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La force des choses
31.1.07
 
Regresso...

O Passado voltou no sábado, vestido de gala, pela mão da FPAK
A princípio só via um monte de cabelos brancos, depois de mansinho, os rostos ganharam identidade e a alegria encheu os abraços.
No fim, já me parecia sentir o cheiro do rícino... outra vez.

30.1.07
 
Predadores on-line
TropicalToxic
Não existe uma idéia clara do perigo que as crianças correm na rede, pesquisas apontam que uma em cada cinco crianças é vítima de predadores on-line.
"Quando nos disfarçamos de crianças em chats e comunicadores instantâneos" - afirma uma polícia da net - "somos sempre interpeladas em busca de sexo.
O prazo máximo que registramos para um convite com conteúdo sexual foi de 7 minutos”
Será assim?...
29.1.07
 
Epitáfio 2

We come from a dark abyss, we end in a dark abyss, and we call the luminous interval life.
(Nikos Kazantzaki, Salvatores Dei 1927)

Não espero nada
Não temo nada
Sou livre
(epitáfio em Iraklion, Creta)

26.1.07
 
Le col du Turini

Um rally é uma luta entre o piloto e a estrada.
Às vezes ganha o piloto.
Outras vezes ganha a estrada.



24.1.07
 
Proposta para o meu epitáfio

O que gastei, perdi-o
O que tinha, deixei-o aos outros
Mas o que dei... ainda hoje é meu!

23.1.07
 
Morus
Quando quebramos as regras sociais (que os nossos juízos de valor implicam) fingimos sempre que não o fizemos, ou no mínimo procuramos justificar a falta.
Mas tal como ao andar pela rua, não nos apercebemos da maioria das doenças com que nos cruzamos, também não vemos o que há de "imoralidade" atrás da fachada que a sociedade mostra.

E é reconhecendo as nossas próprias fraquezas, que acabamos por desprezar ou por nos condoer dos outros.
A humanidade defeituosa da qual nos esforçamos por escapar, é a mesma que descobrimos no fundo de nós mesmos.
O Mal esconde-se tão bem, e o segredo é tão universalmente guardado, que cada um acaba por ser enganado por todos, pois p
or mais rigor com que eu julgue e condene o meu próximo, estou de facto convencido de que ele é melhor do que eu.

É sobre esta doce ilusão, diz Bergson, que repousa grande parte da vida social e é natural que a sociedade faça tudo, através dos costumes, para encorajar essa ilusão.



21.1.07
 
E já agora...
A melhor maneira de mentir é ficar calado.
O silencio não é a ausencia da fala, é o dizer-se tudo sem nenhuma palavra.

Mia Couto, O outro pé da serra, Caminho 2006 (pág. 20)

20.1.07
 
A melhor maneira de fugir...

A melhor maneira de fugir é ficar parado.
É a fuga da presa que engrandece o caçador.
O ficar imóvel é o mais astuto modo de enfrentar o predador: deixar de ter dimensão, converter-se em areia no deserto.
Desaparecer para fazer o outro se extinguir.

Mia Couto, O outro pé da serra, Caminho 2006 (pág. 20) à minha amiga Muska, sobre as várias dimensões do "abster"... para meditar :)


19.1.07
 
De Nada

Na concepção de Bergson (que perfilho), o Nada não existe, apenas é concebido por operações da mente, é um conceito do intelecto.

Esta ideia é oposta à de Hegel, retomada por Heidegger e Sartre, de que o Nada será uma entidade com existência real, em oposição ao Ser (o Não-ser).
Matemáticamente o conceito equivale ao de "
conjunto vazio", um conjunto que não possui elementos, mas que se pode sempre conceber como um dos subconjuntos de um conjunto.

Assim sendo, o Nada seria um dos elementos do Tudo, ou do Universo.

Todavia, este conceito matemático, aplicado à Física, não tem base fenomenológica sustentável, apesar da famosa "matéria negra", que vem parecendo cada vez mais um "Nada que é Tudo" (ou quase), como diria o poeta.

