP Malásia: 2º
15 Abr - GP Bahrain: 2º
Campeonato do Mundo: 1º. Alonso, Raikonnen, Hamilton 22 pts
Lewis Hamilton tem 22 anos, é inglês das Caraíbas, e nunca ninguém fez isto (pontuar, e desta maneira, nos três primeiros G.P. da sua vida) no topo do automobilismo.
"O mal dos portugueses está em que manifestamente, não regulam bem da cabeça"
Vasco Púlido Valente (Público 10/02/07)
Olha três que não regulam...
Vanessa Fernandes vencedora em Ishigaki (J) na Taça do Mundo de Triatlo
Tri-campeã da Europa de Triatlo sub23
Naide Gomes Bi-campeã da Europa de Salto em comprimento
Ciência sem religião é coxa e religião sem ciência é cega
Carlos Fiolhais / De Rerum Natura (post dedicado ao Lutz que nos faz ver e conhecer mais)
Boutade
Não há nenhum valor de facto na Natureza.
Só na Vida e por ela, em função das necessidades e dos desejos que por direito lhe pertencem.
A Vida é um princípio universal de avaliação, e este princípio é único. Revela-se ser a origem da Cultura dado que, esta não é mais do que o conjunto das normas e ideais, que a Vida se impõe a si mesma, com o fim de realizar necessidades e desejos, os quais se resumem num só: a necessidade da Vida em crescer sem cessar por si mesma, de aumentar a sua capacidade de sentir, o nível da sua acção, a intensidade do seu amor.
Se a Vida é diminuída ou ocultada, se cessa de ser posta no princípio da organização de uma sociedade como a vida de cada um, no princípio de cada uma das suas actividades, então o tempo do Niilismo chegou.
Re-encontro
A Teleologia ajustável
Há quinze anos, no meu livro “O Fim da História e o último homem” argumentei que, no caminho para uma sociedade moderna, não havia alternativa à economia de mercado e ao sistema político democrático.
Claro que nem toda a gente queria ser moderna e nem toda a gente podia pôr de pé as instituições e as politicas necessárias para construir uma democracia e um sistema capitalista capazes de funcionar.
Mas nenhum sistema alternativo produziria melhores resultados.
Embora “o Fim da Historia” fosse uma tese sobre a modernização, algumas pessoas ligaram os meus argumentos sobre à política externa de George W. Bush e à hegemonia estratégica da América.
(Mas) nunca liguei a emergência planetária da democracia à acção americana e, sobretudo, ao exercício do poder militar americano.
As transições democráticas precisam de ser conduzidas por sociedades que querem a democracia e, na medida em que esta exige instituições, são processos normalmente bastante longos e complexos.
O “Fim da História” nunca esteve ligado a um modelo americano específico de organização social e politica.
Segundo Alexandre Kojéve, o filosofo russo-francês que inspirou o meu argumento original, creio que a União Europeia reflecte com mais precisão do que os EUA o que o mundo vai ser no fim da História.
A tentativa da União Europeia de transcender a soberania e as politicas de poder tradicionais através do estabelecimento de leis supranacionais está muito mais de acordo com um mundo “pós-histórico” do que a crença americana em Deus, na soberania nacional e no poder militar.
Francis Fukuyama, John Hopkins University, lido no Público 8/04/07
Ai sim?…
Já podia ter dito professor, até porque houve quem se servisse da sua tese para argumentar em favor do ataque.
Para ajudar a acabar a História...
Ciência e Fé
Esta imagem que encontrei no Ciência ao Natural, do caro paleontólogo Luís Azevedo Rodrigues, a propósito do Criacionismo, traduz bem a questão.
Não exactamente, quanto a mim, no sentido em que foi gerada - o de pôr em causa a Fé religiosa - mas está lá tudo.
Saber da Ciência: ter uma ideia; fazer a experiência; os factos confirmam a hipótese colocada?
Se sim temos uma Teoria para melhor compreender o Universo; Se não, volta-se para a partida.
