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La force des choses
14.3.07
 
Teoria dos Jogos IV
Dos cinco arquétipos da simetria, os três seguintes - diferentemente do Herói e do Líder, onde os adversários cooperam, num caso para a guerra, noutro para se entenderem - o Dilema do Prisioneiro, o Chicken e o Deadlock, são de oposição mais radical entre as partes.

O Dilema do Prisioneiro define-se por: DC> CC> DD> CD
Essencialmente este modelo baseia-se numa famosa história de dois homens presos com pequenas quantidades de droga, mas que a policia sabe serem traficantes.
O dilema é assim:
Se ambos se denunciarem em separado apanham 25 anos de cadeia.
Se ambos ficarem calados saem em liberdade.
Mas se eu me calar e o outro me denunciar, levo 25 anos e o outro sai livre.

É uma estratégia de ameaças e promessas, mas procurarão sempre o entendimento, por medo de cair na guerra (DD); o melhor para ambos é a cooperação, mas isso obriga à comunicação (para se coordenarem) o que por sua vez implica confiança.
O problema aqui é que, se não se conseguirem entender no mal menor - afastam de todo a hipótese de ser dominados - podem cair na guerra que não desejam (a terceira prioridade DD).
Corresponde à estratégia dos tratados SALT (limitação das armas nucleares) e à doutrina MAD (destruição mútua garantida) entre a América e a Rússia durante a Guerra-fria.




O modelo Chicken (Galinha) define-se por: DC> CC> CD> DD
Este modelo tem origem nos jogos dos gangs de jovens americanos dos anos 50 e 60; dois adversários, cada um no seu carro dirigiam-se um contra o outro; o primeiro a desviar-se era designado por "chiken" e perdia.

Se ninguém conseguir dominar também procuram entender-se, como no Prisioneiro, mas aqui por falta de determinação; é uma estratégia de ameaças mútuas, lanço após lanço, mas cuja probabilidade é a cooperação, apesar do risco de choque ser sempre presente se ambos cometerem erros grosseiros.
Dependem da comunicação directa e imediata e já não da confiança mas antes da sugestão (bluff).
Foi neste modelo que se jogaram as crises principais da Guerra-fria; Berlim 1948 e Cuba 1962.

O que é extremamente perturbante, nestes dois últimos modelos (Prisioneiro e Chicken), é a forma como o interesse mútuo (cooperação) pode ser subvertido pelo racionalismo mecanico individualista; cada jogador deseja ardentemente a cooperação do adversário e contudo é permanentemente tentado a manter-se determinado e até a um ataque preventivo.



O Dead Lock (Beco sem saída) define-se por: DC> DD> CC> CD
Este modelo é o mais simples e perigoso (César, Napoleão e Hitler tinha carinho por ele); se não conseguir dominar vai logo para a guerra, o que a torna quase certa. Também foi o modelo com que George W. Bush lidou com Saddam Hussein, na fase final da ultima guerra do Golf, no fundo é a estratégia do ultimato.



O Dilema do Prisioneiro é o centro em torno do qual gravitam os dois últimos modelos, que dele são derivados; o Chicken altera a prioridade da guerra, que coloca em ultimo lugar; o Dead Lock altera também a prioridade da guerra, mas para segunda opção, desprezando completamente a cooperação.
O problema em todos os modelos é sempre o DD (Guerra);
A saída é sempre CC (Cooperação) como John Nash provou (Nash equilibrium), mas ela tem como condições a comunicação e a confiança.



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