20.6.08
1940 A França de joelhos!
Situação militar em completa deterioração em França. Desde a queda de Paris, que a campanha se transformou numa fuga; da costa do canal ao rio Mosa, os exércitos franceses encontram-se em retirada permanente. Nunca se viu nada assim em França…
As triunfantes colunas blindadas alemãs, empurram, por todo o lado, desmoralizadas colunas francesas, que se misturam com refugiados civis. Do ar vêm incessantes ataques da Luftwaffe. Tornou-se impossível formar a nova frente, que o alto comando francês preconizava ao longo do rio Loire.
No Reno, as forças do general Dollman, com cobertura dos Stuka, romperam a linha Maginot, primeiro a sul de Saarbruecken, em seguida na zona de Colmar. Em simultâneo, partindo do Aisne, os panzer de Guderian, depois de tomarem Dijon, inflectiram para sudeste, alcançando Besançon e Pontalier. Em resultado destas acções combinadas, o II exército francês, que guarnecia a linha Maginot, ficou cercado numa enorme bolsa, na Alsácia-Lorena.
No oeste a situação não é melhor. Os alemães ocupam Caen e Chebourg na Mancha ocidental; o mesmo se passa mais a sul com Rennes, Le Mans e Nevers. Na desgraça geral, o primeiro-ministro Reynaud demitiu-se perante a recusa do conselho de ministros (Bordéus) em aceitar uma oferta de Churchill, para selar a união com o Reino Unido.O velho marechal Pétain, novo primeiro ministro, fala em rendição; consta mesmo que já foi pedido à Alemanha um armistício.
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