Saber da Fé: ter uma ideia; ignorar a contradição; manter a ideia para sempre.
Portanto, e ignorando a provocação subjacente ao segundo quadro (eu não poria ignorar, mas ter em conta a contradição, aparente segundo a Fé) em síntese temos;
O saber científico apoiado em operações mentais de carácter discursivo, mediato, que consistem em obter – por indução ou por dedução – uma proposição de outra, por intermédio de uma terceira; a implica b; b implica c; logo a implica c; é o silogismo aristotélico clássico, que designamos por racionalidade.
O saber místico baseado numa operação mental de carácter evidente, imediato que consiste em derivar directamente uma proposição de outra, sem intermediário, (a implica b) e chamamos-lhe intuição;
O Homem utiliza as duas faculdades, distintas, mas complementares, para conhecer a realidade. Uma, privilegiada pelas Ciências positivas (a razão), outra privilegiada pela Filosofia, pela Religião e pela Arte (a intuição).
De facto, habitualmente, não utilizamos as duas formas separadas mas em conjunto.
É o que Bergson traduziu magistralmente na fórmula:
"Há coisas que só a inteligência é capaz de procurar, mas que por si própria, nunca encontrará.
Há coisas que só o instinto encontrará, mas que por si mesmo, nunca procurará."
Os cientistas usam a intuição, por vezes de forma brilhante;
Alguém vê um computador a criar a teoria da Relatividade ou dos Quanta?
Alguém põe em causa a evidencia no princípio da identidade – “a” igual a “a” qualquer que seja “a” – que é suporte da racionalidade?
E por outro lado, quando comunicam as suas experiências, também os profetas são obrigados a encadear juízos para transmitir conclusões (muitas vezes usando imagens).
A Fé não é mais do que uma grande intuição (A grande), e nesse sentido é conhecimento, conhecimento directo, tão válido (por vezes tão falível) como os dados imediatos da Ciência.
Acaso a maioria de nós é capaz de demonstrar a teoria da relatividade?
Porque acreditamos então piamente e duvidamos dos profetas?
Henri Bergson dizia: “Se alguns homens acreditarem ter feito uma descoberta, ter tido uma visão, dirão aos outros homens; e estes vão escutá-los, como escutaram Stanley ou Livingstone, descreverem as longínquas nascentes de um rio (o Nilo) para lá do equador.”
Disse uma vez Pierre Teilhard de Chardin “Proponho que a tensão entre a Ciência e a Fé seja resolvida não em termos de eliminação ou dualidade, mas em termos de uma síntese”
Fool's Overture
History recalls how great the fall can be
While everybody's sleeping, the boats put out to sea
Borne on the wings of time
It seemed the answers were so easy to find
"Too late" the prophets cry
The island's sinking, let's take to the sky
Called the man a fool, striped him of his pride
Everyone was laughing up until the day he died
And though the wound went deep
Still he's calling us out of our sleep
My friends, we're not alone
He waits in silence to lead us all home
Telma Monteiro bi-campeã europeia de Judo (-52kg)
EuropeanJudoUnion
Líder do ranking mundial desde 17/04/2006
Medalha de Ouro - Campeonato da Europa 2007 (Belgrado)
2006
Ouro - Campeonato da Europa Sub-23 ( Moscovo)
Ouro - Campeonato da Europa Sénior (Tampere)
2005
Ouro - Taça do Mundo (Moscovo)
Prata - Campeonato da Europa sub-23 Kiev
Bronze - Campeonato da Europa Sénior (Roterdão)
Bronze - Campeonato do Mundo Sénior (Cairo)
2004
Ouro - Campeonato da Europa Júnior (Sófia)
Bronze - Campeonato do Mundo Júnior (Budapeste)
Bronze - Campeonato da Europa Sénior (Bucareste)
2003
Bronze - Campeonato da Europa Júnior (Sarajevo)
Pessach: a libertação pelo Amor
PennyWarden
Um Amor assim obriga cada um deles a ser amado por causa de si próprio, de forma que, através Dele e por causa Dele, os outros homens hão-de abrir as suas almas ao Amor da Humanidade, um Amor que pode também ser transmitido através do médium de uma pessoa que se ligou a Ele ou à Sua memória sempre querida, e que formou a sua vida de acordo com aquele padrão.
