16.12.09
Friedrich Hegel (1770-1831)
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Significa isto que, toda a tese contem já em si mesma a sua antítese, e ambas serão suprimidas através de um processo designado por síntese. É devido a esta ideia, que os fenómenos históricos não são para Hegel, aparições fortuitas, mas fases necessárias no desenvolvimento de um organismo enriquecido.
A sua filosofia da história repousa no princípio de que a razão domina o mundo, e de que a Historia Universal se desenrola sob um signo racional: "O fim da Historia Universal é pois que o Espírito Universal chegue ao conhecimento daquilo que verdadeiramente é, e faça desse conhecimento um objecto, o realize num mundo concretamente presente, e o exprima com objectividade" (Hegel, Filosofia da História)
Os actores da História são apenas os administradores do Espírito Universal. Do teísmo idealista ao ateísmo materialista – donde a separação entre hegelianismos de direita e de esquerda – este último grande sistema filosófico do século XIX, veio a influenciar todas as ciências humanas do século XX.
Etiquetas: filosofia, Hegel, história