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La force des choses
25.11.10
 
PROTESTO

Por tudo isto, mesmo em crise, o protesto sindical é uma manifestação de forças que equilibra e impede os desequilíbrios. Por tudo isto, a greve geral tem uma componente de resposta ao medo e à prepotência que, não contribuindo para “combater” a crise, impede que no seu decurso haja uma perda completa da dignidade pessoal de quem trabalha. Um trabalhador, que vê o seu rendimento drasticamente diminuído, pode até achar que não há outro remédio, – e muitos dos que vão fazer greve sabem que é assim, - mas nem por isso perde a vontade de protestar, bem pelo contrário. Não só entende que não teve “culpa”, como quer mostrar que ainda pode tomar uma atitude contra alguma coisa que pensa ser “injusta”.
Este post do Abrupto parece-me uma boa análise do significado da greve e da função do Sindicalismo. Para mais num tempo em que, os mesmos que destruíram milhões, vêm argumentar com eventuais os prejuízos provocados pela greve, em que, os mesmos que aceitam a irracionalidade dos "mercados" argumentam com a irracionalidade das greves. Não percebem que há sempre uma linha para lá da qual as pessoas partem a loiça, doa a quem doer, mesmo que aos próprios.

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24.11.10
 
Irlanda
A Irlanda não construiu pesadas infra-estruturas com os fundos comunitários, daquelas que endividam as gerações futuras, como aconteceu com as parcerias público-privadas (PPP) em Portugal. A Irlanda não enganou as instituições da União com estatísticas falsas, para contornar a dura disciplina do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), que é a bíblia da Zona Euro, como ocorreu com o anterior governo grego. Não consta que exista uma tradição de corrupção na administração pública nem que o mercado de trabalho seja "rígido", num país que se orgulhava da "flexibilidade" da sua legislação laboral.
É caso para perguntar quais serão os sermões que o FMI e o furtivo Fundo Europeu de Estabilização Financeira irão pregar ao antigo tigre celta? Todas as receitas neoliberais estão em prática já há muito, em Dublin. Não há país mais aberto ao investimento externo do que a Irlanda. O problema irlandês resume-se à brutal bancarrota de um sistema bancário totalmente permeável ao exterior, e por isso contaminado com os produtos tóxicos do “subprime” norte-americano.
A Irlanda vai ser resgatada para salvar os credores internacionais, para evitar os riscos de "contágio sistémico". A tragédia da Irlanda é que aqueles que estão no lugar de dar as lições são os que as deveriam receber. O povo irlandês vai pagar a irresponsabilidade política dos que aboliram todas as regulações prudenciais, e a ganância de uma minoria inimputável para quem a desmesura é o único limite. (Viriato Soromenho Marques in DN 24-11-10)

Não acompanho certos pormenores da exposição. Não aceito a demonização do “Capitalismo” como fonte do mal (ainda por cima sem se sustentar alternativa). Ao próprio termo, desconsidero-o, na minha pequena opinião apenas existe a Economia, como forma de gestão de recursos, que são sempre escassos, com maior ou menor intervenção do Estado. O resto, são preconceitos. Não aceito o termo “neoliberal”, com água no bico, pois o Liberalismo, neste caso económico, nada tem de "neo", data da crítica ao Mercantilismo do séc. XVI. Leia-se menos Marx (se é que o leram) e mais Hayek. Também não compro essa mentira vendida pelos governos, de que o Estado é capaz de resolver todos os problemas humanos. Não é! Na verdade, penso que a causa das crises económicas, como a do “subprime”, reside muito mais nas formas desonestas de ganhar dinheiro (os magos das finanças), do que na aspiração legítima da livre iniciativa, a única capaz de criar riqueza, que se possa redistribuir.
Mas isto são pormenores, dentro do contexto de crise. No essencial, acompanho a exposição do Prof. Soromenho Marques quanto à Irlanda. O único pecado deles, ao contrário de outros, não foi um governo liberal, foi um sector financeiro, privado, que insensatamente investiu tudo na grande falácia do “subprime”. De facto, pode perguntar-se aos gurus da economia: e agora, que mais?

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20.11.10
 
Nós
A selecção é a equipa de todos nós. E será tanto mais de todos quanto mais ganhar. Mas poderia ser de outra forma?
Afinal é sempre melhor estar do lado dos vencedores, o que nos permite dizer com orgulho “nós ganhámos”. Nós. Nós, os que não jogámos. Nós, os mesmos que dizemos, quando se perde “não jogaram nada”. Mas quem é que não joga? “Eles”. Os que não ganham. Os outros. Que não nós.
Nietzsche advertira que a História é sempre escrita pelos vencedores.
(Paulo Teixeira Pinto in A Bola 19-11-10)

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19.11.10
 
Un nouveau band a part

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14.11.10
 
Aaron Copland






Quando era puto, ao ouvir isto sentia sempre um arrepio na espinha.
Cheirava a um amanhecer do Novo Mundo...

