3.11.06
À pedrada em nome de Deus
Li na Io e na At.
Apesar de alguém mais consciente ter congelado a lei, volta a ser confirmada uma pena de morte por lapidação a sete mulheres iranianas.
A pena de morte é um acto de vingança social sobre quem quebrou regras fundamentais (muitas vezes mitos construídos).
Nada legitima uma maioria a matar alguém, nem uma questão ética radical depende de legitimidades democráticas, mas seja como for, aqui pisam-se Direitos Humanos reconhecidos por todos os estados da ONU (incluindo os islâmicos, apesar das reticências, se não queriam não assinassem).
E como dizia uma das mulheres, não se trata só de matar, porque se fosse enforcada sufocava e pronto. Trata-se é de um sádismo medieval em nome de Deus (uma bruta blasfémia, digo eu que sou gajo do Livro), de uma tortura mortal armada em lei (lembrando mentalidades de fogueiras e progroms), de um mal social perpetrado por uns anormaloides sobre as mulheres que pisam o risco (curioso, que a lei abrange ambos os géneros, mas bate sempre nas mulheres).
Podem vir agora algumas criaturas mais maduras dizer que só estou a expressar o meu "anti-islamismo" e que a imagem é pura propaganda.
Digo que se for preciso queimar pessoas também serei anti-cristão, digo-vos que a propaganda não é mal nem é bem, é só um instrumento, e aqui muito bem aplicado: indignem-se!