Vamos mais longe.
Se uma palavra de um grande místico ou de algum dos seus imitadores encontrar eco num ou noutro de nós, não poderá acontecer que haja dentro de nós um dormente místico que estivesse apenas à espera de uma ocasião em que o acordassem?
…
Porque o Amor que consome (ao santo e ao místico) já não é mais o amor do homem por Deus, mas o Amor de Deus por todos os homens.
...
Não se trata da fraternidade que nos é recomendada pelos filósofos em nome da razão, partindo do princípio de que todos os homens partilham por nascimento de uma essência racional: um ideal tão nobre que pode aspirar ao nosso respeito.
...
O Amor místico é uma coisa muito diferente.
Não é a extensão dum instinto nem se origina de uma ideia.
Não pertence ao sensitivo nem ao racional.
É, implicitamente, ambas as coisas e, efectivamente muito mais.
...
Coincidindo com o Amor de Deus pela Sua obra, esse amor descobrirá, a todo aquele que o saiba interrogar, o segredo da Criação.
É ainda mais metafísico do que moral na sua essência.
Henri Bergson, in Les deux sources (pg 194-199-200 tradução não fiel)
Da Anarquia Madura
Na verdade a sociedade global é ao mesmo tempo integrada mas rica de tensões entre centro e periferia, entre o Norte da cidade planetária e o Sul agrário, entre os separatismos e as convergências, entre os ricos e pobres.
A globalização do passivo exige uma percepção globalizante, em contraste com a lógica da pura economia de mercado.
No campo da Segurança os sinais não são mais positivos, com o fim da Guerra Fria surgem os problemas da proliferação de armas estratégicas e tácticas, violência difusa (terrorismo*, ataques não convencionais), e a sociedade do conhecimento** (que cria desiquilíbrios).
Depois do 11 de Setembro o mundo acordou então para uma realidade mais dura, a do terrorismo global, de cariz islâmico.
O que originou uma resposta dos EUA, que alguns apelidam de imperialista, dando lugar a uma obsessão antiamericana.
A teia é complexa e a Anarquia Madura teima em adensar.
* O que define o terrorismo é a morte de inocentes para quebrar a confiança das pessoas nos governos (quebrar a ética)
** Os EUA têm mais poder porque têm mais conhecimento. As guerras actuais são guerras sobre o conhecimento. O predomínio militar dos EUA sustenta o predomínio do conhecimento, e consequentemente o predomínio político.
extraído de “Da Globalização – Uma Imagem do Mundo” - Eduardo Currito IEP/UCP
Armar aos Heróis: DC - CD
No modelo Herói a estratégia de ambos é: DC> CD> DD> CC
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, perdoou os 15 marinheiros capturados e prometeu libertá-los (...)
Da romanice
Ninguém deu aos rapazes os rudimentos da educação sentimental.
Vejo-os muito desprotegidos.
Se as mulheres fossem transparentes os homens podiam ser todos autistas.
Fingimos todos e as mulheres melhor, com mais elegância, mais sentido estético.
Quando deixamos de o fazer somos patéticos.
(coisas do Mal :)
P.S.: Por o meu dogma romântico não aceitar esta constatação básica, insisto em finjir ser transparente.
Mas o Luis tem razão e mesmo essa simulação traz perigos insondáveis.
A transparencia, até simulada, faz de mim um capacho de todas as mulheres.
Aparente, é certo... todavia capacho :)
Dies Irae
Apetece chorar, mas ninguém chora.
Um fantasma levanta
A mão do medo sobre a nossa hora.
Apetece gritar, mas ninguém grita.
Apetece fugir, mas ninguém foge.
