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La force des choses
3.1.09
 
Gaza
After long thinking, I was convinced that the obligation of responsibility before God and before the people make it incumbent upon me that I should go to the far corners of the world, even to Jerusalem to address members of the Knesset and acquaint them with all the facts surging in me

Any life that is lost in war is a human life be it that of an Arab or an Israeli. A wife who becomes a widow is a human being entitled to a happy family life, whether she be an Arab or an Israeli.Innocent children who are deprived of the care and compassion of their parents are ours. They are ours, be they living on Arab or Israeli land.

You want to live with us, in this part of the world. In all sincerity I tell you we welcome you among us with full security and safety. This in itself is a tremendous turning point, one of the landmarks of a decisive historical change.
(Anwar el Sadat
adress to the Knesset, November 20, 1977)

Sou pró-israel. Mas desde do início desta já esperada mortandade, que ando a evitar dizer algo…nem sei mesmo o que dizer...
Não acredito minimamente nas vulgatas de esquerda pró-palestinas, que vêm anjos onde eu vejo assassinos implacáveis: a história é bem mais complicada e nem é preciso invocá-la, basta ver o cinismo da Liga Árabe ou a forma como os refugiados são tratados nos países árabes.
Renego também as tretas pró-israel de direita, que vê simples acções militares punitivas, onde vejo crimes de guerra: a história é muito mais espessa, mas basta-me desconfiar do maquiavelismo europeu clássico - sim, pior que o americano – e da forma como Israel é tratado na imprensa; como se viver ali fosse canja; como se Telavive fosse um mero terminal de Washington; como se todo o judeu ocultasse tenebrosas intenções.
Eu não sei nada, nunca lá estive – oiço os que de lá vêm e falam de liberdade, medo ou loucura – nunca fui chamado a matar vizinhos, nem vi morrer os meus dentro de casa ou do outro lado da rua…
Só sei que há mal e que há bem, e sei que a Paz permanente tem de assentar sobre a Justiça.

Sei também que ser justo não é condenar o povo palestino ao degredo na sua própria terra, tal como não é varrer Israel do mapa.
E sei que, infelizmente, tanto o Hamas como o governo israelita, ganham legitimidade nos seus, mais com bombas do que com contenção. O Hamas! … Que líderes são estes que suicidam jovens, usam mulheres e sacrificam crianças a objectivos políticos, sejam esses quais forem?
Mas cuidado ó Israel, volto-me de novo para Sadat, cujo prémio – além do Nobel – foi a morte às mãos de irmãos; ele avisou-vos:

Israel will regret that it has given birth to springs of hatred, bitterness and fanaticism against it... America should mount pressure on Israel, particularly regarding the Palestinian question, which is the core of the problem.

(The Washington Post January 15, 1978)

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Comments:
Muito bem! É exactamente a minha perspectiva do problema: procurar fugir aos maniqueísmos.
 
Obrigado Ricardo
não ser maniqueísta fica sempre bem, mas tenhamos consciencia de que é muito fácil falar aqui de Lisboa.
Como será estar em Gaza debaixo do barulho (e não só) das bombas?
Como será viver em Israel, ansiando por uma vida normal, no medo permanente de ver morrer a minha mulher ou a minha filha, ao ir para a escola?
nessas situações, duvido muito que alguém consiga superar a raiva... olha o Amos Oz, por exemplo...
abraço
 
Os povos não deveriam ser confundidos com os governos que os manipulam.
O lado dos mais fracos e que nada têm sempre foi o meu e será, sem ódios.
Abraço
 
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