22.6.08
1940 A França caiu... Armistício
No dia 17 a França tinha pedido um armistício à Alemanha e à Itália.
Hoje, foi assinado o acordo entre os delegados da França e Alemanha.
Daqui a dois dias (dia 24) será assinado com a Itália. As hostilidades cessarão completamente na madrugada de 25. Muitos vêem as condições deste armistício como particularmente duras, mas estão esquecidos, dizem os alemães, das severas condições a que forçaram a Alemanha na mesma carruagem, na floresta de Compiégne, em 1918.
Em cerca e mês e meio de combates, desde 10 de Maio, a França teve 360.000 baixas humanas (90.000 mortos e 270.000 feridos); 1.800 blindados destruídos; 1.200 aviões abatidos (a melhor parte do Armée de l’Air); parte dos navios de guerra fugiu para Inglaterra (2 cruzadores, 10 destroyers e 7 submarinos), mas a maioria da esquadra seguiu para os portos mediterrânicos de Oran e Mers-el-Kibir, às ordens de Vichy.
Acrescentam-se a estas baixas mais 68.000 ingleses (900 aviões perdidos e todo o equipamento pesado do exército); 23.000 belgas; 9.000 holandeses
A Alemanha, no mesmo período, sofreu 138.000 baixas (27.000 mortos e 111.000 feridos); perdeu 1.100 blindados e 1.400 aviões (pesado para a Luftwaffe) a que acrescem cerca de 3.800 baixas italianas; Fizeram 1.900.000 prisioneiros de guerra franceses e 600.000 belgas.
Hoje, foi assinado o acordo entre os delegados da França e Alemanha.
Daqui a dois dias (dia 24) será assinado com a Itália. As hostilidades cessarão completamente na madrugada de 25. Muitos vêem as condições deste armistício como particularmente duras, mas estão esquecidos, dizem os alemães, das severas condições a que forçaram a Alemanha na mesma carruagem, na floresta de Compiégne, em 1918.
Em cerca e mês e meio de combates, desde 10 de Maio, a França teve 360.000 baixas humanas (90.000 mortos e 270.000 feridos); 1.800 blindados destruídos; 1.200 aviões abatidos (a melhor parte do Armée de l’Air); parte dos navios de guerra fugiu para Inglaterra (2 cruzadores, 10 destroyers e 7 submarinos), mas a maioria da esquadra seguiu para os portos mediterrânicos de Oran e Mers-el-Kibir, às ordens de Vichy.
Acrescentam-se a estas baixas mais 68.000 ingleses (900 aviões perdidos e todo o equipamento pesado do exército); 23.000 belgas; 9.000 holandeses
A Alemanha, no mesmo período, sofreu 138.000 baixas (27.000 mortos e 111.000 feridos); perdeu 1.100 blindados e 1.400 aviões (pesado para a Luftwaffe) a que acrescem cerca de 3.800 baixas italianas; Fizeram 1.900.000 prisioneiros de guerra franceses e 600.000 belgas.
Acabou a batalha de França… mas não a guerra. O discurso de De Gaulle (chefe da França Livre) a partir de Londres, significa que, de agora em diante, há duas qualidades de franceses: vencidos e resistentes. Apesar da derrota, os aliados conseguiram fazer evacuar para Inglaterra cerca de 500.000 homens - 300.000 com o “milagre” de Dunquerque e o resto com a operação Ariel – e tanto a Royal Navy como a Royal Air Force mantêm potencial de combate.
Com toda a probabilidade, será a Inglaterra a batalha que se segue.
Etiquetas: guerra, história, ww2
Comments:
<< Home
A foto que evidencia a expressão fisionómica do cidadão francês é um fantástico documento, diria mesmo, único.
Boa tarde :)
Esta imagem é um dos símbolos mais representativos do drama francês, desde sempre dos mais marcantes para mim - provavelmente o Jrd também a conhecia.
Mas o que eu não sabia era a sua origem; durante muito tempo pensei que fora tirada em Paris durante a marcha da vitória da wermacht, mas depois li que era em Junho de 40, mas Toulon, no embarque do exército francês, em retirada para as colónias.
Venho agora a saber -tirei daqui "http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Frenchman_weeps_as_the_French_troops_leave_Toulon,_June_1940.JPEG" - que veio de um filme de propaganda americano de 1943, realizado pelo Frank Capra “Divide and conquer (why we fight)” (o que se prende na wikipedia!) … mas a imagem não deixa de ser extraordinária e expressiva daqueles momentos.
Já agora, lembra-me uma outra imagem ícone, que revi no brilhante Iwo Jima, de Eastwood (como aquele canastrão se transformou num grande realizador); num documentário fiquei a saber (pelo próprio homem que colocou a bandeira) que aqueles marines a levantar a bandeira num dos montes da ilha, foi uma tirada mais tarde, repetindo em pose para a fotografia! Chega-se à conclusão que as melhores imagens, serão falsas… agora desconfio sempre, lol
abraço
Esta imagem é um dos símbolos mais representativos do drama francês, desde sempre dos mais marcantes para mim - provavelmente o Jrd também a conhecia.
Mas o que eu não sabia era a sua origem; durante muito tempo pensei que fora tirada em Paris durante a marcha da vitória da wermacht, mas depois li que era em Junho de 40, mas Toulon, no embarque do exército francês, em retirada para as colónias.
Venho agora a saber -tirei daqui "http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Frenchman_weeps_as_the_French_troops_leave_Toulon,_June_1940.JPEG" - que veio de um filme de propaganda americano de 1943, realizado pelo Frank Capra “Divide and conquer (why we fight)” (o que se prende na wikipedia!) … mas a imagem não deixa de ser extraordinária e expressiva daqueles momentos.
Já agora, lembra-me uma outra imagem ícone, que revi no brilhante Iwo Jima, de Eastwood (como aquele canastrão se transformou num grande realizador); num documentário fiquei a saber (pelo próprio homem que colocou a bandeira) que aqueles marines a levantar a bandeira num dos montes da ilha, foi uma tirada mais tarde, repetindo em pose para a fotografia! Chega-se à conclusão que as melhores imagens, serão falsas… agora desconfio sempre, lol
abraço
Agradeço a explicação porque também estava convencido da primeira versão.
De qualquer das maneiras, a "imagem" tem um impacte tão forte que pode muito bem simbolizar todas as situações semelhantes.
Enviar um comentário
De qualquer das maneiras, a "imagem" tem um impacte tão forte que pode muito bem simbolizar todas as situações semelhantes.
<< Home