10.5.05
A evolução da Fórmula Um ( 6 )
Brabham BMW BT52 (1983)
A extraordinária velocidade em curva dos “carros-asa”, não permitia correcção em caso de avaria das saias móveis; e quando o "efeito de solo" desaparecia, a força centrífuga substituía-o colocando o carro na paisagem com uma violência inaudita.
O risco de segurança levou então, mais uma vez, à alteração das regras: proibição das saias e fundo plano obrigatório.
E as limitações na aerodinâmica, vão acentuar a busca de potência que se vinha desenvolvendo com o regresso da sobrealimentação (abandonada desde os Alfettas dos anos cinquenta).
Os motores Turbo tinham sido introduzidos pela Renault em 1977, segundo a fórmula de equivalencia, 3,0 litros (alimentação aspirada) para 1,5 litros(alimentação comprimida) mas, por uns tempos, não passaram de uma brincadeira pouco fiável.
Só em 1981 quando a Renault começou a vencer, seguida pela Ferrari, superando a potência e fiabilidade dos velhos Cosworth DFV aspirados, se tornou evidente que o futuro estava ali. E todas as equipas se viraram para os turbos sendo a BMW a estabelecer um marco tecnológico com o quatro cilindros, o primeiro motor turbo-comprimido a ganhar um título mundial, com Nelson Piquet em 1983.
Nunca na história um motor de 1,5 litros chegara aos 1.500 cv (na versão de qualificação) deixando bem atrás os V8 e V12 aspirados.
(fonte BBC Motorsport )
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