(deste interessante artigo da wikipedia)


17.1.07
 
O primeiro negro na Fórmula Um

Quem é este tipo?
Há nove anos, ainda um puto franzino (tem hoje 21) chegou ao pé de Ron Dennis, estendeu-lhe a mão sorrindo e disse:
Hello, I’m Lewis Hamilton and I just want you to know that I’d like to drive your car one day.
Campeão europeu de Fórmula 3 em 2005 (15 vitórias em 20) e de GP2 em 2006, vai ser o parceiro do campeão do mundo na equipa McLaren em 2007.
Desejo-lhe muita sorte.

14.1.07
 
The Best? Lol
A votação da moda (e duma "parvoíce" destes tempos, que nem me passava pela cabeça) feita pelo Diário de Noticias com 29 dos seus colunistas (a original da RTP e é uma especie de sondagem pública) sobre o português "mais importante", deu no entanto, imagens interessantes, mas sobre os votantes em função das personagens escolhidas.
Dela se deduzem diferentes critérios, visões históricas, culturais e politicas que resultam em valorações diversas. Não há um critério único.

Assim, o vencedor foi o Luís Vaz poeta com 180 votos.
Colocado (em primeiro) por:

António Vitorino
António Costa Pinto
José Medeiros Ferreira
Marina Costa Lobo
Mário Bettencourt Resendes
Nuno Brederode Santos
Nuno Valério
De resto só não o votaram, Álvaro Santos Pereira, César das Neves, Miguel Cunha, Miguel Quadrio, e Rolo Duarte

Em segundo ficou o Afonsinho do condado, guerreiro ambicioso que lixou a Galiza, vendendo-se ao primo "imperator" de Leão, com 150 votos.
Colocado em primeiro por:
Adriano Moreira
Alvaro Santos Pereira
Diogo Lacerda Machado
Helena Sacadura Cabral
José Manuel Barroso
Luciano Amaral
Maria José Nogueira Pinto
Miguel Cunha
Miguel Pedro Quadrio
Pedro Rolo Duarte
Rui Machete
Vasco Graça Moura

Não foi votado por Alfredo Barroso, António Vitorino, Anselmo Borges, Pires Aurélio, Sarsfield Cabral, Joana Amaral Dias, João Caraça, César das Neves, Medeiros Ferreira, Marina Costa Lobo, e Sandro Mendonça.

E no ultimo lugar do podium, temos João, o Perfeito Príncipe renascentista (El Hombre, segundo Isabel a Católica) com 124 votos (eu talvez elegesse este como o maior vulto da História política portuguesa)
Só votado em primeiro pelo:

Alfredo Barroso
Não votado por Alvaro Santos Pereira, António Vitorino, Joana Amaral Dias, César das Neves, Medeiros Ferreira, Luciano Amaral,Marina Costa Lobo, Miguel Cunha, Miguel Quadrio, Nuno Valério, e Rolo Duarte (mas devem saber História...)
Depois é curioso verificar quem vota no Salazar e no Soares (talvez os dois políticos mais importantes do séc. XX Português); quem elege as poucas mulheres, Filipa de Lencastre, D.Leonor, Amália, Vieira da Silva, Pintassilgo e Sophia Mello Breyner; e também singularidades como os votos no Sertório, Carlos Paredes, Luis Miguel Cintra, Salgueiro Maia (nele votava), Alfredo da Silva, Pedro Ayres Magalhães, e last but not least, Eusébio (e Amália, lol) :
Adriano Moreira (Pombal e Salazar)
Alfredo Barroso (Afonso Costa e Soares)
Alvaro Santos Pereira (Infante, Pombal, Pessoa, Salazar e Soares)
António Costa Pinto (Pessoa, Pombal, Soares e Salazar)
Anselmo Borges (Pessoa em 1º, Pombal e Soares)
Diogo Lacerda Machado (Infante, Pessoa e Soares)
Diogo Pires Aurélio (Dinis em 1º, Pessoa e Soares)
Sarsfield Cabral (Infante em 1º, Pombal, Soares e Salazar)
Helena Sacadura Cabral (Filipa de Lencastre, Rainha Leonor, Amália)
Joana Amaral Dias (Pessoa,V. da Silva, Paredes, Sertório e Pintassilgo)
João Caraça (Duarte Pacheco Pereira, Soares e Cunhal)
João César das Neves (Santo António, Infante)
José Manuel Barroso (Pessoa, Pombal, Capitães de Abril)
Medeiros Ferreira (João das Regras, Pombal, Afonso Costa)
Luciano Amaral (Infante, Pessoa, Salazar e Soares)
Maria José Nogueira Pinto (Infante, Pessoa e Salazar)
Marina Costa Lobo (Pessoa, Pombal, Soares e Sá Carneiro)
Bettencourt Resendes (Infante, Soares e Saramago)
Miguel P. Cunha (Pessoa, Infante)
Miguel Pedro Quadrio (2º Soares, Garret, Sophia, Miguel Cintra e Al Berto)
Nuno Brederode Santos (Pessoa e Salgueiro Maia)
Nuno Valério (Infante, S. António, Fontes Pereira de Mello)
Pedro Rolo Duarte (Pessoa, Pedro Ayres Magalhães, Eusébio)
Rui Machete (Infante, Pombal e Salazar)
Sandro Mendonça (Pessoa, Pombal, Soares e Cunhal)
Vasco Graça Moura (Pombal)
Nota: estas especulações, como as dos sábios acima, também são muito pessoais e reflectem uma visão cultural (pobre) e política :)

13.1.07
 
A destilação do disparate

WashingtonPost

Ontem à tarde recebi um mail que rezava assim:
Nova publicidade da GALP.
Jornalista: Então vai atravessar o deserto?
Schulz: Sim, sem problemas.
Jornalista: E como está a pensar fazê-lo?
Schulz: A pé...
Jornalista: A pé? Quem é que você pensa que é?
Schulz: O navegador do Carlos Sousa!

Passado pouco, no site do Dakar, dei com os olhos na origem da “piadinha”: Carlos Sousa de cabeça perdida abandonara o navegador Schulz no deserto, coisa nunca vista na prova.

Então foi assim:
Na sequência de um atascanso na areia, Andreas Schulz saiu do carro para colocar placas sob as rodas.
Uma vez em andamento, Sousa só poderia parar numa zona de terreno fixe, mas passando o alto dá de caras com mais dunettes e vários carros enterrados; só encontra terreno firme cerca de um quilómetro depois.
Para piorar estava a cair-lhes em cima uma tempestade e foi com visibilidade limitada, a pé e a essa distancia que angustiadamente (aí sim, de cabeça um bocado perdida) os dois parceiros se viram em palpos de aranha para se encontrarem; compreenda-se que no deserto as coisas não são fáceis…

Mas atente-se bem no processo de invenção:
Ao percorrer o trilho em busca do carro, o navegador encontra um carro de TV a quem perguntou se não tinham visto Carlos Sousa.
De seguida um helicóptero da organização comunica com o referido carro, perguntando-lhes se sabem o que faz um concorrente a pé pelas dunas.

A resposta: foi abandonado pelo piloto.
A informação passa então para o site da prova e daí para as televisões do mundo, sem ter sido confirmada, tal é a pressa.
E claro, só podia ser mau feitio do português, abandonar um parceiro no meio do deserto, certamente na ânsia de não perder tempo.
Um canal português, chegou mesmo a passar um “historial” de desentendimentos entre Sousa e os navegadores.

Nunca houve tanta informação como hoje, só que é tanta, tanta, que se forma numa nuvem de “poluição” onde mal distinguimos a verdade da mentira e o excesso torna-se indigesto.
Dá este exemplo para reflectir sobre o carácter da informação que sofremos, a criação de "factos", a transformação do virtual em real e vice-versa, a opinião volátil, mal formada mas arrogante, enfim a manipulação “tout court”… por vezes sem ter sequer intencionalidade, apenas por estúpida precipitação.



