31.10.08
Tributo ao Cão
O único amigo completamente altruísta que um homem pode ter neste mundo egoísta, o único que nunca o abandona, o único que nunca se mostra ingrato ou traiçoeiro, é o seu cão.
O cão está ao seu lado na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Dorme no chão frio, onde sopra o vento invernal e cai a neve crua, só para poder estar ao lado do dono.
O cão beijará a mão que não tem alimento para lhe dar, e lamberá as chagas e feridas que encontrar na dureza do mundo.
Ele vigiará o sono do dono mendigo, como se estivesse a guardar um príncipe.
Quando todos os amigos te abandonam, ele fica.
Quando a fortuna voar e a reputação cair em cacos, ele permanecerá tão constante no seu amor, como o Sol na jornada através do céu.
Se o destino oferecer ao dono, a desgraça, o frio, o desamparo e a falta de um abrigo, o cachorro fiel não pedirá mais do que o privilégio de o acompanhar, para o guardar dos perigos e lutar contra qualquer inimigo.
E quando chegar a hora derradeira e a morte tomar o seu dono nos braços, o corpo sepultado na terra fria, não lhe vai interessar que outros prossigam os seus caminhos, ali, ao lado da campa iremos encontrar o nobre animal, o focinho entre as patas, os olhos tristes, mas abertos, alerta, em guarda genuína e leal, até na morte.
Tradução livre da defesa em tribunal, feita pelo senador George Vest em 1870, a um cão abatido injustamente.
O cão está ao seu lado na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Dorme no chão frio, onde sopra o vento invernal e cai a neve crua, só para poder estar ao lado do dono.
O cão beijará a mão que não tem alimento para lhe dar, e lamberá as chagas e feridas que encontrar na dureza do mundo.
Ele vigiará o sono do dono mendigo, como se estivesse a guardar um príncipe.
Quando todos os amigos te abandonam, ele fica.
Quando a fortuna voar e a reputação cair em cacos, ele permanecerá tão constante no seu amor, como o Sol na jornada através do céu.
Se o destino oferecer ao dono, a desgraça, o frio, o desamparo e a falta de um abrigo, o cachorro fiel não pedirá mais do que o privilégio de o acompanhar, para o guardar dos perigos e lutar contra qualquer inimigo.
E quando chegar a hora derradeira e a morte tomar o seu dono nos braços, o corpo sepultado na terra fria, não lhe vai interessar que outros prossigam os seus caminhos, ali, ao lado da campa iremos encontrar o nobre animal, o focinho entre as patas, os olhos tristes, mas abertos, alerta, em guarda genuína e leal, até na morte.
Tradução livre da defesa em tribunal, feita pelo senador George Vest em 1870, a um cão abatido injustamente.
Etiquetas: animalia
Comments:
<< Home
Apetece-me dizer que o cão é o complemento da alma humana.
sem o eles somos pobres, porque somos muito pouco humanos... e por isso precisamos tanto deles
Enviar um comentário
sem o eles somos pobres, porque somos muito pouco humanos... e por isso precisamos tanto deles
<< Home