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La force des choses
31.1.10
 
Da Coisa
Comemoramos este ano o centenário da in-plantação nesta nossa terra, de uma Coisa Pública. Vamos provavelmente, passar o ano em encómios republicanos… equilibrados, de quando em vez, por apropriadas denúncias. Que, apesar de tudo, hoje temos liberdade de expressão. Como declaração de interesses, tenho a dizer que prefiro a República, particularmente devido ao princípio salutar, de cús não aquecerem lugares onde se poisam. Mas sendo conservador por natureza, tal como não vejo razão para mudar agora, se vivêssemos numa Monarquia moderna, parlamentar, igualmente não veria razão para mudar (a não ser, poupar o desgraçado que obrigássemos ao papel de rei).

Dito isto, dúvido muito que nos possamos orgulhar do regime aqui plantado em 1910. Houve princípios teóricos bonitos, como a universalidade da educação (só ténuemente alcançado no Estado Novo), mas para tomar consciência do real, basta ler um qualquer historiador não “pedreiro”, como Rui Ramos ou o inefável Pulido Valente, que diz: A Republica nunca foi democrática – no sentido liberal – pois, para além de destruir o liberalismo da Monarquia, estabeleceu na prática uma ditadura de massas, com base no terror popular (isto é, não policial). E a Republica, nunca foi realmente “progressista”, porque o militante médio, se odiava profundamente o grande capitalista, ambicionava apenas uma sociedade estável, conservadora, de pequenos comerciantes e produtores; porque combateu tudo o que se assemelhasse a um movimento autónomo de trabalhadores, perseguindo socialistas e anarco-sindicalistas.(in O Poder e o Povo).

Quando a Republica entra em falência, e o exército (Carmona) entrega o poder a Salazar, com o apoio de republicanos moderados (e igualmente de monárquicos), esse “reviralho” representa, no fundo, a vingança dos que sofreram o terror jacobino (como a Igreja católica). Salazar não substituíu uma democracia por uma ditadura, ele apenas trocou uma ditadura por outra, à época mais aceitável – lembremos Mussolini e as ideias em voga na Europa de então.

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Comments:
Ele há coisas que, contadas assim...
Um abraço
 
Jrd...com todo o respeito que, creia, me merece.
e sem me considerar dono de nenhuma verdade, pelo contrário, mas parece-me que, porque nunca tivemos um regime tão decente como o que vivemos hoje, aos ce anos de Republica, já era tempo de fazer um balanço verdadeiro, em vez andarmos a fingir coisas...
e a gente de bem existiu sob todos os regimes, não será a forma que gera o conteúdo... mas é só o que me parece :)
abraço
 
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