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La force des choses
5.2.07
 
Homo homini lupus
Ao meu lado, alguém que viu o inferno, me diz: O homem lobo do homem, vês a falta que faz o Leviathan. Compreendes agora, como o mais simples é morrer e o pior é a forma como se morre.

Como o Hotel Rwanda (o genocídio dos Tutsis pelos Hutus), Blood Diamonds (com a guerra civil na Serra Leoa em fundo) impressiona.
A animalidade das frentes revolucionárias na Àfrica dos anos 90, os negócios, o dos diamantes (a De Beers é invocada com outro nome) que serviu também a UNITA, a hipocrisia do Norte “civilizado” fingindo que não vê, enquanto aproveita. Um bom filme ainda assim, longe, ainda bem longe da realidade… mas é bom que vejam.
Emocionou-me. Deviam passá-lo nas aulas de Ciência Política e R.I. para que algum realismo corrija o idealismo, por exemplo das operações ONU de “peace keeping”.
Boas intenções, mas mal operacionalizadas e mal fundamentadas em ideias escandinavas, de quem não tinha experiência de combate - chegaram a falar em baixas zero, e a mandar soldados quase desarmados, com ordens de não responder aos ataques – essas operações deram essencialmente dois frutos, soldados mortos e manutenção não da Paz mas da selvajaria.
Apesar disso, hoje está-se melhor em África (em Angola por exemplo); não está lá a Democracia, mas está o
Leviatã e isso ainda é o principal, por enquanto. Pelo menos para quem está farto da morte, da guerra e precisa de viver e comer em Paz.
A segurança é a base da política, só depois vem o resto.


P.S.: por acaso nesta conversa toda nem me lembrei daquilo que mais me marcou no filme, apesar de ser esse o sentido da imagem; as crianças-soldado, inocentes roubados à infancia, drogados e treinados para matar como se faz aos cães, transformados em autómatos perigosíssimos.
Um brutal crime de guerra.

Comments:
Cá estou...
Vi este post no dia em que chegou. Não tive coragem de lhe mexer e fiquei a moer-me por dentro por ainda não ter escrito nada na rede que me trouxesse de volta depois deste filme.
Conheci alguns meninos destes, em 2003. Tenho fotografias deles e tenho a imagem deles guardadinha dentro do mais secreto que sei guardar, como foi preciso fazer na altura, de modo que ninguém as visse: podia ser perigoso para eles! por muito que o tempo já tivesse passado. E, sim, naquele ano já alguns anos tinham ficado entre quem tinham sido obrigados a ser e quem estavam a querer reconstruir-se ali.
Foi Londres e era o projecto Phakama, do LIFT - London International Festival of Theatre... chega-se até eles por aqui:
http://www.liftfest.org.uk/
e o projecto que acolhe estes meninos e meninas está aqui:
http://www.liftfest.org.uk/learning/project_phakama/
vale mesmo visitar... melhor: É fantástico estar lá com eles, fazer parte do grupo, pertencer a uma forma de reconstrução, de renovação, de superação...
São extraordinários!
...
O tempo acaba por passar MESMO! Li, ainda agora, o nome do Osman, publicado, claro, assumido, na rede, pronto a ser lido por todos em qualquer canto do mundo... Ele é o menino que vi no filme. Ele é um dos meninos cujas imagens tive de fazer sob promessa de não deixar fugir de mim! Agora estão já livres desse medo. Desse medo... quantos outros guardarão para sempre? E onde vão encontrar força para voltar à vida? E onde se funda a vontade imensa de ser maior e ser melhor?

... bem, falo sempre muitíssimo e há demasiado tempo não me deixava a navegar pelo Phakama ou pelas ideias d'a vida valer mesmo todos os suspiros. :) O filme é terrível, sim. O que mais me impressionou, claro, foi a história das crianças-soldado, claro! Mas foi tudo. Sou mesmo "gestaltica" (isso, como os princípios da teoria da forma!) apanho sempre a impressão das totalidades, ficam-me os espaços, os grandes planos, os olhos a encher o ecrã inteiro...
África atrai-me quase perigosamente. A narrativa rápida das imagens, o ar que se prende no peito e nos obriga a sentir dor a formigar por todo o lado, a esperança no meio de tanta desesperança. A persistência. A vontade. O desejo. O... acreditar?
Sei lá... quando saí do filme vinha com a certeza de ainda haver tempo e ser possível mexer as partículas mais pequeninas que dão origem à grande viragem... só é preciso descobri-las! encontrar os instantes em que se soltam e agarrar na oportunidade de fazer a nossa parte...
digo eu, sei lá... que tenho acreditado tão pouco e feito tão quase nada...

Obrigada pela recomendação, cbs! cumpri-a! mesmo antes de a receber, é bom poder dizer que a cumpri logo! :)
(é muito mais rápido um filme... os livros levam-me sempre mais tempo! até a encontrar!... as voltas que já me fez dar o Bergson!!!) ;)
 
:)*
obrigado pelas atenções, Maria
 
li este post depois de ter ouvido Fernando Nobre na 2, sobre este mesmo tema. e fiquei admirar a tua pontualidade com a "agenda do que interessa". abraço
 
também ouvi o Fernando Nobre :)
a pontualidade deveu-se apenas a ir ver o filme (o que ansiava, é verdade)

aconselho-o, com o Hotel Rwanda a todos os que se interessam por Africa.

folgo em ver-te por aqui
abraço
 
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