22.9.06
Pois a quem te desejar
Vemos que danas;
Se te querem qual te vêem,
Se se querem enganar
Ninguém enganas.
E se esta tão clara fé
Te aclara teus enganos,
Desengana;
Sobejamente mal vê
Quem com tantos desenganos
Se engana.
Nada te pode estimar
Quem bem quiser estimar-te
E conhecer-te;
Que, em te perder o ganhar,
O mais seguro ganhar-te
É perde-te.
Luis Vaz, carta escrita de Ceuta
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Hoje andei no Cavafy traduzido por Jorge de Sena. Há, na página 29, umas linhas chamadas
Desejos
"Como corpos belos dos que morrem semter envelhecido - e são guardados, em lágrimas, num mausoléu magnífico, com rosas na fronte e com jasmins aos pés - assim os desejos são, desejos que esfriaram sem serem consumados, sem que um só fruísse uma noite de prazer, ou uma aurora que a lua inda ilumina."
Terá sido escrito antes de 1911...
mas voltei a lê-lo hoje e voltei a gostar de me deixar ir nisto que leio, dali vim aqui e aqui deixo o que de lá li!
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Desejos
"Como corpos belos dos que morrem semter envelhecido - e são guardados, em lágrimas, num mausoléu magnífico, com rosas na fronte e com jasmins aos pés - assim os desejos são, desejos que esfriaram sem serem consumados, sem que um só fruísse uma noite de prazer, ou uma aurora que a lua inda ilumina."
Terá sido escrito antes de 1911...
mas voltei a lê-lo hoje e voltei a gostar de me deixar ir nisto que leio, dali vim aqui e aqui deixo o que de lá li!
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