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La force des choses
1.9.09
 
1939 começou a guerra!
Às 4:45H o exército alemão atravessou a fronteira polaca, iniciando a execução do Fall Weiss (Plano Branco).
As tácticas da Blitzkrieg (guerra relâmpago) são executadas por 53 divisões com 1.500.000 homens divididas em dois grupos de exércitos (Norte e Sul), apoiados por 2.600 tanques e 2.000 aviões.

Face a esta força encontram-se 39 divisões polacas com 900.000 soldados bem treinados e motivados, mas com tácticas e equipamentos ultrapassados


A Segunda Guerra Mundial estendeu-se, a partir de 1939, por seis longos anos.
Pelo número de estados envolvidos, pelo número de soldados mobilizados e de armas utilizadas, pela diversidade de cenários onde se desenrolaram as batalhas e pelo número de baixas, pode considerar-se este conflito como uma Guerra Total.
De hoje em diante tentarei lembrar os principais acontecimentos, como se revivesse essas fúnebres noticias, que durante 2.194 dias foram marcando a existência da mais desgraçada geração humana.

As causas mais remotas têm raízes na Paz de Paris e nos sequentes tratados de Versailles a Sévres.
A Alemanha, a própria Itália, e alguns dos novos estados balcânicos, constituíam focos de descontentamento, desafiando o sistema internacional estabelecido pós Primeira Grande Guerra.
A Grande Depressão que se desencadeou em Outubro de 1929 na América, estendeu-se à sociedade europeia, impedindo o pagamento das brutais indemnizações de guerra alemãs à França e Inglaterra.
Por outro lado, a ascensão dos regimes totalitários de cunho fascista – particularmente em Roma e Berlim – legitimavam politicamente e davam peso militar ao descontentamento reinante.

As causas imediatas produziram-se entre 1936 e Agosto de 1939.
Em Março de 1936 o chanceler alemão ordenou ao exército do III Reich a ocupação a zona desmilitarizada do Reno alegando que a França asfixiava e cercava. Os protestos de Londres e Paris de pouco valeram, e assim se violou um dos acordos de 1919, ratificado em Locarno em 1925.
Os passos seguintes só foram agravando as relações entre a Alemanha – foco do revisionismo internacional – e as democracias ocidentais, garantes do Tratado de Versailles e da Sociedade das Nações.
A ajuda prestada por Berlim e Roma na insurreição contra a II Republica espanhola a partir de Julho de 1936 ampliou a hostilidade entre os governos fascistas e o par anglo-francês.
Em Setembro de 1938, imediatamente após o Anschluss (incorporação da Áustria no Reich) Hitler deu mais um passo para a guerra com a anexação dos Sudetas Checo-eslovacos. Como na Áustria, justificou-se com a elevada percentagem de população alemã.
Londres e Paris cederam mais uma vez pelo Acordo de Munique.
A cedência alimentou, por um lado a audácia de Hitler, que conquistava território sem custos, e por outro o sentimento derrotista nas democracias; perante isto Sir Winston Churchill exclamou “You have chosen dishonor over war. You shall have both”
Uma terceira consequência dessa capitulação, foi a de levar Stalin a pensar que as democracias, atemorizadas perante a Alemanha, entregavam vítimas (Checoslováquia) para apaziguar a fera, e lhe reorientar os apetites para Leste. Temeu que as democracias aceitassem outro Munique à custa do estado Polaco, o que colocava a União Soviética – já fragilizada pela derrota na guerra de Espanha – na primeira linha da ambição alemã. Tratou portanto de firmar um Pacto de não-agressão solicitado por Hitler, que ficava com as mãos livres para atacar a Polónia. Em segredo a Alemanha e a União Soviética acrescentavam a divisão das esferas de influência no Leste, partilhando a Polónia e dando à União Soviética poder sobre os pequenos estados bálticos e Finlândia.

Quando a Whermacht iniciou o ataque à Polónia, Londres e Paris não puderam salvá-la, mas assumiram o compromisso contraído com Varsóvia, declararando guerra ao III Reich.
Segundo testemunhos, Hitler pensava que iriam ceder. Mas tinha também outras razões para avançar: a idade (50 anos) incitava-o a não adiar mais os seus “grandes desígnios”; a economia alemã, fragilizada pela enorme despesa militar, obrigava-o a procurar (pela força se necessário) os recursos que lhe começavam a faltar; e provavelmente também, o salto em frente para a loucura, essa “prova última do Homem”, emocionava e atraía a sua ambicição megalómana.

Sem que percebessemos claramente - era ainda um conflito europeu, localizado - assistiamos ao início de algo com uma dimensão gigantesca: uma segunda guerra planetária.

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Comments:
Gostei desse post.

André, escrevendo do Brasil.

www.execoutcomes.wordpress.com
 
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