La force des choses
18.2.10
O polvinho

Diz Calisto a páginas tantas: Mas… e se Sócrates, mais do que querer, já tivesse comprado a TVI, alimentando-a com dinheiros públicos e proibindo a estação de divulgar a opinião de políticos não PS, reservando toda a antena para quem obedece ao regime rosa, tal como Jardim faz aqui com o Jornal da Madeira, dispensando-se de guardanapo?
E acrescenta ainda: E se Sócrates fizesse como o Sr. Jardim que calunia, insulta e enxovalha directamente os jornalistas com epítetos de corruptos, traidores, comunas, súcias, fascistas, tolos, incapazes, incultos, vingativos, desonestos, gente reles, mentes recalcadas, bastardos, exóticos, incumpridores de estatutos editoriais, ralé que não toma banho? E as jornalistas de vendidas, descompensadas, sovaqueiras.
"Aqueles que agora bradam contra os perigos para o Estado de Direito são os mesmo que quando vão à Madeira fecham os olhos", contudo "para provar o caso da Madeira, nem seriam precisas escutas, nem complicadas diligências, já que Alberto João Jardim faz questão de dizer e fazer tudo às claras", escreve Isabel Stilwell. É bom que se perceba, quando nos indignamos com Sócrates, a distância a que isto tudo está da Madeira, no mesmíssimo capítulo da liberdade de imprensa. Só para não soar tanto a cinismo continental… digo eu. (aqui o texto de Luís Calisto posto no Arrastão)
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17.2.10
O preço que pagamos é muito maior do que o destino político de José Sócrates. Desde 2001 que nenhum primeiro-ministro fecha o seu ciclo político de uma forma natural. A pouco e pouco, essa roda trituradora tem corroído a legitimidade dos governos e do próprio sistema político. E ninguém sabe com fazê-la parar.
(Miguel Gaspar, Público 16-02-2010)
Cada vez mais me parece, que o problema da corrupção, para além da indução através do poder (politico ou económico), para lá da pobreza também indutora, e por mais que se legisle, é essencialmente um problema de honestidade. De honestidade pessoal. Que tal começar por valorizar a ética, sendo honestos? Começando primeiro por nós mesmos… por cada um de nós.
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