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La force des choses
24.1.09
 
Reflexos de Gaza: o ódio
Sei que os amigos israelitas se vão ofender. Sei que vocês vivem na Palestina enquanto eu vivo na Disneyland. Contudo, lamento, serei sincero.Tenho uma pancada. Penso muitas vezes, como seria se tivesse nascido na Alemanha (ou na Rússia…) no final da década de trinta. Quero acreditar que não usaria a inscrição para resolver a vida, mas sei muito bem como é feita a carne… milhões de alemães (e russos) acabaram como comissários do poder totalitário. No inicio eram pessoas normais, apenas queriam viver uma vida boa e útil, ser-se humano entre humanos; pessoas que não esperavam matar.Antes de se escandalizarem atentem nas palavras do SS Maximilien Aue (sei que é mau gosto, mas leiam): eliminar ameaças, impedi-los antes que ajam (cá está, prevenção); nem falta, a invocação da não aplicabilidade dos direitos a quem não se conforma (bolcheviques, terroristas, etc) como justificação das acções. Claro que o IDF não tem uma doutrina nazi, nem a democracia israelita é o Reich... claro. Mas a morte e a destruição sempre fizeram o seu trabalho na transformação das almas: o ódio. Como diz Aue, a certa altura pelas “razões certas”, deu consigo em pleno talho. Depois, é a fuga em frente, a loucura, aliás bem alimentada pelo outro lado.

...no final da manhã, o Kommando em peso compareceu no pátio da escola para escutar o HSSPF. Jeckeln não se ficou por meias palavras. A nossa tarefa explicou-nos, era identificar e eliminar qualquer elemento atrás das nossas linhas susceptível de ameaçar as nossas tropas. Qualquer bolchevique, qualquer comissário do povo, qualquer judeu e qualquer cigano podiam a qualquer momento dinamitar os nossos quartéis, assassinar os nossos homens, fazer descarrilar os nossos comboios, ou transmitir informações vitais ao inimigo. O nosso dever não era esperar que tivessem agido punindo-os a seguir, mas impedir que agissem. Estava também fora de questão, dada a rapidez do nosso avanço, criar campos de prisioneiros e enchê-los; todo e qualquer suspeito seria passado pelas armas. Aos juristas que havia entre nós, lembrava que a URSS se recusava a assinar as convenções da Haia, e que por isso o direito internacional que regulava as nossas acções a Ocidente não se aplicava aqui. Haveria decerto erros, decerto vítimas inocentes, mas isso, infelizmente, era a guerra; quando se bombardeia uma cidade, há também civis que morrem. Que em certas ocasiões seria um trabalho penoso para nós, que por vezes faria sofrer a nossa sensibilidade de homens e de alemães, ele bem o sabia; teríamos de triunfar sobre nós próprios…
Rússia, Junho de 1941 (extraído d’ “As benevolentes” de Jonathan Littell)

O Hamas e o fundamentalismo não têm nenhuma legitimidade para invocar os direitos humanos. Usaram jovens para explodirem em autocarros (só parou com o muro, é verdade), usam mesquitas e escolas para depósitos de guerra, seduzem a população para o ódio eterno… desumanizaram isto tudo!
Mas não é por eles senhores, é por vós mesmos, é pela vossa decência que devem agir com decência.

O IDF aceitou o jogo do ódio. No primeiro dia, em dois ou três minutos, atingiram tão duramente o Hamas - uma vintena de mortos, todos milicianos - que só isso já foi muito mais do que em meses o Hamas infligira a Israel.
Porque não pararam por aí?
As imagens que vão emergindo de Gaza, que o secretário-geral da ONU verá, mostram uma verdaeira demolição. Aquilo que o IDF fez, de facto, foi uma brutal punição, um castigo. Não ao Hamas (esses até agradecem, a morte é a vida deles) mas ao povo, aos palestinos que para seu grande azar lá nasceram e lá habitam. Gaza, cada vez mais me lembra o gueto de Varsóvia, um enorme campo de concentração para que os “ratos” se comam uns aos outros.
O que Israel fez é absolutamente desumano, repercute-se por gerações... e qualquer paz assim só pode ser trégua!

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Comments:
cbs

"qualquer paz assim só pode ser trégua!"

Acho que a ideia desta tua última frase foi precisamente o ponto de partida para a intervenção israelita. Com um vizinho que procura declaradamente a sua destruição, os israelitas sabem que apenas terão tréguas, e estas serão tanto maiores quanto maiores forem os danos infligidos ao vizinho inimigo. Que isto traz a paz ou resolve o problema da Palestina? Certamente que não. Mas parece-me que os israelitas estão a tratar de assuntos bem mais imediatos. Por exemplo, poderem acordar e mandar os filhos à escola sem medo que lhes caia um míssil em cima.
 
Ó Pedro!
mas k diabo, tu não vês a desproporção? é o que te digo, no primeiro dia do ataque foram atingidos 100 alvos e mortos mais de 200 militantes do Hamas. Só isso ultrapassa em muito os danos infligidos a Israel nos seis meses precedentes.
Contagem final: Palestinos, mais de 2000 mortos dos quais cerca de metade civis incluindo crianças; mais de 5000 feridos. Sem falar na demolição indiscriminada (ao contrario do que diz Israel... é verificavel por independentes, BBC, ONU, etc);
Israel, 13 mortos dos quais 3 civis, cerca de 500 feridos dos quais cerca de 1/3 civis.

eu não digo que só os numeros contam, mas demonstram de algum modo a desproporção absoluta. É como se eu desse um soco a um policia e de volta levasse um tiro na cabeça. O problema é que Israel, em vez de ter uma estrategia diplomatica apoiada na força, está-se nas tintas e resume-se à força bruta de ouvidos e olhos tapados. Há claramente uma questão de integridade intrinseca nos actos que praticamos aos outros... e para Israel, o "outro" parece que conta cada vez menos...
 
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