La force des choses
22.4.08

Não
Porquê?Porque seria infeliz
Porquê?Porque teria ciúmes
E porque teria ciúmes?Porque seria enganado
Quem lhe disse que seria enganado?Seria enganado porque iria merecê-lo
E porque iria merecê-lo?Porque teria casado!
Etiquetas: meiguices, psicologia, viver
24.6.05
Imago Dei
It is only through the psyche that we can establish that God acts upon us, but we are unable to distinguish whether God and the unconscious are two different entities.
Both are border line concepts for transcendental contents.
But empirically it can be established, with a sufficient degree of probability, that there is in the unconscious an archetype of wholeness which manifests itself spontaneously in dreams, and a tendency, independent of the conscious will, to relate other archetypes to this centre.
Consequently, it does not seem improbable that the archetype produces a symbolism which has always characterised and expressed the Deity.
The God-image does not coincide with the unconscious as such, but with a special content of it, namely the archetype of the Self.
It is this archetype from which we can no longer distinguish the God-image empirically.
One can, then, explain the God-image… as a reflection of the Self, or, conversely, explain the Self as an Imago Dei in man.
Carl Gustav Jung, Psychology and Religion: West and East (Coll. Works, vol II, page 468)
O termo surge entre os primeiros filósofos da Igreja, segundo os quais a “imago Dei” está impressa na alma humana.
Quando essa imagem é produzida espontaneamente em sonhos ou visões, do ponto de vista psicológico corresponde a uma imagem reflexa do Self de Jung, isto é do Absoluto psíquico.
Etiquetas: jung, psicologia, religião
22.6.05
Reflections over consciousness

IlkaHartmann
When one reflects upon what consciousness really is, one is profoundly impressed by the extreme wonder of the fact that an event which takes place outside in the Cosmos, simultaneously produces an internal image, that it takes place, so to speak, inside as well, which is to say: becomes conscious.
For indeed our consciousness does not create itself – it wells up from unknown depths.
In childhood it awakens gradually, and all trough life it wakes each morning out of the depths of sleep, from an unconscious condition.
It is like a child that is born daily out of the primordial womb of the unconscious.
C.G. Jung, Psychology and Religion: West and East (Coll. Works, Vol. II, page 569)
Etiquetas: jung, psicologia
2.5.05
A psicologia da sobrevivência

Quase todos os que se viram perdidos, isolados e separados da civilização experimentaram o medo;
O medo é normal e saudável; aguça os sentidos e permite avaliar perigos e riscos.
Resulta de um aumento da adrenalina que actua como um mecanismo de defesa contra o que é hostil.
Mas tem de ser dominado e orientado, ou leva ao pânico;
O pânico é a resposta mais destrutiva que há para uma situação de perigo.
Dissipa energias, diminue a racionalidade; leva ao desespero, quebrando a vontade.
Mas podem ser dados, mentalmente, passos para fazer do medo um aliado e tornar o pânico uma impossibilidade.
Para isso é fundamental manter a calma e ocupar imediatamente o espírito com uma análise da situação e tarefas imediatas.Observando o ambiente que nos rodeia, o espírito transforma "miraculosamente" objectos naturais em instrumentos de apoio.
Em condições limite, a vontade de sobreviver pode ser duramente posta à prova. Se a perdermos, todo o conhecimento e técnicas de sobrevivência serão inúteis.
A solidão e o aborrecimento são irmãos do medo e do pânico. Ao contrário destes, não surgem de forma súbita, mas lentamente, depois de termos resolvido as tarefas básicas (água, comida, abrigo, vestuário); conduzem à depressão, minando a vontade de sobreviver.
O antídoto é o mesmo: manter o espírito ocupado.
Estabelecer um programa de actividades, que sendo uma forma de segurança será também uma ocupação.
O lema da sobrevivência é nunca desistir.
(in The U.S. Armed Forces Survival Manual)
Etiquetas: psicologia, viver