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La force des choses
7.5.05
 
Provocação aos Illuminati

Rick Doble photos

Génesis
No princípio Deus criou os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia;
E havia trevas sobre a face do abismo;
E o Espírito de Deus movia-se sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz.

E houve luz.

(Primeiro livro de Moisés, séc. VII a.c.?)

Principia 1687
O espaço absoluto sem relação com as coisas externas, permanece por sua natureza sempre idêntico e imóvel.
O tempo absoluto, considerado em si, na sua natureza própria e sem relação com as coisas externas, decorre uniformemente e chama-se também duração.

(Isaac Newton)

Criação Contínua 1948
O Universo não teve início nem terá fim e a sua densidade permanecerá constante porque a matéria é criada constantemente nos espaços vazios entre as estrelas; o movimento de afastamento, especialmente das galáxias distantes, mais fortemente submetidas à Constante de Hubble, são resultado da criação de novos átomos de hidrogênio, por efeito da gravidade do próprio Universo.

(Fred Hoyle, Teoria do estado estacionário ou Criação Contínua)

Big Bang 2005
No princípio era o Nada.
Um nada tão profundo que desafia a compreensão humana.
A nossa história começa quando não havia espaço nem tempo.
Do nada surgiu uma pequena centelha de luz brilhante.
Era quase infinitamente quente.
Dentro desta bola de fogo estava todo o espaço.
Com a criação do espaço teve lugar o nascimento do tempo.
O grande relógio cósmico começou a funcionar há cerca de 13 mil milhões de anos.

(Heather Couper e Nigel Henbest, Big Bang, Dorling Kindersley, London 1997)

Então afinal fez-se luz...
Mas porque não continuou o nada original a ser o que era?
Não estaríamos todos mais sossegados?

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Comments:
E depois o que faríamos nesse sossego íntimo onde se revolve o desassossego? Quem para dizer luz dentro da sombra, quem para iluminar o lado oculto do sol? Bom adormecer à luz das estrelas que já se distanciam...(metáfora cadente pouco fosforecente)bjo.
 
:)
À luz das estrelas, boa noite.
 
Variação aleatória, escolaha da selecção. É aqui que está o cerne, a origem. É aqui que reside o sentido preocupante do acidente, da contingência histórica, do desígnio da eliminação. A Física, fria nos seus cálculos, implicava pelo menos uma ordem profunda, uma inevitabilidade. A Biologia começou por parecer uma ciência do acidental, do ad hoc, não passando nós de um dos seus frutos. Nós, a espécie humana, uma presença inventiva, habilidosa, presumida, convencida da sua importância sobre a Terra, nunca teríamos acontecido. Deixemo-nos de pretensões. Ainda bem que temos a nossa hora. Qual paraíso!
As ciências da complexidade começam a sugerir que a ordem não é de todo acidental, que há grandes tendências de ordem espontânea.
Et caetera...
Stuart Kauffman
(desculpe a extensão, mas será matéria para os Illuminati)
 
Sim, também acho que o cerne está aí: aleatoriedade ou intencionalidade (e eu vou por esta).

Mas em qualquer das hipóteses, mantém-se a questão: porquê? porque é que o Nada não se deixou estar quieto?

Quanto aos Illuminati, é uma brincadeira, porque assenta bem a misticos e a positivistas; antes do Iluminismo, chamou-se "illuminati" aos que recebiam a luz no baptismo.
 
Pois, do ponto de vista lógico, também não consigo uma resposta satsfatória à pergunta: Porque é que existe algo e não antes nada? So não existisse nada, ninguém se admirava que nada existe...
Eis o milage da criação, que algo existe.

No entanto parece-me a perspectiva, a partir de que Cooper e Henbest descrevem o Big Bang, incoerente. Dizem que no princípio era o Nada. Mas isso não faz sentido dizer, porque o próprio tempo só existe como parte do universo. Antes do Big Bang, não houve tempo. Assim, o universo é completo, também em termos de tempo, e o espantosao não é que de repente algo passou a existir, mas que algo existe de todo.
(Bom, bizantinices...)
 
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