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La force des choses
4.3.07
 
A Náusea
Do terraço, avistava-se inteiramente, como já Funje com Pão tinha dito a Pedro Sanga, a Avenida Marginal, em toda a sua majestade, e, à frente, a Ilha de Luanda (…) Pedro Sanga teve a estranha sensação de que já tinha estado naquele lugar ou, então, que já tinha passado por uma experiência semelhante.


Mas de repente, e antes que pudesse esclarecer essa dúvida, sentiu asco.

Apenas teve tempo de correr e agarrar-se a um dos parapeitos do terraço, começando a vomitar sem parar, cada vez mais agoniado.
João Melo, Os filhos da Pátria, Luanda Nzila 2001

Comments:
Engraçado...
Quando li "A Náusea" foi no Sartre que pensei... claro! direcção fácil e imediata do pensamento. Especialmente depois das andanças pelas verdades da mentira ou as mentiras na verdade! :)

Mas, afinal, é texto de João Melo e é um bocado da luz de África aqui, não é?!... (aqui, refiro-me às palavras, curiosamente nem tanto à imagem que, em boa verdade, quase nem "li")
Não conheço este "Os filhos da Pátria"... mas tudo que fui sabendo vindo deste autor tem o poder de me agarrar e, sendo que até ando às voltas com África e as suas histórias de hoje, no trabalho, bem me fica o desejo de saltar a essa África e a esses filhos de uma Pátria (esta e Essa) sempre complicada. Antes e agora. Para sempre, talvez...
 
Aquilo é a baía de Luanda
Os filhos da Pátria é um livro do João Melo
e nesta terra dura e bela, existe uma náusea profunda... existe sim.
Diferente do Sarte, mais tipo... Roque Santeiro... sei lá :)
 
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