2.5.05
A psicologia da sobrevivência
Quase todos os que se viram perdidos, isolados e separados da civilização experimentaram o medo;
O medo é normal e saudável; aguça os sentidos e permite avaliar perigos e riscos.
Resulta de um aumento da adrenalina que actua como um mecanismo de defesa contra o que é hostil.
Mas tem de ser dominado e orientado, ou leva ao pânico;
O pânico é a resposta mais destrutiva que há para uma situação de perigo.
Dissipa energias, diminue a racionalidade; leva ao desespero, quebrando a vontade.
Mas podem ser dados, mentalmente, passos para fazer do medo um aliado e tornar o pânico uma impossibilidade.
Para isso é fundamental manter a calma e ocupar imediatamente o espírito com uma análise da situação e tarefas imediatas.Observando o ambiente que nos rodeia, o espírito transforma "miraculosamente" objectos naturais em instrumentos de apoio.
Em condições limite, a vontade de sobreviver pode ser duramente posta à prova. Se a perdermos, todo o conhecimento e técnicas de sobrevivência serão inúteis.
A solidão e o aborrecimento são irmãos do medo e do pânico. Ao contrário destes, não surgem de forma súbita, mas lentamente, depois de termos resolvido as tarefas básicas (água, comida, abrigo, vestuário); conduzem à depressão, minando a vontade de sobreviver.
O antídoto é o mesmo: manter o espírito ocupado.
Estabelecer um programa de actividades, que sendo uma forma de segurança será também uma ocupação.
O lema da sobrevivência é nunca desistir.
(in The U.S. Armed Forces Survival Manual)
Etiquetas: psicologia, viver
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E nunca desistir é sobreviver? Em que termos?Em que condições? Há sobrevivências tão inexistentes...Ou não?
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