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La force des choses
1.8.06
 
1923 o Livro Branco e um erro àrabe
O mandato sobre a Palestina conferido pela Sociedade das Nações à Inglaterra em 1922, reproduzia as contradições da política britânica (e ocidental); o preâmbulo refere simultaneamente a declaração Balfour e o art. 22 do Pacto da SDN.
Esse artigo é consagrado aos “povos ainda não capacitados de se governarem a si mesmos”; nessa perspectiva a tutela seria confiada às nações desenvolvidas que exerciam na qualidade de mandatários em nome da SDN, e obrigando-se a tomar em consideração os sentimentos das comunidades administradas.


Quer isto dizer que o art. 22 obrigava a Inglaterra a ter em consideração o interesse da população árabe e a declaração Balfour definia obrigações para com a comunidade judia minoritária.
Essas duas condições eram inconciliáveis, salvo no caso particular de uma imigração massiva que criasse uma maioria judaica sem oposição dos árabes.



Os primeiros motins árabes aconteceram logo em 1920 em Jerusalém e na Galileia; Surpreendidos, ingleses e sionistas tomam consciência do risco de um conflito maior entre árabes e judeus.

Em Londres, o novo ministro das colónias, Winston Churchill reage em dois planos:

- Edição de um Livro Branco com uma nova declaração de intenções que apazigúe as duas comunidades

- Estabelecimento de um órgão legislativo que esboce uma estrutura constitucional


O Livro Branco de 1922 retoma a interpretação minimalista da declaração Balfour que já aparecera no Relatório King-Crane de 1919; Londres afirma que “em nenhum momento pretendeu o desaparecimento ou subordinação da população árabe, da sua língua e cultura na Palestina”

A instauração do "Palestine Order in Council" modifica o regime de administração directa como colónia da Coroa para um orgão representativo com 12 membros eleitos (8 muçulmanos, 2 cristãos e 2 judeus) e 10 membros nomeados pela administração britânica.
Os judeus protestaram logo, pretendendo a paridade de membros com os árabes; estes pelo seu lado cometem um erro grave: boicotam as eleições de Fevereiro de 1923 enterrando assim o Conselho legislativo.

Com a recusa em participar nas eleições, os árabes pretendiam obrigar a Inglaterra a continuar a administrar directamente a Palestina, o que repugnava cada vez mais a Londres. Mas o resultado real foi empurrarem a administração inglesa para as mãos dos judeus cujas organizações comunitárias depressa formaram uma estrutura de quase –estado.
A organização sionista criou uma Agencia Judaica em 1929 com o apoio de judeus americanos, para organizar a emigração, a compra de terras e as relações externas da comunidade judia palestina.



A prioridade dada ao controlo fundiário e ao trabalho manual suscitou entretanto o movimento dos Kiboutzim com aldeias cooperativas (Mochav),
e agricultura colectiva (Kibboutz), uma das experiencias colectivistas mais bem sucedidas da História.
A implantação progressiva do quase–estado judeu, conjugada com o aumento da imigração, irão dar aos judeus palestinos uma massa crítica decisiva.
Antes eram apenas um apêndice da Diáspora, depois a situação inverte-se, transformando-os no verdadeiro centro de decisão politica com a Diáspora como força de apoio.


Comments:
Obrigado Aquilária
complementos prá lição :)
 
:)
o Hamas
já tinha uma ideia...
 
Ó aquilária

arranja lá um beloguito, pra eu fazer uns comentáriositos :)

abraços
 
Plo contrário
gosto de te ter por aqui ;)
 
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