Um fantasma limita
Todo o futuro a este dia de hoje.
Apetece morrer, mas ninguém morre.
Apetece matar, mas ninguém mata.
Um fantasma percorre
Os motins onde a alma se arrebata.
Oh! Maldição do tempo em que vivemos,
Sepultura de grades cinzeladas,
Que deixam ver a vida que não temos
E as angustias paradas!
Miguel Torga, Cântico do Homem in Poesia Completa, Dom Quixote 2002
Desafios à Pérsia
Do Sol : A TV iraniana deu a entender que o tom mais amistoso de Teerão se deve a uma mudança na estratégia de Londres.
"Parece que a Grã-Bretanha saiu um pouco da sua posição nos últimos dias a respeito de alguns factos inegáveis e [se afastou] de parte das suas queixas"
Um porta voz de Tony Blair respondeu:
"Os iranianos conhecem nossa posição. Sabem que aparições televisivas conduzidas em estúdio não vão afectar-nos. Estamos à espera da resposta deles. Há muita coisa a acontecer nos bastidores"
Em plena crise Anglo-Persa - talvez resposta à prisão de agentes persas no Iraque - por causa do rapto dos 15 militares ingleses na indefinida fronteira fluvial do Chat al-Arab... observemos.
Sigamos a crise com os olhos da Teoria dos jogos; para já ninguém quer perder a face.
DD dá merda; CC é a saída…
Resta saber que modelo vai ser seguido (e por quem) se o do Herói (como Leónidas nas Termópilas) se o do Líder.
Como se o que basta não bastasse, descortina-se já no horizonte uma nova provocação á Pérsia, o filminho ao estilo épico da moda “300”.
Segundo Heródoto, há cerca de 25 séculos, trezentos europeus (que por acaso eram uns milhares, e a maioria nem era de Esparta) travaram durante uns dias um milhão de persas (por acaso um quarto disso, o que já era um exército monstruoso).
Ai ai ai... falar nessa história outra vez?
Para cúmulo em estilo cow-boys e índios (persas, claro)...
Estes ocidentais não aprendem!... ainda não sairam de uma e já se estão a meter noutra.
1ª dupla: Daniel Sordo (E) - Mikko Hirvonen (FIN)
2º par: Sebastien Loeb (F) - Marcus Gronholm (FIN)
Percebem agora para que serve o estádio do Algarve?
Feito com visão de futuro, lol
Rali de Portugal
Sébastien Loeb (Citroen C4) terminou há pouco a Super Especial do Estádio do Algarve, consagrando-se como vencedor da quinta prova deste ano, no regresso de Portugal, depois de um interregno de seis anos, ao Mundial de Ralis.
Marcus Gronholm (Ford Focus RS) foi segundo e sai de Portugal no comando do Mundial de Ralis com uma vantagem de dois pontos, precisamente para o vencedor da prova.
Mikko Hirvonen (Ford Focus RS) confirmou a terceira posição, consolidando a mesma posição no Mundial de Pilotos.
Com o despiste de Armindo, Rui Madeira (Mitsubishi Lancer EVO 9) ascendeu ao melhor português da prova.
em tempo: a secretaria é lixada com a verdade desportiva; os temíveis comissários desportivos desclassificaram o Rui Madeira ao que ouvi, por causa do seu turbo não estar regular, e penalizaram em 5 min. os Ford Focus devido à diferença de 0,5mm a menos na espessura dos vidros laterais traseiros!...
Mas regras são regras e vai daí ficou assim:
1.º Sèbastien Loeb / D. Elena (Citroën C4 WRC)
2.º Petter Solberg / Mills (Subaru Impreza WRC)
3.º Dani Sordo / M. Marti (Citroën C4 WRC)
4.º Marcus Grönholm / T. Rautiainen (Ford Focus WRC)
5.º Mikko Hirvonen / J. Lehtinen (Ford Focus WRC)
(...)
17.º Bruno Magalhães (Peugeot 207 S2000 Grupo N)