3.7.05
Sou passado incrustado no futuro
Passages Obscurs
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do Sul impossível, aguardam-me naufrago;
Ou que palmares de literatura me darão ao menos um verso.
Não, não sei isto, nem outra cousa, nem cousa nenhuma…
E, no fundo do meu espírito, onde sonho o que sonhei,
Nos campos últimos da alma, onde me moro sem causa,
Nas estradas e atalhos das florestas longínquas
Onde supus o meu ser,
Fogem desmantelados, últimos restos
Da ilusão final,
Os meus exércitos, sonhados, derrotados sem ter sido,
As minhas coortes por existir, esfaceladas em Deus.
Obras Completas, Eng. Álvaro de Campos, p. 258
Etiquetas: álvaro campos, poesia
Comments:
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Não sei, não sei, não sei...
Ainda que sempre se saiba que pouco (nada) podemos saber, vamos por aí, conhecendo, encontrando... por aí...
O correr do tempo, na brisa que sopra e nos transporta, nas salas de pouca luz onde nos deixamos a contemplar, outras vidas, outras escritas, outras palavras caladas...
Gosto de me passear por aqui, procurando sempre uma palavra nova, uma notícia outra, uma imagem mais.
e, Aqui, encontro!
A Força das Coisas...
Ainda que sempre se saiba que pouco (nada) podemos saber, vamos por aí, conhecendo, encontrando... por aí...
O correr do tempo, na brisa que sopra e nos transporta, nas salas de pouca luz onde nos deixamos a contemplar, outras vidas, outras escritas, outras palavras caladas...
Gosto de me passear por aqui, procurando sempre uma palavra nova, uma notícia outra, uma imagem mais.
e, Aqui, encontro!
A Força das Coisas...
El pasado no siempre es malo. Creo que los errores son para aprender de ellos y tratar, en lo posible, de seguir adelante con grandes ilusiones y expectativas para lograr sino la felicidad, el bienestar general. Abrazos
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