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La force des choses
11.9.07
 
Seis anos de Bin

Há duas formas de acabar a guerra no Iraque:
- uma, depende de nós, através da luta e dos massacres. É o nosso dever e os nossos irmãos estão-no cumprindo.
- A segunda solução está nas vossas mãos. Convido-vos a abraçar o Islão.

A melhor definição que encontro de fanatismo, deu-a Amos Oz; é obrigar o outro a mudar, para o salvar. Com a ciência, com a ideologia ou com a religião, é irrelevante, o que é preciso é matar. E quanto maior o massacre, maior será a purificação.

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Comments:
No fundo, a democracia ocidental apresenta uma solução equivalente (depois de ter iniciado uma guerra para acabar com o perigo das armas de destruição massiva, lembras-te?):
Há duas formas de acabar a guerra no Iraque:
- uma, depende de nós, através da luta e dos massacres. É o nosso dever e os nossos irmãos (militares, políticos e homens de negócios) estão-no cumprindo.
- A segunda solução está nas vossas mãos. Convido-vos a abraçar a "Democracia".
 
ahahahaha

magnífica boca a do CC
 
Caríssimo
tens a certeza que a ideia de manobra do exército aliado no Iraque é massacrar o máximo de civis?
pensas convictamente que,perguntar-te o que tu queres fazer da tua vida é equivalente a obrigar-te?

abraço saudoso
 
quadro simpático:)))
 
Caro cbs,
porque pensas que eu acho que «a ideia de manobra do exército aliado no Iraque é massacrar o máximo de civis»?

À segunda pergunta, respondo "não, claro". Mas a que propósito vem?

Abraço.
 
"através da luta e dos massacres"
este é o "conceito de manobra" do Bin. Aliás pode reduzir-se a luta ao massacre de civis no máximo numero possivel. É o que se designa por "terrorismo de massas".
Quando dizes que "os nossos irmãos (militares, políticos e homens de negócios) estão-no cumprindo" estás a colocar o poder político e o exército aliados em pé de iguladade. Estás a dizer que a maobra aliada é o massacre de civis no máximo numero.
E não é, Carlos.

Na segunda refiro-me à diferença entre totalitarismo e democracia.
No primeiro caso não há perguntas, há "verdades reveladas" fechadas e obrigação de as cumprir sob pena de levares um aperto nos tomates.
No segundo o essencial é a abertura e apergunta aos cidadãos: qual o caminho?
Vem isto a propósito do "convite a abraçar o Islão"(o que em termos políticos significa Teocracia e totalitarismo, vide o Afganistão antes) que dizes igual ao "convite a abraçar a Democracia".

A diferença é que na Teocracia totalitária não cabe mais nada e na Democracia parlamentar cabe, caberia até a vitória dos islamitas radicais. E como sabes não foi o que sucedeu nas eleições iraquianas, houve até muitas opções diferenciadas e uma participação elevada. Apartir dali passou a existir uma legitimidade com base na maioria dos iraquianos. Porquê então aderir ao Islão e logo o do Bin?

Ocorre-me que tu próprio não enegarias a tua Fé para fazer a vontade ao homem.
Ocorre-me também que não te passa pela cabeça origar ninguém a seguir o Catolicismo à força.
E no fundo, caro Carlos, não me parece que se possa comparar um sistema político (Democracia) com um sistema religioso (Islão, se bem que aí, poderias falar de um sistema político particular, a Teocracia).
Política é o domínio das relações de Poder entre humanos, e Religião é o domínio das relações do Amor entre humanos e Deus.
Têm naturezas diferentes - a primeira imanente ao Homem e a segunda transcendente -absolutamente incomparáveis.

Foi bom conversar contigo este bocadinho ;)
 
Caríssimo,
eu não disse, nem quis insinuar, que a intenção dos "aliados" é massacrar o maior número de civis - apesar do resultado da intervenção no Iraque dos "aliados" poder fazer crer que assim é: quase 80.000 civis mortos.

Quanto à segunda questão (levantada por ti: não fui eu quem comparou um regime político a um sistema religioso), ela merece um almoço ou um jantar para ser convenientemente debatida.

Mas adiantando-me, digo-te que na Teologia da Democracia Liberal Globalizada também não cabe mais nada. Não há espaço para ideologias alternativas. Quem não chegou ainda ao Fim Da História faz parte do Eixo do Mal.

As eleições (achas que foram "livres" as eleições do Iraque?) são um embuste modernaço legitimário do poder. Quando não se gosta do resultado, muda-se o jogo, estica-se a interpretação. Apenas alguns exemplos desgarrados:
a) a primeira vitória do Bush sobre o Al Gore (ganhou o candidato menos votado; ok, são as regras da burocracia);
b) os referendos adiados e cancelados sobre a Constituição Europeia, quando se percebeu que o NÃO iria ganhar nos países que se perparavam para o fazer (como ganharam onde se fez)- e não era esse o resultado que se pretendia;
c) as eleições na Argélia, que deram a vitória à FIS - como não se gostou do resultado, faz-se um golpe de Estado com a cumplicidade internacional;
d) o nosso referendo ao aborto de 1998. Como não se gostou do resultado, toca a fazer novo referendo menos de 10 anos depois (ah!, não era "vinculativo");
e) as últimas eleições para a C.M.Lisboa, em que a vitória coube à lista em que apenas 11% dos eleitores votaram. Pois, aqui já é vinculativo o resultado, apesar de menos de 40% terem ido às urnas e de 89% dos eleitores não terem votado no vencedor.

E o Saddam, não tinha legitimidade para estar no poder? Porquê?
E o sheiks da Arábia Saudita e do Kuweit têm legitimidade popular? Porque não vamos lá impor a Democracia para que possa «existir uma legitimidade com base na maioria dos sauditas»?
E que legitimidade popular, democrática, tinha o Santana Lopes quando foi nomeado (e não eleito) Primeiro-Ministro?

E os patrões que mandam na Economia Mundial (líderes de multinacionais, do FMI, do Banco Mundial, etc) foram eleitos por quem?
 
CC
vejo pelo menos uma vantagem na Democracia. É que todos os exemplos que dás de eventuais falsificações de resultados - devo dizer que são muito diversos em cada caso e não sei se cosideraria todos por igual como embuste - revelam pelo menos que te preocupas com a legitimidade e transparencia do sistema político. Isso já é uma grande aquisição.
E excluis o Bin, pois preocupas-te com a justiça das regras democráticas.

E a tua ultima boca, a dos "patrões da economia mundial", dá mais um excelente argumento para jantarmos, lol
vamos a isso
abraço
 
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