<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d11538882\x26blogName\x3dLa+force+des+choses\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://scriptoriumciberico.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://scriptoriumciberico.blogspot.com/\x26vt\x3d-2350520270513378043', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
La force des choses
29.5.08
 
Pedreiros

A Maçonaria sofreu uma reviravolta na sua História que a mudou profundamente. Esse fora o momento em que uma corporação que se haveria de desvincular do trabalho efectivo, operativo, da profissão propriamente dita, para passar a ser meramente especulativa, uma sombra de si mesma. Deixou de fazer o trabalho para o qual havia sido criada para passar o tempo a falar sobre o trabalho que deveriam estar a fazer. Isto aconteceu porque, a determinada altura, a Maçonaria (não a que se conhece hoje, feita de políticos e empresários de avental, mas a operativa) se tornou uma escola de Filosofia que encerrava segredos cobiçados. A fama dos mestres pedreiros, dos arquitectos, fez com que certos aristocratas (sem a categoria de um servente) desejassem ser iniciados nos mistérios da construção. Mas nunca quiseram estragar as unhas, e a Maçonaria foi-se tornando cada vez mais simbólica, cada vez mais cerimoniosa. Foram-lhe ajuntados graus (inicialmente existiam apenas três, mas hoje existem ritos com mais de cem). Os mesmos aristocratas que não gostavam de trabalhar a pedra dura gostavam de títulos. Foram criados nomes pomposos como Grande Eleito Cavaleiro Kadosch, e outros que tais. E em atenção a esses senhores fizeram-se umas trolhas (mais pequenas, mais leves) e outro material de pedreiro para serem usados no ritual, mas apenas simbolicamente. Hoje, um neófito quando é iniciado pega num malho e bate uma vez numa pedra que enfeita a entrada do Templo. Isso simboliza o trabalho na pedra bruta. Obviamente que, de trabalho, há muito pouco envolvido. Logo a seguir à fadigosa pancada de malho, o ritual afirma que o neófito já trabalhou a pedra bruta. Enfim, tem ali material para especulação, mas sem a experiência real de onde toda a especulação nasce e de onde vem toda a simbologia.

Afonso Cruz, A Carne de Deus, Bertrand 2008

Etiquetas: , ,


Comments:
A ler para aprender.
 
Enviar um comentário

<< Home

Powered by Blogger