22.6.05
Reflections over consciousness
IlkaHartmann
When one reflects upon what consciousness really is, one is profoundly impressed by the extreme wonder of the fact that an event which takes place outside in the Cosmos, simultaneously produces an internal image, that it takes place, so to speak, inside as well, which is to say: becomes conscious.
For indeed our consciousness does not create itself – it wells up from unknown depths.
In childhood it awakens gradually, and all trough life it wakes each morning out of the depths of sleep, from an unconscious condition.
It is like a child that is born daily out of the primordial womb of the unconscious.
C.G. Jung, Psychology and Religion: West and East (Coll. Works, Vol. II, page 569)
Etiquetas: jung, psicologia
Comments:
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Boa noite, CBS.
E nunca encontrei tradução para «consciousness»!
Jung, tão desmerecido em Portugal. E que eu tanto admiro!
E nunca encontrei tradução para «consciousness»!
Jung, tão desmerecido em Portugal. E que eu tanto admiro!
Csa
Por acaso gostava de esclarecer isso.
É que eu traduzo precisamente como consciencia, ou "estar consciente".
Se puder explicar-se...
Um abraço
Por acaso gostava de esclarecer isso.
É que eu traduzo precisamente como consciencia, ou "estar consciente".
Se puder explicar-se...
Um abraço
É de facto traduzível por «consciência», mas é um conceito que tem significado triplo: moral, metafísico e psicológico.
Na Antiguidade, seria o princípio intelectual que permite diferenciar entre bem e mal.
Metafisicamente, remete para a percepção pela qual o homem se conhece a si próprio, numa «visão interior».
Depois, surge o psicológico, sécs. XVII, XVIII, que é um instrumento do conhecimento do mundo e de si (Soi, Self) acessível pela introspecção. Depois vem Freud, os linguistas, etc. e tudo isto é contestado. E tudo se complicou.
Pode ser tomada de consciência. Perturbações da consciência moral.
Bem, isto já vai longo: o português não tem equivalentes para distinguir entre «awareness» e «consciousness». Percebe o que quero dizer? Só no «contexto». E mesmo assim, upa, upa.
Abraço.
Na Antiguidade, seria o princípio intelectual que permite diferenciar entre bem e mal.
Metafisicamente, remete para a percepção pela qual o homem se conhece a si próprio, numa «visão interior».
Depois, surge o psicológico, sécs. XVII, XVIII, que é um instrumento do conhecimento do mundo e de si (Soi, Self) acessível pela introspecção. Depois vem Freud, os linguistas, etc. e tudo isto é contestado. E tudo se complicou.
Pode ser tomada de consciência. Perturbações da consciência moral.
Bem, isto já vai longo: o português não tem equivalentes para distinguir entre «awareness» e «consciousness». Percebe o que quero dizer? Só no «contexto». E mesmo assim, upa, upa.
Abraço.
Sabe do que fala.
Tem toda a razão, assim à partida awareness traduzo por estar desperto, e consciousness por estar consciente.
Mas depois, com o contexto as coisas mudam e torna-se difícil traduzir , sem trair o sentido.
Tudo isto lembra-me um triangulo que apreendi algures: do signo, do significante e do significado.
Mas é por isso que, muitas vezes, como no caso do Jung, prefiro não traduzir.
Não saberia, depois o que fica não corresponde.
Obrigado
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Tem toda a razão, assim à partida awareness traduzo por estar desperto, e consciousness por estar consciente.
Mas depois, com o contexto as coisas mudam e torna-se difícil traduzir , sem trair o sentido.
Tudo isto lembra-me um triangulo que apreendi algures: do signo, do significante e do significado.
Mas é por isso que, muitas vezes, como no caso do Jung, prefiro não traduzir.
Não saberia, depois o que fica não corresponde.
Obrigado
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