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La force des choses
7.1.10
 
Do casamento homosexo
Por estar farto da polémica, mas também porque vejo a coisa distorcida, apetece-me sair-me com esta.
Em primeiro lugar e em nome da igualdade constitucional considero cada qual com direito à escolha do parceiro que lhe aprouver, ponto.
Em segundo lugar, como já em tempos
escrevi, considero o casamento civil um mimetismo do casamento cristão. Discordando, referia o meu amigo JPT, que o casamento é uma instituição universal. Sim, mas repito, os moldes em que o praticamos no Ocidente deriva directamente do casamento cristão. E a diferença maior que o "casamento civil" introduziu foi a possibilidade de divórcio, nada mais. Apesar disso, nos anos sessenta do século XX, a moda passava juntar trapinhos sem casamento, portanto, sem obrigações. O que faz sorrir vendo a confusão bipolar que o Bloco de Esquerda assume: o imperativo de casar, acompanhado pelo facilitismo em descasar.
Em terceiro lugar, aquilo que me parece importante numa união instituída, entre dois seres humanos que a decidem, para lá da obrigação de assistencia mutua, é a garantia quanto aos bens comuns com o seu usufruto; uma questão básicamente de propriedade, eventualmente acompanhada de uma outra de fiscalidade (o que contraria o facilitismo pretendido pelo BE com o divórcio). Seria perfeitamente possível a legalização de tal acasalamento sem lhe chamar “casamento”. Mas uma vez que insistem (e já que nunca se tratou de “casar pela igreja”, mas de mimética) porque não casarem-se civilmente perante o Estado? É apenas uma consequência da Constituição portuguesa, que em nada briga com o casamento religioso (senão, também não haveria divórcios).

Mas isto, para dizer, em quarto e último lugar, o que me perturba é a ideia de excluir a adopção de crianças, aos homossexuais. Aqui sim, vejo uma discriminação inaceitável, não na treta do casamento…
Pois, melhor seria regular a adopção em Portugal, de modo a que fosse rápida (demora anos) e exigentemente selectiva. E a selectividade nada tem a ver com a opção sexual, mas com capacidade material, equilíbrio afectivo e com a justificação particular de cada caso.

Não me lixem mais… eu, se fosse homossexual estava-me nas tintas para casar, mas exigia certamente o direito de adoptar uma criança, muito mais importante do que esta treta, inventada pelo governo Sócrates, para criar clivagens artificiais e distractivas.

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