29.4.05
Opinião
Os meus livros da 4ª classe, não foram marcados pela castrante ditatura de direita, do Dr. Salazar. Pertenço à chamada geração rasca, que nasceu e cresceu da e com a Revolução.
Para mim, talvez por ser obstinadamente de esquerda, a direita e os seus ideais são-me estranhos. Admito que se trata de uma falta de abertura de espiríto da minha parte, até porque as direitas, não são todas iguais.
O 25 de Abril, representou para a sociedade portuguesa o fim de enormes desigualdades sociais, que permitiu conferir benefícios imediatos à grande maioria da população e alargou o consumo de massa, bem como a base de reprodução da economia. Ou seja, criaram-se um conjunto de dispositivos que configuram o Welfare State.
Mais importante, garantiu a liberdade.
A partir desse dia, todos os portugueses abriram as janelas e respiraram.
Para mim, esquerda está associada a Abril, embora pense que esta esquerda tenha vindo progressivamente, a perder a memória do período revolucionário e dos seus ideais.
Etiquetas: castor
Comments:
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Tenho para mim que rasca é a causa e não a consequência e, portanto, não acho que a tua geração seja rasca, alguém vos construiu e, vá-se lá a saber porquê..., chama rasca ao output. Um beijo, IO.
Viva a esquerda e tudo o que ela representa de mais "culto" e tudo o que trouxe e tudo o que prometeu e que nos compete cumprir. Nada resistirá à Luz.Boa?
Qual luz?
A do dia, a da razão ou a da lâmpada que foi iluminando os oportunistas desde então ?!!
Deixando ficar p/ tras as grandes máximas abrilescas...o pão, o trabalho, a habitação..., nunca o país esteve tão carente de reflectir s/ esses "refrões" q pareciam já ultrapassados e a cheirar a môfo!
E não são os discursos "bloquistas" regados com
champanhe q resolvem este essencial...
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A do dia, a da razão ou a da lâmpada que foi iluminando os oportunistas desde então ?!!
Deixando ficar p/ tras as grandes máximas abrilescas...o pão, o trabalho, a habitação..., nunca o país esteve tão carente de reflectir s/ esses "refrões" q pareciam já ultrapassados e a cheirar a môfo!
E não são os discursos "bloquistas" regados com
champanhe q resolvem este essencial...
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