23.6.08
1940 Hitler passeou-se em Paris
Hoje, como um sinal dos tempos que vivemos, um vitorioso Adolf Hitler passeou toda a manhã numa Paris deserta – a maioria da população evacuou a cidade. Este artista falhado, que chegou chanceller do Reich alemão, acalentava o sonho há muito. Fez-se acompanhar pelo seu arquitecto e pelo seu escultor preferidos, Albert Speer e Arno Brecker.
Vieram de madrugada de Compiégne, onde foi assinou o armistício. Apesar do triunfo, o vazio que acompanhou a passeata, parece simbolizar o vazio que irá envolver cada vez mais este homem providencial.
A comitiva automóvel entrou pela Porte de La Villete e seguiram-se as pérolas arquitectónicas da cidade luz do percurso gizado pelos seus artísticos acompanhantes: Opera, Madeleine, Campos Elíseos, Arco do Triunfo, Invallides, Notre Dame e um final magnífico no Sacré-Coeur, do alto da escadaria: Hitler pôde ver uma cidade silenciosa e reluzente sob sol matinal, estendida a seus pés. Speer contou que Hitler, com os olhos a brilhar, lhe dissera terem sido as três horas mais felizes da sua vida.
Etiquetas: guerra, história, ww2
Comments:
<< Home
Alguém me contou que nesse dia o elevador da torre ficou subita e resistemente avariado.
Abraço, continuo a ler-te com muito interesse,
IO
Abraço, continuo a ler-te com muito interesse,
IO
Querida IO, sei dessa história, mas duvido muito que o homem tivesse querido subir à torre. A visita foi feita em passo rápido – a base de sempre é a descrição de Speer que o acompanhou e deve estar algures na net - e a paragem foi ainda afastado da Torre e só para fazer as fotos; apenas nalguns locais preferidos se alongou, como na sua paixão, a Opera; fez também um desvio para ver o café onde Brecker ía, quando estudou em Paris, e também esteve longo tempo no alto da escadaria do Sacrée Coeur, vendo a cidade sob o sol matinal (a visita iniciou-se à vinda de Compiégne, às 6H da manhã, quase furtiva, apesar do estendal de viaturas).
Mas há muitas historietas, como essa, que também diz que só após a entrada dos aliados em Paris, o tal elevador recomeçou a funcionar; outra lenda, por exemplo, sustenta que o homenzinho se virou para o fotógrafo (o famoso Hoffmann) e lhe disse “tiras-me aqui um retrato com a Torre, que o próximo vai ser com Buckingham Palace ao fundo”.
Já agora vê este vídeo da visita que descobri no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=yrrcOB8yYUE
beijocas
Mas há muitas historietas, como essa, que também diz que só após a entrada dos aliados em Paris, o tal elevador recomeçou a funcionar; outra lenda, por exemplo, sustenta que o homenzinho se virou para o fotógrafo (o famoso Hoffmann) e lhe disse “tiras-me aqui um retrato com a Torre, que o próximo vai ser com Buckingham Palace ao fundo”.
Já agora vê este vídeo da visita que descobri no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=yrrcOB8yYUE
beijocas
Ah... agora que revi o filme, há um pormenor curioso que se vê a dada altura. O bicho muda do pesado dollman militar (talvez a mnha estivesse a aquecer) com que é tirada a foto junto à Torre, para uma gabardine branca mais leve. As fotos finais junto do Sacree Coeur já são de gabardine. No filme vê-se a mudança de vestimenta.
Só logo em casa poderei ver o filme, mas adianto que não duvido que possas ter razão, já que a 'lenda' não poucas vezes mete ficção dentro.
Um beijo,
IO
Enviar um comentário
Um beijo,
IO
<< Home