6.8.05
Traveller’s tales: Super Novae
Bret Little / Space.com
Quando os astrónomos antigos viam no céu uma estrela brilhante, que lá não estava antes, designavam-na por pela palavra latina Novae.
Quando o brilho era muito grande chamavam-lhe Super Novae.
Os nomes ficaram apesar dos objectos designados terem hoje pouco em comum.
O preliminar essencial para uma explosão de Super Nova é a geração, por fusão de silício, de um núcleo de ferro maciço.
Sob enorme pressão, os electrões livres no interior estelar são forçados a unirem-se aos protões dos núcleos de ferro, e as cargas eléctricas iguais e opostas anulam-se entre si.
O interior da estrela transforma-se num único núcleo atómico gigantesco, ocupando um volume muito mais pequeno que os electrões e os núcleos de ferro percursores.
O centro explode violentamente, o exterior ressalta e daí resulta uma explosão de Super Nova.
Uma Super Nova pode ser mais brilhante que a irradiação combinada de todas as outras estrelas da galáxia em que se encontra.
Carl Sagan, Cosmos 1980
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