6.5.05
A evolução da Fórmula Um ( 4 )
Lotus Ford 49 (1968)
Em 1966 dá-se a terceira grande mudança de regras na Fórmula Um, que originará o mais longo período de estabilidade de sempre (19 anos até 1985); o limite das cilindradas sobe para 3 litros (1,5 com compressor) e o peso mínimo para 500 Kg.
Na competição automóvel há três factores chave (não humanos):
- Maneabilidade (centro de gravidade das massas)
- Potencia (de aceleração e travagem)
- Aderência ao solo (transmissão da potencia)
Resolvido o essencial da distribuição de massas com a arquitectura do motor central, começa de novo a aumentar a potência e ganha importancia o problema da sua transmissão ao solo.
As asas sobre pilares (ailerons) – novamente invenção de Chapman e da Lotus – deram então início à era da aerodinâmica na F1. Funcionavam como uma asa de avião invertida, cuja depressão empurrava o carro para baixo (down force), aumentando a aderência ao solo e permitindo curvar muito mais rápido.
Na primeira versão, eram demasiado frágeis, quebrando-se frequentemente, e originando inúmeros acidentes graves. As asas elevadas foram então proibidas, mas a utilização de apêndices aerodinâmicos permaneceu.
O Lotus 49 teve uma outra característica revolucionária, introduzida por Chapman um ano antes das asas. O Cosworth DFV (que se tornou lendário) foi o primeiro motor a ser usado como parte integrante do chassis, criando um carro ainda mais rígido e consequentemente mais estável.
O motor V8 Ford Cosworth DFV estabeleceu um novo padrão de fiabilidade, flexibilidade e “performance”, vencendo 155 Grands Prix entre 1967 e 1983.
(fonte BBC Motorsport )
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