23.3.07
Dos esqueletos
"A gente que se dedica ao amável exercício de “assassinar” Paulo Portas com certeza que já se esqueceu do seu próprio armário de esqueletos"
VPV Publico 23 Março 2007
Pois esta manhã, na leitura habitual, fiquei penalizado.
Pois faz pouco tempo zurzi o doutor PP… e então não é que, o certeiro o doutor VPV, com enorme nitidez me mostra que “há por aí um ódio cego e estúpido” que só eleva o génio inato... do doutor PP.
Afinal “a partir de O Independente (o doutor PP) nunca deixou de ser objecto da longa e rancorosa inveja portuguesa”
O Indy não teve o sucesso que teve, por se apoiar em títulos bombásticos, capas geniais, no espectáculo brilhantemente demagógico.
O Indy não teve o sucesso que teve, dizendo aos ouvidos das leves gentes (rancorosas?) o que estas queriam ouvir.
O Indy não teve o sucesso que teve, por se apoiar em títulos bombásticos, capas geniais, no espectáculo brilhantemente demagógico.
O Indy não teve o sucesso que teve, dizendo aos ouvidos das leves gentes (rancorosas?) o que estas queriam ouvir.
O Indy não teve o sucesso que teve por "assassinar" pessoas a partir de investigações ligeiras, conclusões simplistas e condenações prematuras.
Assim de repente, estou-me só a lembrar de Miguel Cadilhe e de Leonor Beleza.
Assim de repente, estou-me só a lembrar de Miguel Cadilhe e de Leonor Beleza.
É de invejosos deste tipo que falamos doutor VPV?
O doutor P.P. “tirou o CDS de uma quase irremediável miséria”, “levou-o ao poder” e “foi um óptimo ministro da defesa”.
Mas então porque saiu? alguém o empurrou?
Não saiu pelo seu próprio pé?
Não saiu por não ter conseguido 10% dos votos nem impedir a maioria socialista?
E não deixou o partido numa miséria e ressaca sem líder?
Não deixou também o terreno minado com a bancada parlamentar escolhida a dedo?
Não ficou fora e dentro, na sombra, com uma legião de indefectíveis a fazerem a vida negra ao desgraçado eleito para atravessar o purgatório, até o carisma ressuscitar outra vez?
Mas então porque saiu? alguém o empurrou?
Não saiu pelo seu próprio pé?
Não saiu por não ter conseguido 10% dos votos nem impedir a maioria socialista?
E não deixou o partido numa miséria e ressaca sem líder?
Não deixou também o terreno minado com a bancada parlamentar escolhida a dedo?
Não ficou fora e dentro, na sombra, com uma legião de indefectíveis a fazerem a vida negra ao desgraçado eleito para atravessar o purgatório, até o carisma ressuscitar outra vez?
O doutor P.P. não perpetra “golpadas” mas “actos legítimos” e não existem “cães de fila” no Conselho Nacional do CDS (só rancores portugueses na populaça em geral)
Desculpe, mas não foi no seu consulado que se retiraram retratos das paredes?
E no Conselho Nacional não entrou um requerimento legítimo de Leiria para a realização de um Congresso extraordinário?
Então e no Conselho Nacional não houve violências verbais? físicas? empurrões? insultos?
Foi a doutora Maria José, não foi?
Desculpe, mas não foi no seu consulado que se retiraram retratos das paredes?
E no Conselho Nacional não entrou um requerimento legítimo de Leiria para a realização de um Congresso extraordinário?
Então e no Conselho Nacional não houve violências verbais? físicas? empurrões? insultos?
Foi a doutora Maria José, não foi?
O doutor P.P. “perturba o arranjo (político) estabelecido” não convindo a Sócrates nem a Mendes.
Pensava eu mal, que o P.S. beneficiava com a divisão à direita.
Afinal é penalizado com a redução dos mais de 20% do PSD, pelo protagonismo dos menos de 10% do CDS?
Pois é... penalizo-me... peço imensa desculpa, não vi bem.
Só teimosamente me ficam duas dúvidas no confuso espírito:
Só teimosamente me ficam duas dúvidas no confuso espírito:
- porque é que o doutor VPV acha que o doutor PP é bom e o seu ex-parceiro de governo, o doutor SL não presta?
- porque é que o doutor P.P. sempre em regressos, não há-de fazer também parte do armário dos esqueletos?
Não havia até um que se chamava... o esqueleto vaidoso?