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La force des choses
19.7.09
 
Salvo o devido respeito, eu também não acho isto normal
À estúpida pergunta sobre se vemos diferença entre fascismo e comunismo, podíamos dar esta resposta breve: o comunismo é uma utopia, o fascismo é uma prática – o partido e o poder, é quanto os reúne e, faz do comunismo uma prática fascista.
(Imre Kertész, Um outro – crónica de uma metamorfose, Ed. Presença)
Os muitos comunistas que ao longo de décadas lutaram e morreram pela liberdade, sua e dos outros, não o fizeram em nome da opressão social mas sim de uma utopia de traços igualitários e humanistas. A tragédia funesta que se seguiu deveu-se, em muito, a degenerescência alquímica cruamente retratada por Kertész.
Em Portugal, onde os comunistas se integraram de forma satisfatória no jogo democrático, a sugestão de Jardim soa a insulto. Sobretudo vinda de quem, em matéria de democracia, já há muito viu estalarem os vidros que lhe servem de telhado. (Nuno Pacheco editorial do Púbico de hoje)


Quase concordando, penso que há alguns pontos pertinentes inscritos na constituição portuguesa:
1. A proibição da ideologia fascista (art.46) refere-se explicitamente ao racismo, o que faz todo o sentido.
2. A organização económica garante a propriedade privada (art.62) e a liberdade de iniciativa (art. 80) excluindo a economia centralizada.
3. Toda a organização politica constitucional se baseia na separação de poderes, excluindo os monismos totalitários, de tipo soviético.


Portanto, o comunismo, não sendo explicitamente excluído como o botânico madeirense AJJ apregoa, é-o de facto na forma politica constitucional. Que AJJ é um demagogo provocador já se sabe, mas esta provocação tem um sentido inteligente. Por mais bruto que seja, o exercício do poder na Madeira não será comparável a uma verdadeira ditadura, quanto mais não seja pela votação em que se apoia. Consciente disso, AJJ quis ver quem enfiava o carapuço, e no mesmo passo encravar o PSD. Não vejo nisso nenhum plano, nenhuma agenda secreta. Que o homem não se conforma com a constituição, nunca ele o escondeu.
Mas onde discordo do Nuno Pacheco, e aqui me impressiona, é na dimensão cultural; quando cá se condena o Fascismo tá-se bem em geral, mas quando alguém releva o carácter violento e anti-liberal do passado comunista, aqui d’el rei! Porque será que neste país – noutro país europeu, em particular no Leste, já não é assim – não se pode condenar o comunismo como ideologia totalitária? Tal como, os eventuais ataques ao Jardim, não se dirigem aos madeirenses que o escolheram, também não se condenam os que morreram pela utopia (à qual coloco reservas em vários aspectos) mas sim os que usaram esse ideal para a tal tragédia funesta que se seguiu, isto é, fazer do comunismo uma prática fascista.
Salvo o devido respeito, eu não acho isto normal. Ainda há pouco se liam no Avante, justificações surreais à Coreia do Norte... era isso que não devia acontecer; é isso que aproveita ao ogre da Madeira.

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Comments:
Os comunistas têm ainda a aura de santidade do passado antifascista. Criticá-los é, por isso, quase blasfémia, além de incorrermos no risco de sermos classificados como primários e outros mimos do género.
As cretinices do Jardim até lhes dão jeito, e não merecem uma linha.
 
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