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La force des choses
24.11.10
 
Irlanda
A Irlanda não construiu pesadas infra-estruturas com os fundos comunitários, daquelas que endividam as gerações futuras, como aconteceu com as parcerias público-privadas (PPP) em Portugal. A Irlanda não enganou as instituições da União com estatísticas falsas, para contornar a dura disciplina do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), que é a bíblia da Zona Euro, como ocorreu com o anterior governo grego. Não consta que exista uma tradição de corrupção na administração pública nem que o mercado de trabalho seja "rígido", num país que se orgulhava da "flexibilidade" da sua legislação laboral.
É caso para perguntar quais serão os sermões que o FMI e o furtivo Fundo Europeu de Estabilização Financeira irão pregar ao antigo tigre celta? Todas as receitas neoliberais estão em prática já há muito, em Dublin. Não há país mais aberto ao investimento externo do que a Irlanda. O problema irlandês resume-se à brutal bancarrota de um sistema bancário totalmente permeável ao exterior, e por isso contaminado com os produtos tóxicos do “subprime” norte-americano.
A Irlanda vai ser resgatada para salvar os credores internacionais, para evitar os riscos de "contágio sistémico". A tragédia da Irlanda é que aqueles que estão no lugar de dar as lições são os que as deveriam receber. O povo irlandês vai pagar a irresponsabilidade política dos que aboliram todas as regulações prudenciais, e a ganância de uma minoria inimputável para quem a desmesura é o único limite. (Viriato Soromenho Marques in DN 24-11-10)

Não acompanho certos pormenores da exposição. Não aceito a demonização do “Capitalismo” como fonte do mal (ainda por cima sem se sustentar alternativa). Ao próprio termo, desconsidero-o, na minha pequena opinião apenas existe a Economia, como forma de gestão de recursos, que são sempre escassos, com maior ou menor intervenção do Estado. O resto, são preconceitos. Não aceito o termo “neoliberal”, com água no bico, pois o Liberalismo, neste caso económico, nada tem de "neo", data da crítica ao Mercantilismo do séc. XVI. Leia-se menos Marx (se é que o leram) e mais Hayek. Também não compro essa mentira vendida pelos governos, de que o Estado é capaz de resolver todos os problemas humanos. Não é! Na verdade, penso que a causa das crises económicas, como a do “subprime”, reside muito mais nas formas desonestas de ganhar dinheiro (os magos das finanças), do que na aspiração legítima da livre iniciativa, a única capaz de criar riqueza, que se possa redistribuir.
Mas isto são pormenores, dentro do contexto de crise. No essencial, acompanho a exposição do Prof. Soromenho Marques quanto à Irlanda. O único pecado deles, ao contrário de outros, não foi um governo liberal, foi um sector financeiro, privado, que insensatamente investiu tudo na grande falácia do “subprime”. De facto, pode perguntar-se aos gurus da economia: e agora, que mais?

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