 
Lu-andar

Conheci rios.
Primevos
primitivos rios
entes passados do mundo
lodosas torrentes de desumano sangue nas veias dos homens.
Minha alma escorre funda
como a água desses rios.
Luandino

11.1.07
 
Entre nós e as palavras há metal fundente

E há palavras nocturnas
palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes
palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
Entre nós e as palavras, surdamente, as mãos e as paredes de Elsinor
e
in Mário Cesariny, "you are welcome to Elsinore"
Como?... o sitemeter?... o apagamento de Elsinore?
Mas como? s
e... em todas as ruas te perco, e em todas as ruas te encontro :)

10.1.07
 
Steam design

After more than 120 years of continuous progress, world steam locomotive development practically stopped in 1950.
Prior to this time, steam design had seen almost continuous progress ever since the 1830's.

World steam development reached two distinct pinnacles:
U.S. locomotives were supreme in size and absolute power, and in mechanical durability.
French locomotives, attained the highest ratings for thermal efficiency, fuel economy, and power-to-weight ratios.
Since fuel was cheap (coal or heavy oil) and trackage was sturdy to support heavy engines, the "brute force" design philosphy was used.
While thermodynamic improvements were made, emphasis in design was placed on maximum power and durability.

In the 1930's, the first serious challenge to steam motive power appeared in the form of diesel-electric locomotives.
Diesel locomotives and to a lesser extent electric locomotives replaced steam around the world.




8.1.07
 
Le Deuxième Sexe

Les femmes se forgent à elles-mêmes les chaînes,
dont l'homme ne souhaite pas les charger.
Helas, la femme est tout ce que l'homme appelle,
et tout ce qu'il n'atteint pas.
SimoneB


7.1.07
 
Gregariu

corrieredellasera

Call it a clan, call it a network, call it a tribe, call it a family:
Whatever you call it, whoever you are, you need one.
Elizabeth Jane Howard
Na espécie humana verifica-se também este comportamento gregário, primeiro ao nível da família ou do clan, mas estendendo-se mais tarde ao nível nacional e evoluindo talvez para o nível do continente ou mesmo planetário.
O comportamento gregário, e o conceito associado de organismo social como um indivíduo de segundo nível, permitem compreender o cuidado com os deficientes; trata-se nesse caso de um mecanismo de preservação de uma parte do organismo social, com analogias nos mecanismos fisiológicos de auto-regeneração em casos de doença.
Pode admitir-se que o organismo social, detectando que um dos seus órgãos não funciona devidamente, actua procurando corrigi-lo.
(...)
A espécie humana, diferente em muitos aspectos das que a precederam e das que com ela coexistem, é a única que viola as regras da selecção natural, ao cuidar dos seus doentes e ao estabelecer códigos éticos e morais.
Seríamos tentados a concluir que, ao dar condições de subsistência e de procriação a indivíduos incapazes de, por si só, se manterem e reproduzirem, a sociedade estaria a ameaçar de morte a própria espécie humana.
Mas o animal homem é verdadeiramente diferente dos outros animais e estas conclusões não se lhe aplicam.
José Borges de Almeida

6.1.07
 
Click in

Considero este desenho um dos mais bem conseguidos emblemas de sempre; meia dúzia de pinceladas e diz tudo, belo design, boa comunicação... perfeito!
E começou hoje, da melhor maneira; partida em Belém e Carlos Sousa (VW Touareg) na frente à chegada a Portimão, batendo os Volkswagen de fábrica.
Acrescente-se a vitória de Ruben Faria (KTM) nas motos, e temos pela primeira vez dois portugueses, no comando da mais surreal corrida do mundo.

1.1.07
 
Não precisa
Fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo

que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre

Carlos Drummond de Andrade

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