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La force des choses
20.3.07
 
Sobre a vergonha

A separação entre esquerda e direita já práticamente não tem sentido neste mundo, excepção feita para a Europa, onde nasceu.
Mas mesmo aí, a distinção é falseada porque há esquerdas com programas de direita e mais do que isso, há direitas com comportamentos das esquerdas do PREC.

Ao contrário da direita espanhola, forte porque que controlou o processo de transição democrática, a direita portuguesa ficou sempre frágil após a revolução de Abril.
Tudo o que vinha do marcelismo, juntou-se à ruralidade interior no PPD.
O CDS nunca passou de um partido sem público, um partido de "senhoritos" como uma vez lhe chamou Pacheco Pereira.
A democracia cristã só durou um instante até se perceber que não era tão diferente da social-democracia.
Também a social-democracia do PSD não passou de uma suave ilusão para designarr a trapalhada que era, e é, um partido com herança sociológica (o marcelismo) mas sem ideologia;

Falta dimensão à direita portuguesa (ao contrário da espanhola, repito) e é por isso que tudo se decide na zona cinzenta, ao centro;
é por isso que se vê um Sócrates a mostrar ao PSD, o que Durão devia ter feito e não foi capaz.
O PS não é de esquerda, nem precisa, porque não existe direita que se veja.

É esse protagonismo em falta na direita, que Paulo Portas perseguiu sempre, mas na pior forma, na do Populismo carismático.
Nisso Maria José Nogueira Pinto está com razão, se alguém quiser um exemplo do que é o assalto ao poder pela demagogia, é olhar para aquele desgraçado partido (que uma vez foi o meu).

Portas é mortal para qualquer domínio político, movimento, partido ou governo, onde se instale.
Aquilo que todos podem ver no triste CDS de hoje, é o que se passará em qualquer lado onde Paulo Portas e os seus cães de fila se instalem: a mais pura demagogia em estilo PREC.

Os extremos tocam-se sempre.

Estes liberais portugueses, com chefes que vão de Portas até Borges, passando por Santana, fundam-se muito, muito no gosto pela independência: da Igreja, do Estado, perante o próximo… mas aí pára a coisa!
Para dominar, a lei já não serve para nada, só conta a sedução directa das maiorias, o atropelo das minorias, e depois… o canto “que há-de levar-te á vitória” (e como a memória é curta Dr. Paulo Portas) com uma única direcção, a ambição pessoal.
Os “liberais” portugueses metem no mesmo saco o individualismo protestante e a herança messiânica do Sebastião.
E é aí que se tornam perigosos, porque na nossa terra é por esse lado que muita gente gosta de se encantar.

Sinto vergonha pelo património histórico do partido.
Sinto vergonha pelas pessoas íntegras que já teve, como Amaro da Costa, Freitas do Amaral, Adriano Moreira…
Sinto vergonha pelas pessoas íntegras que ainda tem, como Maria José Nogueira Pinto e Ribeiro e Castro.
Mas... cada um tem o que merece.

Comments:
Disculpa CBS, uma perguntinha simples:
O Luis Januário do Blog "A Natureza do Mal" è a mesma pessoa, com o pseudônimo Nuno Júdice, o poeta?. È, tambèm, a mesma pessoa que o Andrè Bonirre?

tenho uma confussão por causa de un gajo que frequenta o Blog do Luis
 
Luis (enrique)

ao que me é dado saber, nesta ponta da velha Europa, coexistem essas três pessoas bme distintas e não todas numa só como na Trindade
:)
existe o Luis (Januário)
existe o André (Bonirre)
existe o Nuno (Júdice)

pensavas que eram heterónimos?
tenho fé que são os três tão distintos como tu e eu...mas nisto do Éter a fé oscila muito, lá isso oscila.

Abraço ;)
 
Luis Enrique
encontras o Júdice de A a Z, aqui:
http://www.aaz-nj.blogspot.com/
 
Sim, conheço o trabalho do Nuno Júdice. mas è q alguèm q està entrando no Blog do luis anda dizendo que são a mesma pessoa, ou seja, Luis januàrio = Nuno Jùdice = andrè Bonirre. Tinha essa confussão, mas não natural minha, provocada por um comentarista do Blog do Luis, percebes?.

Obrigada pela aclaração
 
somos um país sem direita nem esquerda porque todos temos un jeronimo de sousa, um santana e um portas dentro de nós...
 
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