13.4.06
Paixões volantes: os IMP
O Hilman IMP foi concebido na década de 50, por Tim Fry e Michael Parkes (engenheiro e piloto na Ferrari) para a Rootes, sendo produzido apartir de 1963 numa fábrica própria em Linwood na Escócia. Fabricaram-se 500.000 unidades até 1976.
Tratou-se da resposta Rootes ao sucesso do Mini da British Motor Corporation (BMC), concebido por Alec Issigonis, com tudo à frente (motor e tracção).
Os engenheiros da Rootes (subsidiária da Chrysler americana) inspirando-se no Corvair, apostaram num mini com tudo atrás.
Para isso compraram os direitos do Coventry Clímax (o pequeno motor de sucesso na fórmula um dos anos sessenta).
O resultado foi uma maravilha técnica (pioneira na época) de quatro cilindros num bloco em liga de alumínio (75%) com árvore de cames à cabeça, colocada na traseira com uma inclinação de 45º, e pesando apenas 77 kg (todo o conjunto motor).
O modelo inicial de 750cc com 55 cv, foi posteriormente aumentado para 998cc – práticamente um litro, que dava a bonita imagem de quatro equilibradas câmaras de 250cc em linha – e a versão de corrida chegava aos 110/ 115 cv às 8.500 rpm (ou mais um bocadito, ehehe).
Infelizmente, os Cooper entretanto passaram de 1.100cc para 1.300cc, tornando-se mais potentes e muito difíceis de bater.
Icy 1966 week end in Brands Hatch; na frente o Fraser Imp de Ray Calcutt e em quarto o Nathan IMPudence de Roger Nathan (na foto) em guerra com os Cooper S de Ian McDougal (Broadspeed) e Alan Harvey (Autocadia)