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La force des choses
21.2.09
 
Pone seram, cohibe, sed quis custodiet ipsos custodes?

Diz o Pedro, "A hope é mais fácil de cantar do que de concretizar”.
Terá uma relação algo remota com essa de concretizar a esperança, mas lendo sobre Juvenal, saiu-me uma famosa frase, já com dois mil anos: Põe ferrolho, fecha, mas quem vigiará os próprios vigilantes? (Decimus Iunius Iuvenalis, Satirae 6.347-48)

O poder é por natureza reaccionário à mudança. Quando mudamos os actores, os novos tendem a assumir os mesmo papéis na mesma cena. Foi uma grande invenção, a repartição dos poderes. Mas o tempo e o modo tudo subvertem.
Por essa razão é essencial a instituição da “liberdade de expressão”; por essa razão é essencial haver contrapoder livre e alternativo; por essa razão, finalmente, é fundamental o papel dos jornalistas no teatro do poder. Apesar do lixo abundante que produzem, os mass media são indutores de transparencia. Apesar de serem também factores de manipulação politica, sem eles esta torna-se infinitamente mais simples.
Com mais ou menos democracia, com ou sem votos, é um risco politico entregar o poder, sem o limitar, ao carismático, por mais atraente que seja.
É esse o perigo das maiorias absolutas, que tanto defendemos aqui no rectangulo (eu incluso); mas os Chaves da Sul América, como os Jardins da ilhas - e até, de forma menor, os Cavacos e os Sócrates (que ainda apoio) à beira mar plantados - são riscos de autocracia.

Em contraponto, na Norte América, qualquer Bush sabe duas coisas:
a) está a prazo
b) tem um contrapeso real (o Congresso, por norma, divergente)


Por aqui, com procuradores a proteger chefes e a censurar carnavais, se não forem os jornais… quem nos guardará dos guardiões?

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