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La force des choses
24.2.09
 
Do destroço

...tal como nós, quando o socialismo real causou em todos os lados os mesmos efeitos, pensámos que o mal estava nos homens maus e também no socialismo real, uma exigência de rigor devia levar os simpatizantes do capitalismo a admitir que o mau cheiro da panela destapada não vem só dos maus intérpretes da economia de mercado. (Luís in A Natureza do Mal)

Eu, que nunca pensei que os selvagens fossem naturalmente bons, li. Eu simpatizo com a liberdade em geral, e a de todos os bichos em particular, se é que isso implica "ser simpatizante do capitalismo". Eu também nunca pensei que os concertos ideológicos - digam comunismo ou digam mercado - nos salvassem da bestialidade ancestral. Mas a náusea, está de facto, tão activa, que com facilidade concedo: aceito que o mau cheiro não é específico de um ponto cardeal, o mau cheiro é mesmo intrínseco à coisa.

Quando hoje, aqui, há gajos que condenados, não pagam mais de 5.000 euros, por quererem putrefazer vereadores municipais. Quando aqui, hoje, há lixo a caducar - como se o deixasse de ser - ao fim de meia dúzia de anos, e os tribunais demoram o dobro disso a almejar uma condenação. Quando o único deputado, a tentar aqui algo de sério, contra o que publicamente fede, é exportado para lá do sol-posto e o que pedia vai para o caixote.
Talvez esteja na altura de voltar ao princípio. Começar por distinguir o que é mal do que é bem. Não sei. Saber que coisa queremos, que alma se tem…

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Comments:
Voltar ao princípio como, se ainda não atingimos o fim do dito?
Fukuyama enganou-se, anunciou o fim, sem ter percebido que ainda estavamos no princípio.
 
por princípio, refiro-me a valores morais; dar mais valor à honestidade, à solidariedade, à integridade própria; menos valor ao dinheiro acumulado ou ao numero de golos marcados. Mais ser e menos parecer.

mas, vejo nisso um conflito entre a forma de abordar a vida, entre materialismo e espiritualismo... e posso estar enganado, claro, não seria a primeira vez ;)
 
Já agora, nunca acreditei no Fukuyama, por duas razões. Primeiro, a queda do muro desiquilibrou o sistema mundial, era óbvio; segundo, desconfio por natureza dos paraísos terrestres, os quais, curiosamente, após a queda do muro, passaram a promessa dos neoliberais... tudo feito, a história ficava acabada!?

Pelo contrário, simpatizo com a tese de Huntigton. Lendo-o como faço, não significa civilizaçoes predestinadas à guerra; significa que os conflitos globais, continuam a focar-se em torno dos recursos, mas com maior enfase nas diferenças culturais e muito menos entre estados. Parece-me igualmente óbvio.
 
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