1.3.07
Da economia da verdade III
A mentira designa sempre uma crença, uma maneira de ser e de fazer, uma forma de viver, que têm como objectivo ou consequência ocultar a verdade, independentemente das suas razões.
Não é tanto o facto em si que choca, mas a palavra "mentira"; domesticados por dois mil anos de dogmatismo Judaico – Cristão, submetidos desde a infância a um verdadeiro adestramento, temos dificuldade em escapar às categorizações morais; mas é desejável fazê-lo e de certa forma conseguimo-lo quando, para poupar a susceptibilidade do interlocutor falamos de discrição, omissões, silêncios, meias verdades...se dissermos que entre um casal deverá existir menos mentiras no sentido agressivo, demolidor e negativo do termo, do que “economias de verdade”, ofendemos menos.
Comments:
<< Home
Tem piada este jeitinho quase do politicamente correcto acerca do bem e do mal para o bem-estar de casal!! :)
Sempre ouvi falar das mentirinhas piedosas, dessas que parecia serem admissíveis... nunca as entendi. Tenho o mau feitío de querer sempre tudo ou preto ou branco e, depois, quando levo com uns acinzentados pelo nariz, fico meio à toa sem saber por que tonalidade me decidir... :)
Bom, é que julgo que cada um é como cada qual (como sempre disse a minha avó!) e não há razão para andarmos a julgar como certos ou errados os caminhos, as escolhas ou as palavras dos outros... se respeitarmos seremos respeitados (dizia, de novo, a minha avó! e os meus Avó e Avô, sempre viveram com os pés bem fincados neste princípio... e a coisa sempre resultou muito bem...) eu acreditei tanto que assim era e seria para toda a gente que, lá está, não tenho tido a vida muito facilitada... ;) será que devia economizar mais a verdade?!
Enviar um comentário
Sempre ouvi falar das mentirinhas piedosas, dessas que parecia serem admissíveis... nunca as entendi. Tenho o mau feitío de querer sempre tudo ou preto ou branco e, depois, quando levo com uns acinzentados pelo nariz, fico meio à toa sem saber por que tonalidade me decidir... :)
Bom, é que julgo que cada um é como cada qual (como sempre disse a minha avó!) e não há razão para andarmos a julgar como certos ou errados os caminhos, as escolhas ou as palavras dos outros... se respeitarmos seremos respeitados (dizia, de novo, a minha avó! e os meus Avó e Avô, sempre viveram com os pés bem fincados neste princípio... e a coisa sempre resultou muito bem...) eu acreditei tanto que assim era e seria para toda a gente que, lá está, não tenho tido a vida muito facilitada... ;) será que devia economizar mais a verdade?!
<< Home