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11.11.10
 
Ambrosio... sento un leggero languorino...

la mia non è proprio fame... è più voglia di qualcosa di buono...

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9.11.10
 
Como arranjar um marido rico
Saiu numa edição do Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo). Uma jovem mulher enviou um e-mail para o jornal a pedir dicas sobre "como arranjar um marido rico". Contudo, mais inacreditável que o "pedido" da rapariga, foi a resposta do editor do jornal que, muito inspirado, respondeu à mensagem, de forma muito bem fundamentada.

E-mail da rapariga: "Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos. Sou bem articulada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Há algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas? Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West. Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente. Então, o que é que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correcta? Como chego ao nível dela?" (Raphaella S.)

Resposta do editor do jornal: "Li a sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa... Posto isto, considero os factos da seguinte forma: Visto da perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio. Eis o porquê: deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas há um problema. Com toda a certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar. Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre depreciação e eu sou um activo que rende dividendos. Você não somente sofre depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, ou seja, sempre a aumentar!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco!
Isto é, hoje você está em 'alta', na época ideal de ser vendida, mas não de ser comprada. Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como 'buy and hold' (comprar e manter), que é para o que você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar consigo (que é um 'buy and hold'), não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é, namorar. Já a ponderar e, para me certificar do quão 'articulada, com classe e maravilhosamente linda' você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa 'máquina', quero tão-somente o que é de praxe: fazer um 'test drive' antes de fechar o negócio... podemos marcar?"
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)

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Let's stop the world

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8.11.10
 
Love grows cold, blood, tears and gold, won't make it any better

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7.11.10
 
A Flock of Seagulls 1984


The more you love the more you go away
Don’t ever give your heart to a stranger
Don’t ever think that you can go on
You’ll put your heart in mortal danger
Turn around and love is gone

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6.11.10
 
É a iniciativa
Fazendo eco daquilo que muitos consideramos ser o cerne da questão económica portuguesa, um socialista que prezo (e gostaria de ver suceder a José Sócrates) publicou o seguinte texto na edição do Expresso de 2 de Outubro :
O nosso principal problema é, insisto, o fraco crescimento da nossa economia. Segundo dados da Comissão Europeia, o nosso PIB potencial (que mede o potencial da capacidade produtiva do país a médio e longo prazo) diminuiu na última década para cerca de 1%. Um valor muito baixo. Ora, sem um robusto crescimento económico não há riqueza, nem criação de empregos ao nível do que necessitamos.
A nossa principal prioridade só pode ser uma: o crescimento económico. O país não aguenta mais uma década de fraco crescimento. Nem é justo que as novas gerações possam continuar a ser sobrecarregadas com mais encargos decorrentes dos estilos de vida actuais. Para a concretização desta prioridade devem ser mobilizadas as energias e a inteligência dos portugueses. É esta a herança que temos a obrigação de transmitir às futuras gerações.

Apesar do investimento ser agora impossível (e devo dizer que discordei dos não reprodutivos investimentos socráticos) e da moda obrigatória ser a da poupança “salazarenga”, pedi a um ilustre defunto John Maynard Keynes (um teórico “capitalista”, tão acarinhado pela esquerda), que desse resposta ao deputado socialista:
É a iniciativa empresarial que constrói e melhora os haveres do mundo. Se a iniciativa for livre, a riqueza acumular-se-à, aconteça o que acontecer à poupança. E se a iniciativa estiver adormecida, a riqueza diminui independentemente da poupança.

Quando os pessimistas, sejam os marxistas que agoiram ao “capitalismo” o destino de uma depressão catastrófica, sejam os ecologistas que ameaçam as economias de mercado (como se as “outras”, tivessem sido ecológica) com o sufoco nos seus próprios resíduos, ou sejam até do outro lado da barricada, os liberais temendo que o planeamento estatal nos leve para caminhos de servidão, todos eles esquecem sempre que o essencial da empresa é o espírito de iniciativa.
Num país administrativista, educado nos encostos ao “rei”, em que toda a iniciativa é afogada em regras e mais regras que ninguém cumpre, e no medo da desprotecção e dos “neo-liberalismos”, valia a pena pensar nisto. O Simplex de Sócrates, mesmo sem ter o sucesso almejado, vai na direcção certa, mas é preciso muito mais, é a própria cultura, a cultura da inveja ao sucesso e do culto pela proibição (que depois também fomenta os “arranjinhos”) que tem de mudar. Penso eu de que…

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