4.4.07
Armar aos Heróis: DC - CD
No modelo Herói a estratégia de ambos é: DC> CD> DD> CC
Se não conseguir dominar (D), aceita a submissão (C).
A probabilidade é pois o domínio do mais forte.
Última Hora (do Sol)
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, perdoou os 15 marinheiros capturados e prometeu libertá-los (...)
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, perdoou os 15 marinheiros capturados e prometeu libertá-los (...)
"O governo iraniano lamenta que o governo britânico não seja corajoso suficiente para confessar o seu erro de entrar em águas iranianas"
Ahmadinejad lamentou que a Marinha britânica tenha uma mulher em funções em meio aos 14 militares (...)
Criticou também a invasão americana do Iraque a guerra no Líbano.
Foi prolífico na crítica aos países que considera estarem por trás da "miséria" e da "destruição" do mundo, lamentando a ausência de alguém que "se levante e defenda os oprimidos".
Afinal a Pérsia não estava preparada.
Qualquer coisa foi dita que fez o persa ficar magnânimo e oferecer os marinheiros de volta... à borla.
Vêem... é a isto que chamamos "relações internacionais", ao jogo de Poder na Anarquia Madura, como diria o prof. Adriano Moreira.
em tempo: ontem vi o prof. Nuno Rogeiro na televisão chamar golpe de génio à dádiva de fim de discurso do presidente da Pérsia. Como se o resultado fosse um êxito mediático, apesar de também reconhecer que o ganho político (o que importa) ser zero.
Nuno Rogeiro é uma pessoa culta, informada e inteligente, muito mais que eu.
Interrogo-me pois sobre a razão de tamanha refracção visual.
A Pérsia não obteve nenhum ganho, o principal seria a humilhação dos ingleses (e a devolução dos agentes presos no Iraque?), mas nada... a Inglaterra disse nada, e se concedeu algo foi igual a nada, porque para ser explorado teria que ser divulgado.
Também ninguém acredita nas palavras e imagens televisivas dos militares ingleses (e que ética é esta que se permite utilizar disto? imagine-se o mesmo feito pelo Ocidente) e ainda menos na súbita boa vontade pascal, senão como uma tentativa pueril de limpar a face.
O que ficou patente foram dias de crise darem em nada, e só há uma razão: a Pérsia tinha mais a perder do que a ganhar com a precipitação em que se meteu; e percebeu tarde...
Imaginemos este pensamento estratégico errático com armas nucleares nas mãos...